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Saber ouvir 1 - Psicóloga senta em praças públicas para ouvir histórias de amor

Carla Cavalcante realiza o projeto há dois anos, em Juazeiro do Norte,  na região do Cariri, onde vive. No meio de um dia qualquer, Carla Cavalcante senta em um lugarzinho de sombra da praça e muda a paisagem do lugar convidando ao inusitado. A psicóloga usa um banner com os dizeres “Escuto histórias de amor” para captar os corações que passam. A ideia não é atrair somente amantes apaixonados, mas qualquer pessoa disposta a desnudar o peito dividindo alguma experiência, das mais diversas possíveis, de amor. O projeto voluntário é inspirado no homônimo da artista Ana Teixeira, de São Paulo. Nas ruas da maior capital do país e também fora do Brasil ela se põe a fazer tricô enquanto ouve as histórias. Aqui, Carla realiza o projeto há dois anos, mas não tem dias certos ou períodos constantes para fazê-lo. Quando o tempo permite e o coração manda, ela se equipa com o banner e a capacidade da escuta e vai até uma praça ou espaço público de Juazeiro do Norte, cidade do Ceará onde mora, ou d

Edgar Morin: a urgência do pensamento complexo

Postado por  Netmundi.org - Filosofia na Rede  em  Filosofia Contemporânea A ciência e a educação ocidentais foram construídas sobre uma base analítica, que tende a dividir o conhecimento para compreender os fenômenos . A partir dessa perspectiva  mecanicista  formaram-se compartimentos isolados que, embora tenham afinidades, desenvolveram métodos diferentes que não se comunicam. As escolas e universidades divididas em séries, departamentos, cursos e disciplinas são um bom exemplo disso. O  pensamento complexo , por sua vez, é um paradigma que tenta mostrar o  “tecido comum”  que une todos os saberes.  O filósofo francês Edgar Morin é atualmente um dos maiores expoentes desse paradigma . Para Morin, esta divisão dos saberes chegou a tal ponto que a própria a ciência tornou-se incapaz de pensar cientificamente a si mesma, pois não consegue mais encontrar as conexões entre suas várias ramificações. A mesma coisa ocorre com a educação , que não consegue mais dar conta da crescente complex

Guia de atividade física para a população brasileira

  Com apoio da OPAS, Ministério da Saúde lança guia de atividade física para a população brasileira Cerca de 70 pesquisadores de educação física e da saúde da Universidade de Pelotas, do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) se uniram para elaborar Guia de Atividade Física para a População Brasileira.  No guia, constam recomendações sobre quantidade, intensidade e exemplos de atividades aeróbicas, de força e de equilíbrio, além de indicações para um estilo de vida ativo. O documento se baseou nas "Diretrizes da OMS para atividade física e comportamento sedentário: num piscar de olhos". A OPAS e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos, incluindo quem vive com doenças crônicas ou incapacidade, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes. Atividades físicas podem ajudar a prevenir e controlar doenças. Estima-s

Cuidados paliativos - a ciência e a arte da compaixão na área dos cuidados.

Porque quando não tem o que fazer (por causa da doença) tem muito o que fazer pela PESSOA e sua história de vida. Acreditamos na necessidade de reconhecer a morte como parte da vida, de parar de viver como se a morte não fosse nos tocar, ou aos nossos entes queridos. A morte é uma parte importante da vida e como o nascimento, "morrer", em qualquer idade, também deve ser preparado e cuidado. Comentário do Blog: A página Al final de la vida dedica seu espaço aos cuidados paliativos. Hoje, compartilho a entrevista com o Dr. Enric Benito que já mora aqui no Blog. O resultado desta moradia pode ser visto na publicação do dia setembro 06, 2020  sob o título  Cuidados paliativos - uma conversa atual . A conversa está em espannahol, mas com atenção é possivel entender. Assim como a conversa desta publicação.  Nesta postagem estão duas falas em moments distintos. Dr. Enric Benito, fala-nos da compaixão e coloca a ênfase primeiro na atenção para perceber que o outro sofre e, segund

A Velhice: estigmatizar ou celebrar?

  A velhice é uma doença? A idiotice de estigmatizar o que devemos celebrar Imaginar se a velhice é uma doença ou, pior ainda, assegurá-la parece no mínimo estúpido, a menos que o leitor seja ingênuo. por  DIEGO BERNARDINI Nas últimas semanas, o fato de a Organização Mundial da Saúde, com a entrada em vigor da nova Classificação Internacional de Doenças (CID 11) em 2018, validar o termo “velhice como doença”, o que para poucos a interpretação é o mesmo que dizer que a velhice é uma doença. Existem muitas pesquisas e posições filosóficas que sustentam o fato de que envelhecemos desde que fomos concebidos. Por isso, é relevante fazer algumas observações que permitam esclarecer algo do que está em jogo. A primeira coisa que é importante saber é que  a busca pela fonte da juventude existe praticamente desde a existência da humanidade  , desde a publicação da Epopéia de Gilgamesh por volta de 2.000 aC até os dias atuais. As formas mudam, as palavras mudam e o interesse por um

100 anos de Edgard Morin - comemorado pelo SESC São Paulo

  SESC IDEIAS - JORNADAS EDGAR MORIN: A VIDA EM TEMPOS DE INCERTEZAS E A CONSTRUÇÃO DO FUTURO Edgar Morin, pseudônimo de Edgar Nahoum, é um antropólogo, sociólogo e filósofo francês judeu de origem sefardita. Pesquisador emérito do CNRS. Formado em Direito, História e Geografia, realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia.  Wikipédia 8 de julho de 1921 (idade 100 anos) "A vida em tempos de incertezas e a construção do futuro" é uma atividade-tributo a Edgar Morin, que ocorrerá às vésperas de seus cem anos, a serem completados em 8 de julho deste ano. A pluralidade das reflexões dos participantes certamente abrirá vias de esperança para o ser, o viver, o conviver e contribuirá para a construção de uma política de civilização planetária que regenere o humanismo, principalmente em tempos pandêmicos que necessariamente requerem a ampliação da empatia, da benevolência e da ética. A abertura será de Edgar Morin e Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc SP. As duas

"A invisibilidade do envelheciemnto LGBTQIA+" e 'A luta por Direitos de uma profissional do sexo idosa'.

 O  Instituto de Pesquisas e Estudos da Terceira Idade (IPETI) mantém suas atividade online com persistente entusiasmo, A grade de palestras  é atualíssima. A palestra desta sexta-feira (11 de junho) chegou para fechar a semana com um tema urgente e sensível. Nossa convidada, Nanci Feijó, fundadora da Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo, da Parada da Diversidade e Educadora Social na prevenção de DSTs/AIDS, vem nos contar sobre 'A luta por Direitos de uma profissional do sexo idosa'. A Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 2002, que atua em defesa das prostitutas de Pernambuco.  Atualmente a  Coordenadora Geral da APPS é Vanderliza Rezende. A Associação está no Facebook. Não menos urgente foi o tema da palestra da sexta -feira 18 de junho Pessoas não heterossexuais convivem com o preconceito durante toda a vida. Quando chega a velhice, a carga aumenta com o idadismo ou ageísmo. A solidão e a invisibilidade