América Latina caminha para gerontocracia com nova convenção Discriminação, abandono familiar, falta de cuidados e de opções de trabalho e acesso adequado a serviços sociais marcam as condições dos maiores de 60 anos na América Latina e no Caribe. A essa realidade busca responder a Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos, aprovada em 15 de junho pelos Estados membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) e já assinada por Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica e Uruguai. “Nossos direitos são respeitados pela metade. Em algumas partes nos recebem com atenção, mas em outras ocorre exatamente o contrário, e falta educação e respeito com as pessoas da minha idade”, disse à IPS a mexicana Hilda Téllez, de 70 anos. Horas antes, no bairro de classe média de Villa Olímpica, onde vive Téllez, um taxista não deixou que entrasse em seu veículo depois de se negar a transportar sua cadeira de rodas. Ela lamentou a dupla discriminação que sofre, como idosa e co