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“Eu tenho Síndrome de Down" por Frank Stephens

“Eu tenho Síndrome de Down e não deveria precisar justificar a minha existência” Em avassalador discurso de 7 minutos, talentoso rapaz com a síndrome dá recado aos "progressistas" que querem eliminá-la matando gente O discurso de 7 minutos de  Frank Stephens  no Congresso dos Estados Unidos deu a volta ao mundo e pode ser um bom safanão na consciência endurecida dos autodenominados “progressistas” que consideram “um grande avanço” eliminar do mundo a  Síndrome de Down  mediante a  eliminação  das próprias pessoas com Síndrome de Down. Frank Stephens  é ator, escritor, porta-voz da Global Down Syndrome Foundation e membro da equipe administrativa da Special Olympics no Estado da Virgínia. Ele mesmo tem a síndrome – e uma vida com mais conquistas e realizações do que a média das pessoas sem a síndrome. Seu discurso começou bem direto: “Quero dizer que não sou cientista nem pesquisador. Mesmo assim, ninguém sabe mais da vida de uma pessoa com Síndrome de Down do que eu. Seja o q

Em Dia Mundial, ONU e UFRP destacam a população idosa

  Violência, abuso e negligência de pessoas na terceira idade foram colocados em foco durante crise global de saúde; entre 2019 e 2030, o número de cidadãos com 60 anos ou mais deve crescer 38%, passando de 1 bilhão para 1,4 bilhão.  As Nações Unidas marcam este 15 de junho o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa destacando o impacto da pandemia de Covid-19 sobre o grupo.   Em comunicado, a especialista independente no gozo de todos os direitos humanos das pessoas idosas*, Claudia Mahler, afirmou que a violência, o abuso e a negligência a esta faixa etária foram colocados em foco durante a pandemia.   Direitos humanos   - Ela lembrou relatos em diferentes partes do mundo que mostraram abandono, isolamento e falta de serviços adequados, incluindo serviços de saúde, sociais e jurídicos.  O confinamento social também elevou a violência de gênero e maiores riscos de violência, abuso e negligência. Apesar do alarme, o tema recebeu pouca atenção.  A especialista

Criança de hoje velho de amanhã - combate ao trabalho infantil

Livro – Reportagem ‘Meninos Malabares – Retratos do Trabalho Infantil No Brasil’  O VilaMundo é uma iniciativa do Instituto Acqua, em parceria com a Catraca Livre O livro- reportagem ‘Meninos Malabares – Retratos do Trabalho Infantil No Brasil’ será lançado nesta quarta-feira às 18h pela página do  Facebook da Editora Panda . A obra dos jornalistas Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano apresenta dez histórias reais que retratam a vida daqueles que não tiveram outra opção além do trabalho na infância. Obra traz relatos sobre trabalho infantil na praia, na feira, na lanchonete, no Carnaval, além da mendicância durante a crise causada pela pandemia de Covid-19, seguida de uma verdadeira pandemia da fome. Foto: Divulgação Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano. Crédito: Foto; Divulgação Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano. Nos faróis, nos cemitérios, nas lanchonetes e nas plantações encontramos crianças e jovens que tentam sobreviver ganhando seu próprio dinheiro, seja para garantir o ali

Queremos morrer velhos, mas não 'de velhice'

  Tratar velhice como doença é erro que alimenta utopia da juventude eterna Alexandre Kalache Médico gerontólogo, presidente do Centro Internacional de Longevidade no Brasil (ILC-BR)​ Carlos André Uehara Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Quando morre uma figura famosa, a causa de morte ganha proeminência. Foi assim quando Ronald Reagan e Margaret Thatcher morreram de  doença de Alzheimer ; Greta Garbo e Ingrid Bergman de  câncer da mama ;  George Bush  e Muhammad Ali de doença de Parkinson; e Rock Hudson e  Cazuza  de Aids. Há muitos outros exemplos. Ainda que de forma involuntária, eles serviram de alerta para doenças de importância até então pouco reconhecida e a humanidade lhes agradece postumamente. No último mês de abril,  faleceu o Duque de Edimburgo . Declaradamente, não de uma doença e sim de "velhice". Não importou que meses antes ele tivesse sido hospitalizado por problemas cardiovasculares: depois de morrer, ele ingressou no rol das mor

Velhice é doença? Parte 2

. Duas definições importantes ocorreram: Primeira foi a definição da hastag da campanha: #velhicenãoédoença Segunda: o próximo encontro está marcado para o dia  30 de junho de 2021 às 19h Continuação da discussão sobre a inclusão do CID MG2A, que considerará velhice como doença na 11. Classificação Internacional de Doenças (CID-11), a partir de 2022. Contaremos com a presença do Dr. José Ricardo Jauregui, Presidente da International Association of Gerontology and Geriatrics, além dos Drs. Alexandre Kalache e Carlos Uehara  

2018 - OMS divulga nova Classificação Internacional de Doenças (CID-11)

  Documento fornece linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações de saúde em nível global. Saiba o que muda na nova classificação A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em junho a nova Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11) após 10 anos de preparação. Pela primeira vez, a nova CID é totalmente eletrônica, tornando-a mais fácil de usar e menos propensa a erros, afirmou a OMS em seu site oficial.  A CID é uma das principais ferramentas epidemiológicas do cotidiano médico e a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo. O novo documento contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte – a CID-10 continha 14.400. Entre as novidades da publicação, estão a inclusão do transtorno dos jogos eletrônicos como um dos problemas de saúde mental, além de capítulos inéditos sobre medicina tradicional e saúde sexual. Sua principal função é monitorar a i

Velhice é doença? convite para a segunda Live

VELHICE É DOENÇA? Uma visão internacional Discutiremos o tema com Dr José Ricardo Jauregui, Presidente da International Association of Gerontology and Geriatrics 09/06 - 19h - ao vivo   YouTube e Facebook A nova edição de classificação Internacional de Doenças (CID 11), prevista para entrar em vigor 01/01/2022, a velhice é uma doença sob o código MG2A.  Anunciado há algum tempo, somente agora é que acordamos para as implicações desta decisão, transformar a velhice em uma doença.  A sigla CID é traduzida do original na língua inglesa ICD, que são as iniciais de International Classification of Diseases. Trata-se de uma tabela publicada pela Organização Mundial de Saúde ( OMS ) com o objetivo principal de padronização dos diagnósticos. A CID é utilizada na saúde por seguradoras cujos reembolsos dependem da codificação de doenças; gestores nacionais de programas; especialistas em coleta de dados; e outros profissionais que acompanham o progresso global e determinam a alocação de recursos n