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La pobreza espiritual de una sociedad que minimiza la muerte de sus ancianos

Nota: Por gentileza, use o tradutor caso seja necessário. En tiempos de pánico parece que todo vale con tal de exorcizar el miedo. Uno de los mantras que algunos gobiernos (desalmados) y medios de comunicación (desinformados) han repetido bajo diferentes fórmulas – algunas a nivel subliminal – para intentar calmar a la población cuando el virus aún no estaba muy difundido es:  ¡no os preocupéis, este coronavirus solo mata a los ancianos! Pero ese “solo” duele en el alma. Duele a quienes tienen ancianos a su lado y a quienes les queda un mínimo de sensibilidad. Porque la grandeza de una sociedad se mide por la manera en que trata a sus mayores. Y una sociedad que convierte a sus ancianos en piezas prescindibles ha perdido todos sus puntos cardinales. La sociedad que venera el cuerpo se condena a la decadencia del alma -  En las  culturas “primitivas”  las personas más ancianas gozaban de una consideración especial porque se les consideraba reservorios de una gran sabiduría y conocimien

Velhos, o peso do mundo

Texto belíssimo, do articulista Julio Maria, de “O Estado de São Paulo”, publicado dia 26/03/2020 VELHOS, O PESO DO MUNDO Ao ouvir que “só os mais velhos” estão sujeitos ao novo coronavírus e que a força jovem e criativa da parte dos vivos que interessa à humanidade deve voltar aos trabalhos agora para que o país não derreta, penso logo em como se sentem esses tais “mais velhos” aos quais o suspiro de alívio da frase se refere. Dizer que a doença “só mata velhos” é como dizer “tudo bem, só morre quem está com o pé na cova” ou “quem vai se abalar com a morte de alguém que já viveu tanto?” Não é verdade que o novo coronavírus tenha esse apetite exclusivo por pessoas com mais de 70 anos, como os leitos e os respiradores comprovam todos os dias, mas ainda que fosse, que a doença “só” levasse “esses velhos inúteis para o crescimento do país”, “essa categoria de gente que não faz a mínima falta em um processo eleitoral pelo simples motivo de que eles nem votam mais depois que completam 70 an

Coronavírus anuncia revolução no modo de vida que conhecemos

Domenico De Masi relata drama na Itália e diz que lógica neoliberal tem que mudar Resumo: Sociólogo italiano narra situação dramática em seu país e argumenta que as imposições em decorrência da pandemia, como o trabalho em casa, a solidariedade e o papel da esfera pública, demonstram que é possível e desejável mudar a lógica mercadista da economia e criar modos de viver mais racionais e proveitosos para o mundo contemporâneo. A Itália de onde escrevo, um dos países mais vivazes e alegres do mundo, é hoje  apenas um deserto . Cada um dos seus 60 milhões de habitantes acha que é imortal, que o vírus não o tocará, que irá matar não ele mas alguma outra pessoa. Porém, no silêncio do seu coração, cada um sabe que essa ilusão é pueril e que essa  pandemia misteriosa, abstrata e tangível  ao mesmo tempo, escolhe suas vítimas ao acaso, como numa roleta russa. Em algum tempo vamos saber se o vírus pode ser debelado ou se nos matará em massa, assim como fez no século passado a famosa gripe espan

O coronavirus, nós e o mundo

Como será o mundo depois do coronavírus, segundo Yuval Noah Harari Uma das personalidades intelectuais mais influentes dos últimos anos, o historiador israelense  Yuval Noah Harari , acaba de publicar no jornal inglês  Financial Times  uma exortação aos governos mais poderosos do planeta, com o objetivo de sacudir a cidadania: não são tempos para pensar em termos de nacionalismo, nem de vantagens de saúde monopolísticas, mas para agir mais globalmente do que nunca. E com responsabilidade. Porque “as decisões que os governos e os povos tomarem, nas próximas semanas, provavelmente moldarão o mundo que teremos nos próximos anos. Não apenas formatarão nossos sistemas de saúde, mas também nossa economia, política e cultura, devemos agir com rapidez e com decisão”, argumenta o autor de " Sapiens: de Animais a Deuses, Uma Breve História da Humanidade ". A reportagem é de  Matilde Sánchez , publicada por  Clarín - Revista   Ñ , 21-03-2020. A tradução é do  Cepat . Uma palavra sobre a

O coronavírus de hoje e o mundo de amanhã, segundo o filósofo Byung-Chul Han

Países asiáticos estão lidando melhor com essa crise do que o Ocidente. Enquanto lá se trabalha com dados e máscaras, aqui se chega tarde e fecham fronteiras Chineses, todos de máscara, fazem fila no ponto de ônibus em Pequim, em 20 de março. KEVIN FRAYER / GETTY IMAGES O coronavírus  está colocando nosso sistema à prova. Ao que parece a Ásia controla melhor a epidemia do que a Europa.  Em Hong Kong, Taiwan e Singapura há poucos infectados . Em Taiwan foram registrados 108 casos e 193 em Hong Kong. Na Alemanha, pelo contrário, após um período muito mais breve já existem 19.000 casos confirmados, e na Espanha 19.980 (dados de 20 de março). A Coreia do Sul já superou a pior fase, da mesma forma que o Japão. Até a China, o país de origem da pandemia, já está com ela bem controlada. Mas Taiwan e a Coreia não decretaram a proibição de sair de casa e as lojas e restaurantes não fecharam. Enquanto isso começou um êxodo de asiáticos que saem da Europa. Chineses e coreanos querem regressar aos

O coronavírus: a auto-defesa da própria Terra

A pandemia do coronavírus nos revela que o modo como habitamos a Casa Comum é nocivo à sua natureza. A lição que nos transmite soa: é imperioso reformatar nossa forma de viver sobre ela, enquanto planeta vivo. Ela nos está alertando que assim como estamos nos comportando não podemos continuar. Caso contrário a própria Terra irá se livrar de nós, seres excessivamente agressivos e  maléficos ao sistema-vida. Nesse momento, face ao fato de estarmos no meio da primeira guerra global, é importante conscientizar nossa relação para com ela e a responsabilidade que temos pelo destino comum Terra viva-Humanidade. Acompanhem-me neste raciocínio: o universo existe já há 13,7 bilhões de anos. A Terra há 4,4 bilhões. A vida há 3,8 bilhões. O ser humano há 7-8 milhões. Nós, o  homo sapiens/demens  atual há 100 mil anos. Todos somos formados com os mesmos elementos físico-químicos (cerca de 100) que se formaram, como numa fornalha, no interior das grandes estrelas vermelhas, por 2-3 bilhões de anos (

Solidários venceremos

A epidemia acaba, mas a solidariedade permanece e pode transformar o Brasil Esta geração de brasileiros começa a atravessar um período de temor e privações para o qual não foi preparada pela vivência nem pelo treino. Milhões de famílias estarão progressivamente confinadas em suas residências nas próximas semanas. Comentário do Blog: Tendo base este editorial que fala em solidariedade postarei a seguir artigos mais ou menos longos que seguramente fazem uma análise básica que nos orientará no presente ao pensarmos e optarmos por mudanças de valores. Serão, também, base de análises do processo histórico que hoje vivenciamos. Todos estão vinculados ao nosso processo de envelhecimento, a nossa vida, isto é, a vida de todos. Velho é cidadão de direitos e deveres. Os artigos estarão nesta ordem: Leonardo Boff, Yuval Noah Ararai, Byung-Chul Han e Domenico De Masi. Encerrando este grupo estará o artigo La pobreza espiritual de una sociedad que minimiza la muerte de sus ancianos. A liberdade de