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A matemática do Projeto de Vida

Convido a todos os meus leitores matemáticos, professores, executivos, mães e pais, médicos, e outros profissionais a iniciarem o esboço de sua equação. Sem ela não existe Projeto de Vida, e sem projeto nosso tempo de existência passa sem significado Albert Einstein, (1879-1955), foi um físico teórico alemão. Entre seus principais trabalhos desenvolveu a teoria da relatividade geral, ao lado da mecânica quântica um dos dois pilares da física moderna, foi laureado com o Prêmio Nobel de Física, aos 42 anos. Publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas. Suas grandes conquistas intelectuais e originalidade fizeram da palavra “Einstein” sinônimo de gênio. Em 1999 foi eleito por 100 físicos renomados o mais memorável físico de todos os tempos. No mesmo ano a revista  TIME , em uma compilação com as pessoas mais importantes e influentes, o classificou a pessoa do século XX. [1] Em 1879, ano em que nasceu a expectativa de vida média do alemão era

O Futuro do Envelhecimento

Até 2020, as pessoas com mais de 65 anos superarão as crianças menores de 5 anos. A humanidade enfrenta uma questão urgente em uma escala sem precedentes: como cuidamos de uma população que está envelhecendo e que não pode trabalhar e aproveitar as contribuições daqueles que podem? Comentário do Blog: A sociedade  é  multidiversa em  todos os aspectos. Portanto, podemos falar das multiplicidades de velhices. Aqui no Viva a Velhice já postei uma sequência de artigos focados no envelhecimento, mercado de trabalho e aposentadoria para uma outra categoria de idosos  americanos no que diz respeito, principalmente , ao desempenho profissional no envelhecer. Veja aqui no Blog em  A nova realidade da velhice na América – Parte 1, postado em  10/10/2017   Mas, o que chama a atenção é que a forma eleita, por ambos os grupos,  para manter-se ativo no mercado de trabalho é a mesma. Acompanhe. O mundo nunca abrigou tantas pessoas velhas e está ficando muito mais envelhecido. Até 2050, o número de p

A desigualdade afeta o envelhecimento de todos

Condições socioeconômicas, emprego e segurança financeira na velhice impactam um dos pilares do envelhecimento ativo: a segurança/proteção Ainda não falamos de um determinante muito importante para bem envelhecer: os fatores socioeconômicos. Incluem-se aqui as condições socioeconômicas da família e da comunidade, o emprego e as condições de trabalho e a segurança financeira na velhice. No conjunto, eles impactam — para o bem ou para o mal — em um dos pilares centrais do envelhecimento ativo: a segurança/proteção. Mas, inclua-se nessa lista também a desigualdade social: viver em uma sociedade mais desigual é ruim para todos, pois prejudica a qualidade de vida não apenas dos que mais sofrem por estar por baixo. Quanto mais ricos somos, maior a expectativa de vida. Quanto maior a desigualdade, mais baixos são os indicadores de saúde e bem-estar de todos, pobres e ricos Os dados não deixam dúvida quanto à essa relação. Veja a seguir o que mostram dois estudos, um na  Inglaterra , conduzido

Sedentários bem alimentados

A armadilha que impedirá aumentos expressivos na expectativa de vida Esperar as pessoas adoecerem para tratá-las em hospitais e unidades de pronto atendimento é política suicida. Não há saída: ou investimos na prevenção ou, cada vez mais, só os privilegiados terão acesso à medicina moderna. A vida do homem na Terra nunca foi um mar de rosas. Seis milhões de anos atrás, ao perceber que em cima das árvores não havia alimentos suficientes, nossos antepassados não encontraram alternativa senão enfrentar os perigos do bipedismo, nas savanas da África. Primatas com menos de um metro de altura, frágeis se comparados às feras carnívoras da vizinhança, os primeiros hominídeos foram obrigados a formar grupos para se defender, necessidade que forjaria o comportamento das gerações que chegaram até nós. Os primeiros bandos habitaram cavernas. Não fazia sentido construir moradias para abandoná-las quando a caça rareasse e as frutas e os tubérculos chegassem ao fim. Milhões de anos de nomadismo finca

Todos somos ou seremos vítimas do preconceito etário

Amamos os mais velhos e esperamos envelhecer, então por que esse interesse pessoal não se traduz em políticas públicas? Em instituições para cuidados a idosos é possível vê-los sentados em salas de cor neutra em frente a uma TV – que, na maioria das vezes, não é assistida. Uns estão dormindo, outros sedados e alguns cognitivamente debilitados. É difícil lembrar que eles já foram jovens, autônomos e independentes. Mas difícil mesmo é pensar que um dia você poderá estar no lugar deles. “A equipe de cuidadores não os chama pelos nomes”, diz um visitante de uma destas instituições. Talvez não seja por desrespeito, mas privar alguém de um nome é apenas um exemplo da desumanização inconsciente que ocorre frequentemente no tratamento aos idosos. Algumas pessoas tomam medidas extremas para evitar este cenário: ingressam na  Exit International  (organização sem fins lucrativos que defende a legalização da eutanásia voluntária e do suicídio assistido) ou se permitem terminar com suas vidas no mo

Quando as musas envelhecem

A grande atriz francesa, entrevistada por Rita Lee, fez 84 anos em setembro. Nunca fez plástica Brigitte Bardot: Aceito o que o tempo e a natureza me impõem Não contive o grito de alegria quando La Bardot topou me dar uma entrevista. Minha deusa-mor no panteão dos maiores ídolos do cinema, que hoje vive reclusa dedicando sua vida à causa animal, teve a delicadeza de me conceder uns minutos do seu tempo. Uma vez majestade, sempre majestade. Comentário do Blog: Fiz a opção de inserir dois momentos distintos em que Rita Lee demonstra sua admiração por Brigite Bardot em conversa com Guilherme Samora, editor de "Lágrimas de Combate" que destacam trechos do livro da Brigite e tecem  comentários a Respeito.  .  Como admiradora das duas posto a seguir Maria Ninguém - Gravada por Brigitte Bardot nos anos 60 e genialmente revisitada por Rita Lee em 1993. Duas mulheres belas, cheias de atitude, talento e defensoras dos direitos animais, que envelhecem com dignidade. Logo após ouvir Mari

Eu, em edição de domingo, no Jornal do Comércio

Da capacitação profissional ao 'zap', idosos aderem à revolução digital Percentual de pessoas da terceira idade que usam a internet no dia a dia mais do que dobrou entre 2012 e 2016 Quando o mercado de trabalho apontou que seu suposto “prazo de validade” havia chegado, Juraci Gutierres, 75 anos, não se rendeu à aceitação de que não tinha mais idade para o mundo moderno. Inconformada, buscou se reinventar: fez desde cursos de informática e redes sociais, até uma pós-graduação em Gerontologia (estudo do envelhecimento humano) que achou através de pesquisas na internet. Hoje, com o poder do conhecimento digital que adquiriu, leva a vida tocando um blog, o  Viva a Velhice , e se define como “ativista do envelhecimento”. Histórias como a de Juraci têm se tornado mais comuns do que se imagina. Com a tecnologia marcando presença em cada vez mais aspectos do dia a dia dos brasileiros, muitos idosos rejeitam rótulos de “ultrapassados” ou “atrasados” quando o assunto é internet e buscam