Andei de um lado para o outro sem acreditar. Repassei todas as mensagens dela, li e reli. Senti vontade de sair correndo em direção a Belo Horizonte para dizer à Angela Lago: “Obrigada por me ensinar que sonhos não morrem”. Prometo a você, Angela Lago, que vou continuar regando o canteiro de sonhos que você plantou. Continuação da Parte 1 da homenagem de Déa Januzzi para Angela Lago Intervalo – Levei tempos para conseguir a internet local, cara, de fibra ótica, até que a vida ficou novamente ligada à tecnologia e pude reencontrar Ângela Lago. Não é que ela havia também se mudado para a Serra do Cipó? Numa chácara de 5 mil metros quadrados, que ela reformou toda, outra vez. Estava enfrentando os mesmos problemas de conexão com outros mundos. Ligada às estações da vida, Angela Lago postava fotos de ipês, das tempestades da Serra do Epinhaço, violentas, exageradas, viscerais, mas sem os dramas urbanos que derrubam barracos, que encharcam vidas. Até que um dia, a postagem de que tinha ca