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Mostrando postagens com o rótulo valores

La pobreza espiritual de una sociedad que minimiza la muerte de sus ancianos

Nota: Por gentileza, use o tradutor caso seja necessário. En tiempos de pánico parece que todo vale con tal de exorcizar el miedo. Uno de los mantras que algunos gobiernos (desalmados) y medios de comunicación (desinformados) han repetido bajo diferentes fórmulas – algunas a nivel subliminal – para intentar calmar a la población cuando el virus aún no estaba muy difundido es:  ¡no os preocupéis, este coronavirus solo mata a los ancianos! Pero ese “solo” duele en el alma. Duele a quienes tienen ancianos a su lado y a quienes les queda un mínimo de sensibilidad. Porque la grandeza de una sociedad se mide por la manera en que trata a sus mayores. Y una sociedad que convierte a sus ancianos en piezas prescindibles ha perdido todos sus puntos cardinales. La sociedad que venera el cuerpo se condena a la decadencia del alma -  En las  culturas “primitivas”  las personas más ancianas gozaban de una consideración especial porque se les consideraba reservorios de una gran sabiduría y conocimien

Solidários venceremos

A epidemia acaba, mas a solidariedade permanece e pode transformar o Brasil Esta geração de brasileiros começa a atravessar um período de temor e privações para o qual não foi preparada pela vivência nem pelo treino. Milhões de famílias estarão progressivamente confinadas em suas residências nas próximas semanas. Comentário do Blog: Tendo base este editorial que fala em solidariedade postarei a seguir artigos mais ou menos longos que seguramente fazem uma análise básica que nos orientará no presente ao pensarmos e optarmos por mudanças de valores. Serão, também, base de análises do processo histórico que hoje vivenciamos. Todos estão vinculados ao nosso processo de envelhecimento, a nossa vida, isto é, a vida de todos. Velho é cidadão de direitos e deveres. Os artigos estarão nesta ordem: Leonardo Boff, Yuval Noah Ararai, Byung-Chul Han e Domenico De Masi. Encerrando este grupo estará o artigo La pobreza espiritual de una sociedad que minimiza la muerte de sus ancianos. A liberdade de

É hora de repensar a Velhice

Mais pessoas têm mais de 65 anos do que pessoas com menos de cinco anos: é hora de repensar a velhice Estamos vivendo mais e permanecendo mais saudáveis ​​do que em qualquer outro momento da história. O que realmente está atrasado é como nos sentimos sobre isso. Ilustração de Sam Bennett .  Como Goethe escreveu: “A idade nos pega de surpresa.” Na maior parte da história da humanidade, a expectativa média de vida global nunca excedeu 30 anos. Embora raramente pensemos nisso, as grandes figuras da história quase sempre morreram jovens: Cleópatra, aos 39 anos; Alexandre, o Grande, aos 32 anos; Jesus com 30 e poucos anos. As pessoas viviam o suficiente para produzir e proteger as crianças; até tempo suficiente para conquistar um trono, fundar um império ou criar uma religião global. Mas, mesmo na ausência de Asps, Ague ou Romanos, não há tempo suficiente para envelhecer. As coisas mudaram, pelo menos para aqueles de nós no rico oeste, na década de 1870. Entre 1870 e 1970, nossa expectativa

Tempo nas mãos! O que vem a ser a velhice?

O que vem a ser a velhice, suas representações na cultura, no tempo atual e qual impacto esse imaginário gera em nosso viver? Silmara Simmelink  (*) De quem é essa mão? Foi separando algumas fotos de uma oficina que realizo com grupos idosos que tive essa dúvida ao ver uma foto, mas algo me pareceu familiar, a cor do esmalte que costumo usar. Opa! Essa é a minha mão! Mas ela está com marcas. Estão enrugadas. Foi assim que tive contato com o meu processo de envelhecimento. A notícia que eu estou envelhecendo surge nesse momento e com ela diversas indagações. Agora não era o envelhecimento do outro, mas o meu. Nas leituras e nos trabalhos que desenvolvo com os grupos de idosos, ela estava lá e percebi nesse instante que a velhice não pode estar apartada de mim. Discutir bilateralmente faz parte da minha inclusão nesse processo. Foi aí que me dei conta que já estava acontecendo. Há diversos autores que citam que o envelhecimento começa desde a concepção do ser. Para Neri (2004), o envelhe

Velhos são os outros - sugestão de leitura

Comentário do Blog: A seguir a forma com que a editora Intríseca apresente o novo livro de Andrea Pachá a mim só cabe dizer que comprei, li, gostei e recomendo. Depois de quase vinte anos à frente de uma Vara de Família, cuidando de casos de divórcios, pensão, guarda e convivência familiar, a juíza  Andréa Pachá  se viu diante de um novo desafio: assumir uma Vara de Sucessões, onde lidaria com julgamentos de inventários, testamentos e curatelas. É a partir das experiências dessas audiências que Pachá desenvolve seu novo livro  Velhos são os outros . Conhecida também por  A vida não é justa  (2012) e  Segredo de Justiça  (2014), livros que deram origem à série  Segredos de Justiça , do  Fantástico,   Andréa Pachá  tem um talento singular para transformar vivências no tribunal em ficção. Em seu primeiro livro lançado pela Intrínseca, ela narra histórias delicadas, bem-humoradas e emocionantes sobre a velhice.  Velhos são os outros  chega às livrarias a partir de 1º de novembro. Leia um

Vai Malandra! Vai ser Velha e As pessoas mais velhas são cool

Dois olhares de una realidade através da música: um artigo com uma análise muito oportuna dos valores do corpo e um vídeo com uma visão alegre, otimista e também possível. Malandra ou Cool seja feliz! Comentário do Blog: por uma questão de estética visual parte do comentário  esta antes do principal.  Surpreendente foi encontrar um vídeo de Nice Nienke, Youtuber que assim se apresenta: "Kinda don't know what I am doing. Kinda like it. My name is Nienke, and I love to make videos! I make videos on YouTube for a big Brazilian audience, but ofcourse everyone is welcome!"  Pois bem, ela apresentava o vídeo da Anita  Vai malandra. Li o artigo, assisti o vídeo da Anita e também o canal da Youtuber Nice Nienke. Parece-me oportuno dizer que o " aprender a envelhecer" longe está de ser um processo simples e rápido. A sociedade e as manifestações "culturais modernas" nos transmitem essa mensagem. Mas... em frente, é possível conviver e escolher os caminhos a se

Una canción alegre con una historia triste

Este vídeo de New Order esconde una lección de vida No importa lo mal que esté todo, cuando se ama y hay cariño de por medio - sin importar la edad - las cosas dejan de verse tan mal. Cuando las arrugas se tornan en cumbres antigravitatorias, tu tiempo de reacción aumenta, la vitalidad se esfuma y poco a poco con el tiempo aquello que antes parecía maravilloso ya no tiene sentido, la vida se vuelve una maleta de piedras con las que es duro y exasperante cargar. Puedo asegurarlo: yo no colecciono ni la mitad de años en la mochila y a veces me gustaría que alguien me cortara la cabeza. Lo interesante es que ese sentimiento de pesadez, ese con el que seguramente alguna vez te has topado—aunque aún no llegues a los 60 años— a veces da un giro inesperado, y provoca que la vida se pinte de momentos brillantes dentro del caos. Algo así como el vídeo que New Order hizo para su canción “Tutti Frutti."  . Este video, que se desprende de un sencillo de su material,  Music Complete , muestra

O ano novo não existe

Fogos celebrando o que mesmo? A mudança nem sempre precisa ser pensada ou racionalizada, pode ser um simples dobrar de esquina na direção contrária. A cultura ocidental se baseia bastante na ideia evolutiva de que hoje somos melhores que ontem e amanhã seremos melhores que hoje. Logo, marcamos a semana de um jeito que soe progressiva e construímos narrativas internas em termos da jornada do herói : vida comum, desafio, recusa, aceite, luta final, vitória e retorno renovado para a vida comum. Isso leva as pessoas a se perceberem subindo uma rampa imaginária para uma condição mais sofisticada de si mesmas que o dia anterior. E, mesmo sem esforços ou trabalho pessoal extra, acreditam-se arrastadas por essa correnteza evolucionista. Essa atribuição do tempo como curador de mágoas e transformador de caráter é falha, ainda que muitos acreditem. A velhice resumiria o ícone da vida plena. Se isso é verdadeiro, porque vemos tantas pessoas idosas mimadas, deprimidas, lamentando a vida e sem nen

A mídia e a disseminação dos estereótipos negativos

Contribuição da mídia na disseminação dos estereótipos negativos Nos dias de hoje, os meios de comunicação estão presentes em tempo integral em nossas vidas, ditando regras, incitando reflexões e impondo estereótipos. Freud (1996, p. 25) já dizia, em 1930, que “os tabus inventados pela sociedade criam restrições que influenciam os homens a agirem e pensarem de determinado modo”. Logo, o tabu do idoso chato tende a direcionar os olhares para tal característica, gerando uma comunidade castradora, repulsiva e repleta de fantasias. Nos dias de hoje, os meios de comunicação estão presentes em tempo integral em nossas vidas, ditando regras, incitando reflexões e impondo estereótipos. Estes últimos permeiam fortemente nossas relações, influenciando, assim, o pensar da sociedade. 97,2% da população brasileira possuem televisão, e 50% acesso à internet (IBGE, 2013), logo, a mídia está presente na vida de quase toda a população brasileira, principalmente os canais de televisão aberta, contribuin

Palavras também envelhecem?

Que essas palavras mágicas permaneçam ... Tem palavras limpas como compaixão, generosidade, solidariedade. Tem palavras que cheiram como pão de queijo, café, doce de leite, perfume, flor, mato, erva-doce, manjericão, mirra. Comentário do Blog: Aprendi o caminho. dos textos da Déa Januzzi,. Uma forma poética e também real de dizer  muito. A fórmula para rechear de leve beleza o Viva a Velhice. Com a palavra Déa: Enquanto lia avidamente “A revolução dos Idosos”, de Frank Schirrmacher, uma dúvida acabou virando este texto. Será que as palavras também envelhecem? Ela acha que sim e se lembrou de uma palavra velha, que foi expulsa do vocabulário atual – progresso, que foi substituída por caos urbano. O crescimento das metrópoles hoje nada mais é do que caótico. O progresso ficou no passado, no fundo do dicionário. Assim como anágua, combinação, cueiro, galocha, unguento, colosso, vinil, radiola, toca-disco, rapariga, pederasta, guri, playboy, penteadeira, pueril. Tem palavras que ardem, com

Quem tem medo de envelhecer ?- Parte 4

Você sabia que o medo de envelhecer é uma patologia e chama-se Gerascofobia? Para que o envelhecimento ocorra de maneira saudável, precisamos nos organizar antecipadamente, permitindo que essa nova fase do ciclo da vida chegue, apropriadamente, de maneira confortável e segura. Esta preparação auxilia não apenas aos que já são idosos, mas também ampara os que estão em processo de envelhecimento. "A velhice um processo comum a todos, atingindo homens mulheres de uma forma inevitável, buscamos compreender quais as preocupações e danos que essa causa na população que está envelhecendo, visto que vivemos em uma sociedade que privilegia o jovem e cultua o corpo bonito, “sarado”, magro e em forma. Os indivíduos experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética, a qual está relacionada à ideologia narcisista social que vivemos atualmente, graças à influência da mídia. Quando essa preocupação com a imagem, com o corpo, com o ser jovem, bonito e fisicamente atraente é exagera

Cabelo branco sem vergonha, no duplo sentido

O cabelo branco, enfim, achou seu lugar ao sol. Antes prerrogativa de algumas avós mais seguras de si, agora fazem a cabeça de mulheres já aos 40 anos. Dos homens, também, Comentário do Blog:  Hoje é domingo e o tema é ameno. A autora do artigo o direcionou às mulheres  e tem um motivo: os homens, faz um bom tempo, descobriram o charme dos cabelos brancos. mesmo assim muitas dicas são para ambos, é só olhar as fotos que encabeçam o artigo e lembrar que assim como Antonio Fagundes, muitos outros homens fazem dos cabelos brancos a sua expressão de beleza. Ah! lembro que Miriam Goldenberg é antropóloga e tem livro indicado aqui no Viva a Velhice. A resistência ainda existe e é grande. Na linha de frente dos contra, estão aqueles que acham que os brancos envelhecem e passam uma sensação de desleixo. Mas há quem reconheça — e essa ala tem crescido! — que a tribo da cabeleira prateada denota um tipo de mulher e homens charmosos, donos de um estilo pessoal e que sabem assumir a passagem do t

O velho novo, estamos preparados?

Paulo Leminski perguntou  em um de seus poemas: ‘Que podia um velho fazer nos idos de 1916 a não ser pegar pneumonia, deixar todos os bens para seus filhos, e virar fotografia?’. Li isso, pensei, pensei, e um turbilhão de pensamentos veio à minha cabeça. Quanta mudança, em  pouco  menos de 90  anos!!! No Brasil, no século passado, os tais ‘velhos’ eram bem mais moços e a expectativa de vida beirava os 34/35 anos. E hoje??????  Em 2007, a expectativa de vida já havia saltado para 72 anos, em 2010 para 75 anos. É, as coisas mudaram….. A Medicina evoluiu, o foco para  alimentação se tornou mais presente, os valores sociais são mais ‘discutidos’, os comportamentos mudaram.  Em vez do sexagenário aposentado, há um velho novo nas ruas. Quem será ele?  Um individuo ativo, um ser humano experiente, sábio, um trabalhador produtivo , um bom conselheiro. Mas só isso? Não. São pessoas bem resolvidas, repletas de novos ideais, autônomas e independentes , que constroem novos vínculos sociais, afetiv

Chefe Zé, o escoteiro mais antigo do Brasil

Chefe Zé se despede às vésperas de completar 101 anos J osé dos Santos Marques, o Zé Lamparina, ou simplesmente Chefe Zé, o escoteiro mais antigo do Brasil, morreu no dia 9 de maio, às vésperas de completar 101 anos de idade. Era neto de escrava, uma verdadeira história viva de longevidade ativa do Brasil. E participativa. Comentário do Blog -  meus três filhos foram escoteiros do grupo Uniselva/UFMT em Cuiabá/MT. Meu carinho, respeito e orgulho por esse grupo e pelas amizades construídas em torno dessa atividade. Em 2015, por ocasião do aniversário de 100 anos do Chefe Zé - José dos Santos Marques, o Zé Lamparina -, o site Longevidade ADunicamp produziu um vídeo com uma entrevista na qual ele conta um pouco de sua história no escotismo e das coisas que viu no mundo durante a sua longa vida. Com destaque especial para os acontecimentos que acompanhou de perto na Revolução de 1932, na qual os escoteiros de Campinas participaram ativamente. Foram mais de 86 anos dedicados ao escotismo –