Da capacitação profissional ao 'zap', idosos aderem à revolução digital Percentual de pessoas da terceira idade que usam a internet no dia a dia mais do que dobrou entre 2012 e 2016 Quando o mercado de trabalho apontou que seu suposto “prazo de validade” havia chegado, Juraci Gutierres, 75 anos, não se rendeu à aceitação de que não tinha mais idade para o mundo moderno. Inconformada, buscou se reinventar: fez desde cursos de informática e redes sociais, até uma pós-graduação em Gerontologia (estudo do envelhecimento humano) que achou através de pesquisas na internet. Hoje, com o poder do conhecimento digital que adquiriu, leva a vida tocando um blog, o Viva a Velhice , e se define como “ativista do envelhecimento”. Histórias como a de Juraci têm se tornado mais comuns do que se imagina. Com a tecnologia marcando presença em cada vez mais aspectos do dia a dia dos brasileiros, muitos idosos rejeitam rótulos de “ultrapassados” ou “atrasados” quando o assunto é internet e buscam