O ato da primeira-ministra, do Reino Unido, de criar um Ministério da Solidão, foi uma resposta a algo ainda mais alarmante do que depressão, suicídio ou mortes por quedas: os britânicos estão “ficando para trás” na revolução da longevidade. Além de estarem morrendo sozinhos, estão morrendo mais cedo. A maior preocupação é que o Brasil corre a passos largos na direção da tragédia britânica. A notícia sobre a criação do Ministério da Solidão para acolher sobretudo idosos com depressão e vulneráveis ao suicídio ou mortes por quedas alarmou boa parte do mundo. Como um dos países mais ricos sofre com esses problemas? Os especialistas em saúde pública ou em envelhecimento ficaram menos surpresos com o surgimento da inusitada pasta. Isso porque em grande parte do globo, a notícia chegou pela metade, ou melhor, sem a sua pior dimensão. O ato da primeira-ministra Theresa May foi uma resposta a algo ainda mais alarmante: os britânicos estão “ficando para trás” na revolução da longevidade. Não