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Mostrando postagens com o rótulo música

Quando as musas envelhecem

A grande atriz francesa, entrevistada por Rita Lee, fez 84 anos em setembro. Nunca fez plástica Brigitte Bardot: Aceito o que o tempo e a natureza me impõem Não contive o grito de alegria quando La Bardot topou me dar uma entrevista. Minha deusa-mor no panteão dos maiores ídolos do cinema, que hoje vive reclusa dedicando sua vida à causa animal, teve a delicadeza de me conceder uns minutos do seu tempo. Uma vez majestade, sempre majestade. Comentário do Blog: Fiz a opção de inserir dois momentos distintos em que Rita Lee demonstra sua admiração por Brigite Bardot em conversa com Guilherme Samora, editor de "Lágrimas de Combate" que destacam trechos do livro da Brigite e tecem  comentários a Respeito.  .  Como admiradora das duas posto a seguir Maria Ninguém - Gravada por Brigitte Bardot nos anos 60 e genialmente revisitada por Rita Lee em 1993. Duas mulheres belas, cheias de atitude, talento e defensoras dos direitos animais, que envelhecem com dignidade. Logo após ouvir Mari

Velhice é música e poesia

A velhice, já sinto!  A velhice ganhou poesia e uma linda melodia na composição “Jacintho” de Gilberto Gil que aos 76 anos lança disco com canções inéditas e condizentes com seu momento atual. Gil nos diz que está pronto para viver a velhice. Comentário do Blog:   Ontem, dia 12/08 utilizei um dos versos da música OK,OK, OK,OK  do Giberto Gil para encerrar uma palestra/conversa como parte do Momento Gerontológico na Unicap - Universidade Católica de PE. Hoje, é com alegria que compartilho um artigo  com suave poesia do cotidiano e  a alegria de viver de Cristiane T. Pomeranz   Ultimamente é ela quem dá as cartas aqui em casa e eu tenho acatado com muito carinho a necessidade que ela tem de estar acompanhada. E se a velhice é uma construção de afetos, ela soube como ninguém envelhecer e conquistar meu coração que percebe, nos dias atuais, uma possibilidade de devolver, pelo menos um pouco de todo amor que ela sempre me entregou ao longo da sua vida. Faz 10 anos que trabalho com velhos. V

Agora eu vou ficar Bonita

Quando o Envelhecer é arte: O texto mistura sambas nacionais com poesias e depoimentos que tratam sobre as incertezas que andam lado a lado com esse tema. Comentário do Blog: A peça fica em cartaz em São Paulo até dia 1º de maio. Quem estiver por lá, ainda poderá assistir. Mas o meu alerta é para quando e peça estiver em cartaz  na minha, na tua, na nossa cidade  nos façamos presentes na plateia. Não se trata de uma montagem sobre pessoas velhas, mas sim sobre o processo de envelhecimento pelo qual as pessoas passam desde o momento em que nascem. “Agora eu Vou Ficar Bonita” é uma peça idealizada pela atriz Regina Braga em parceria com seu marido, o médico e escritor Drauzio Varella. O texto mistura sambas nacionais com poesias e depoimentos que tratam sobre as incertezas que andam lado a lado com esse tema. Quando Carlos Drummond escreve: “Sinto que o tempo abate sobre mim sua mão pesada”, Nelson Cavaquinho lamenta: “Sei que estou no último degrau da vida, meu amor”, Mario Quintana di

A música das gerações

Bom domingo, seja bem vindo! Poste aqui a música da sua geração, aquela que marcou você em alguns momentos da sua vida. Espero você para alegrar o dia Enquanto você está a caminho lembro que as gerações tem a seguinte classificação: Veteranos:  1922 a 1945 Boomers:    1945 a 1965 Gerção X    1965 a 1977 Geração Y  1977 a 2000 Como tenho um pezinho na geração Veteranos, posto esta bonita história. "Maria Bethânia" - Música composta em 1943 por encomenda para a peça musical "Senhora de Engenho", do autor pernambucano Mario Sette. Nelson Gonçalves em visita a Recife gostou tanto da música que fez questão de gravá-la já em 1944, com imenso sucesso. Foi tão grande o sucesso da música, que Maria Bethânia passou a ser nome da moda e de muitas meninas nascidas na época, como foi o caso da cantora baiana, irmã de Caetano Velloso, que teve seu nome sugerido pelo irmão. Nelson Gonçalves "Maria Bethânia" - 1943 Composição : Capiba.  Maria Bethânia [youtube]https://you

Sábado e a música da geração Boomers

Qual é a sua música? Você pode postar aqui. Comentário do Blog:   Lembro que é considerada "geração Boomers" os nascidos pós segunda guerra. Um dos maiores compositores brasileiros, o mineiro de Ubá Ary Evangelista Barroso (1903-1964) foi também uma figuraça. Locutor esportivo, animador de programa de calouros, egocêntrico, ranzinza profissional, ele era capaz de criticar até o próprio desempenho como cantor. A música de hoje é uma canção de protesto racial pioneira, composição de Ary Barroso lançada por 4 Ases e um Coringa. [youtube]https://youtu.be/lY6xNUcRsdw[/youtube] Terra Seca Ary Barroso (1943) (Trabalha, trabalha, nego)        (Trabalha, trabalha, nego) Nego tá molhado de suor          As mãos do nego tá que é calo só Ai, meu senhor                            Nego tá véio Não aguenta                                 Esta terra tão dura, tão seca, poeirenta (Trabalha, trabalha, nego)        (Trabalha, trabalha, nego) Nego pede licença prá parar     Nego não pode mais tr

Uma grande estrela

" Mesmo se eu morrer, não quero ninguém chorando, quero muito batuque, muito barulho, porque, se vocês fizerem silêncio, vou pensar que vocês estão dormindo e vou fazer como em casa, com minha esposa. Quando ela está dormindo, faço barulho para ela acordar. É a cigarra " Naná Vasconcelos Com um vida ativa dedicada a arte e a cultura Naná Vasconcelos, agora é mais uma estrela que brilha no céu. Dotado de uma curiosidade intensa, indo da música erudita do brasileiro Villa-Lobos ao roqueiro Jimi Hendrix, Naná aprendeu a tocar praticamente todos os instrumentos de percussão, embora nos anos 60 tenha se especializado no berimbau . " Naná Vasconcelos nos ensinou a ouvir o Brasil. Nos trouxe de volta um país profundo, refugiado em nossas memórias de infância. Toda a sua obra como artista está impregnada de referências que são parte essencial do nosso modo de ser e de sentir. Sua música é a música da voz, do corpo e dos inúmeros instrumentos que dominou com tanta perfeição. &quo

Vida interior, música e memória

"Alive Inside" ou Vida interior, música e memória - documentário O pesquisador Petr Janata, da Universidade da Califórnia, monitorou a atividade cerebral de um grupo de voluntários enquanto ouviam música e concluiu que a região do cérebro associada à música também está associada às memórias mais vívidas de uma pessoa. A área do cérebro parece servir de centro que liga música conhecida, memórias e emoções. O"Alive inside" tem o seguinte conteúdo:  Dan Cohen é o fundador da organização, sem fins lucrativos, Música e Memória. O grupo luta para provar que a música tem capacidade de combater a perda de memória, trazendo identidade para pessoas depressivas ou com problemas de esquecimento. Este documentário mostra experiências de vários americanos que testemunharam a diferença que a música faz. Com depoimentos de especialistas, o filme traz essa forte conexão entre música e alma, uma cura que atinge onde os medicamentos normais não conseguem chegar. Com a ajuda de um assi

Lab 60 e o Significado da Longevidade

Lab 60 - Um Encontro para Revolucionar o Significado da Longevidade 06,07 E 08 DE NOVEMBRO CINEMATECA BRASILEIRA / SÃO PAULO  Estamos vivendo a revolução da longevidade. Vivemos muito mais e o envelhecimento precisa ganhar um novo significado, que foca nos ganhos e potenciais das diversas fases da vida. A primeira edição aconteceu em 2014 e contou com +500 participantes em uma manhã inesquecível.  Em 2015, o encontro cresceu e aconteceu nos dias 6, 7 e 8 de novembro, das 8h às 22h, na Cinemateca Brasileira. Foram mais de 50 eventos gratuitos que inspiraram +1700pessoas, mobilizaram +100 voluntários e engajaram +30 organizações. O lab 60+ propõe respostas positivas e inovadoras para a longevidade. Organizações de todos os setores discutem e propõem soluções coletivas. Cidadãos vivenciam e ressignificam o que é ser e realizar no 60+ anos. Estamos presenciando a revolução da longevidade. Vivemos cada vez mais. Precisamos manter a dignidade, cuidar da saúde e revitalizar o poder de realiza

A música da geração Boomers

Do Blog Dr. Zem compartilho a história de um grande compositor e uma das  músicas, outra vez com o pé na geração anterior, de sucesso nesses períodos. A unanimidade mesmo na obra do compositor Henricão é a adorável "Só vendo que beleza",  parceria com Rubem Campos, gravado por Carmem Costa em 1942 e regravado por nomes de peso da MPB como Maria Bethânia, Elis Regina. O compositor conta que a inspiração para a música surgiu quando ouviu uma conversa de bar entre dois aspirantes a Fuzileiros Navais. O interessante é que a singeleza da letra, que retrata um ambiente bucólico, marcado de belezas naturais propícias ao romance, uma verdadeira fórmula da felicidade, foi contrastado pouco tempo depois pelo próprio Henricão ao compor “Casinha da Marambaia”, música que mostra um cenário pessimista e de destruição daquele belo cenário da música anterior. provavelmente uma forma do brilhante compositor pegar carona no sucesso da sua composição original. Compare as letras das músicas. Ouç