Um novo estudo reforça a associação entre a depressão e doenças cardíacas. É possível morrer de tristeza. A tristeza não parece ser uma causa clinicamente válida para ser registrada no atestado de óbito. Ou para explicar aos familiares o motivo da internação de um paciente cardíaco. Entretanto, são cada vez mais conclusivos os dados que relacionam a tristeza extrema com os infartes e as patologias do coração em geral. O mais recente desses trabalhos sugere que as vítimas de depressão moderada a severa apresentam um aumento de 40% no risco de sofrer insuficiência cardíaca. O estudo foi divulgado nesta sexta-feira no encontro EuroheartCare, que a Sociedade Europeia de Cardiologia realiza na Noruega. Para sua elaboração, os pesquisadores monitoraram durante 11 anos o estado psíquico e físico (com dados sobre o índice de massa muscular, atividade física, tabagismo e pressão arterial) de 63.000 dos 97.000 moradores da região norueguesa de Nord-Trondelag, e compararam essas informações com a