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Adolescência e Envelhecência

Dois tempos distantes na vida, mas que se tocam por alguns pontos em comum... Tudo bem, a palavra “envelhecência” não existe. Mas o som de senectude é muito diferente do de adolescência, o contraponto não ia ficar sonoro nem bonito. Já senescência, termo usado em Medicina, iria exigir pesquisa em dicionário e daria muito trabalho a um possível (embora raro) leitor, a quem, por respeito, quis poupar. Mas a ele desde já peço perdão pelo desajeitado e um tanto esdrúxulo neologismo. Prometo usar aspas na aludida palavra. Feitas as devidas ressalvas, vamos ao que interessa. As minhas conjecturas de sexagenária caminhando perigosamente e a passos largos para a “envelhecência”, me levaram a refletir sobre estas duas fases, aparentemente tão diversas, da existência do ser humano. A distância de uma vida as separa, e é esta vida mesma a primeira diferença. Enquanto um tem-na toda à sua frente, o outro a leva à retaguarda. Um vive das esperanças e ilusões do futuro. O outro se apóia na realidade

Dilemas e delícias da família moderna

 Dra. Elizabeth Monteiro: adolescentes e avós Comentário do Blog: Não envelhecemos sozinhos, no curso da vida muitos fatos e variáveis nos acompanham, já fomos filhas e filhos, mães e pais, depois sogras e sogros e finalmente avós e avôs. Escolhi para hoje  o depoimento da Dra. Elizabeth Monteiro que já percorreu es se caminhos e também é escritora. Como escritora  pergunta: "Que papel é reservado às avós no mundo de hoje? E às sogras? Certamente elas não são mais aquelas velhinhas que passavam o dia todo tricotando. Hoje, trabalham fora, cuidam ativamente dos netos e muitas vezes sustentam toda a família. Nesta obra, Betty Monteiro fala sobre o lugar dos avós na sociedade moderna, aponta limites para a intervenção na família e aponta caminhos para uma convivência intergeracional harmoniosa."  O livro que destacamos é "Avós e Sogras Dilemas e delícias da família moderna" e  a seguir o seu artigo: "Adolescentes e avós." Quando a gente pensa na diferença ent