Aos 17 anos, ganhei do meu pai uma Guia do Estudante para ajudar-me na escolha da minha profissão. A leitura foi tão angustiante porque simpatizei com psicologia, odontologia e administração. Três profissões tão diferentes e acabei optando por administração. Hoje acho que por forte influência do meu exemplo paterno. Nessa lembrança duas perguntas me inquietam: Como exigir de um jovem, com tão pouca experiência de vida, que escolha uma profissão? Como dizer para um adulto de 60 anos, com tanta experiência de vida, que não existe outra profissão? Comentário do Blog: Denise Mazzaferro foi muito feliz em trazer Tomie Ohtake como exemplo claro de que velhice não é doença e reinventar-se é um componente mestre do viver. É vida. Estamos num momento de questionamentos, de quebra de paradigmas, de reinvenções necessárias para a construção da cultura do Longeviver. Temos mesmo uma única vocação? Podemos ou não escolher no final da adolescência ser dentistas e aos 50 anos voltar a estudar e no