Indústria farmacêutica faz marketing disfarçado de ensaios clínicos, oculta resultados e fatura bilhões com remédios às vezes inseguros e ineficazes. Proteção no Brasil é mais forte, mas pode mudar em breve. Outra Saúde Por Raquel Torres Publicado 26/03/2018 - Atualizado 10/06/2019 Publicado no Blog em 11/03/2020 “É assustador quantas similaridades existem entre essa indústria e o crime organizado”. Uma afirmação desse tipo sobre a indústria farmacêutica impressiona, mas o que impressiona mais é a fonte: quem a escreveu foi um ex-diretor de marketing da Pfizer, uma das maiores empresas do ramo no mundo, com cerca de US$ 50 bilhões anuais em vendas. Peter Rost foi demitido em 2005 depois de denunciar a promoção ilegal de um hormônio de crescimento vendido como produto antirrugas, e hoje segue falando sobre conflitos de interesse e outros problemas das companhias. A comparação entre empresas e quadrilhas está em um livro lançado logo depois do episódio ( The Whistleblower: Confession