No dia seguinte ninguém morreu (IN Intermitências da Morte, José Saramago. 2005) Comentário do Blog: Saramago faz desta frase título do seu livro "No dia seguinte ninguém morreu" o ponto de partida para ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência. Fiel ao seu estilo e ainda mais sarcástico e irônico, Saramago vai além de reflexões existenciais, fazendo uma dura crítica a sociedade moderna (o país da obra é fictício) ao relatar as reações da Igreja, do Governo, do Clero, dos repórteres, dos filósofos, dos economistas, das funerárias, casas de pensão, hospitais, seguradoras, das famílias com um moribundo em casa, da máphia , etc. Com esses argumentos José Carreira, o autor deste artigo. tece suas considerações. Envelhecer é fantástico porque a única possibilidade de estancar este processo, iniciado ao nascer, é morrer! Antes envelhecer do que morrer! Queremos envelhecer e temos o direito de envelhecer bem. Envelhecemos