Dados são inéditos ao apontar dentro desse grupo pessoas de baixa renda e pouca escolaridade Para o professor da Faculdade de Medicina da UFMG Paulo Caramelli, orientador do estudo, os resultados podem contribuir para a melhor compreensão do envelhecimento cerebral, uma vez que deixam de relacionar adoecimento ao avanço da idade. O Brasil e o mundo vivem transição demográfica caracterizada pelo aumento da população idosa. Estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que em 2050 serão 2 milhões de velhos no planeta. Lúcidos, ativos, sem depressão e com excelente memória, surgirão também, em maior número, os chamados superidosos, tradução do inglês superagers. O interesse por esse grupo é relativamente novo e os estudos sobre eles convergem para tentar compreender melhor o cérebro desses indivíduos, e de que forma eles se diferenciam dos idosos com envelhecimento cerebral considerado normal. Assim, pessoas acima de 75 anos, com desempenho da memória equiparável às de 20 anos mais