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Mostrando postagens com o rótulo Curso de vida

“Não é preciso sofrer, o que é preciso é gozar a vida” Antonio Coimbra de Matos

Estamos menos saudosistas, mas o pessimismo continua a ser cultural. Coimbra de Matos, psiquiatra e psicanalista, fala dos portugueses neste virar de década e da depressão, a sua área de estudo. Vê-se cada vez mais burnout e só há uma solução: diminuir o ritmo.Recebeu-nos no consultório em dia de aniversário e não se recorda de alguma vez ter tirado o dia para celebrações. São os 90, mas António Coimbra de Matos mantém o brilho e agenda de quem tem a sorte de fazer o que gosta. E o mérito, que são já 60 anos de psiquiatria, dedicados ao estudo da depressão e da psicanálise como viagem da “saudade para a imaginação”, de olhos postos no futuro. É para lá que também gosta de apontar. Gostaria de ultrapassar os 101. Chegámos ao final de mais um ano. Somos bons a fazer resoluções, é um exercício que vale a pena fazer? Acho que vale, se somos bons não sei... É uma altura em que geralmente se faz um balanço e isso é importante. Costumam pedir-lhe para deitar os portugueses no divã. Como estam

A vida todos os dias é uma aventura.

Celeste Rodrigues, aos 94 anos: “A vida todos os dias é uma aventura. Gostaria de chegar aos 100 e gravar um último disco” Celeste Rodrigues, fadista, irmã de Amália, continua a cantar aos 94 anos e a deliciar os que a ouvem com a profundidade da sua voz que tem tudo: sentimento, beleza, emoção e sabedoria. A sua história é maior do que a vida, e é sempre arrepiante assistir à maneira como se entrega de cada vez que sobe ao palco ou atua numa casa de fados. Foi nos anos 50 que Celeste atingiu a notoriedade com o tema ‘Olha a Mala’. “Nessa altura deixei de ser chamada ‘a irmã da Amália’. Passei a ser a ‘olha a mala’.”, brinca. Êxitos à parte, Celeste garante que ‘no fado não há mortos nem caídos’ e quer ser recordada mais como ser humano do que como artista. “Nunca tive ambição. Nem a Amália teve. Nunca pensámos ser artistas. Aconteceu tudo de improviso. Ela porque tinha uma voz fantástica. E a minha não é desagradável. Não acordo ninguém. Embalo. É o segredo.” Um episódio especial para

Você será feliz, disse a vida, mas ...

Você será feliz, disse a vida, mas primeiro o tornarei forte e resiliente. Farei você renascer. Ajudarei a segurar os solavancos, a remar contra o vento e a maré, a aprender e a abrir com suavidade o tesouro da fortaleza emocional. Porque eu, a vida, sou feita de momentos bons e ruins, de dificuldades e de oportunidades, de momentos especiais, de pegadas, de cicatrizes, de companhia, de solidão, de ansiedade, de sossego e dessa sabedoria que refletimos sobre os problemas mais caóticos. E é quando examinamos a nossa história que compreendemos que tudo aquilo que vivemos forma a nossa personalidade; pois é a dor das feridas que nos constrói e nos ajuda a aceitar, a enfrentar e a nos transformarmos em meio às adversidades. Porque nunca sabemos o quanto somos fortes até que ser forte se torna a nossa única opção. É neste momento que nos vemos obrigados a contemplar outras realidades mais diversas e menos centradas em nós mesmos e em nossos desejos. Assim como disse a psiquiatra especialist