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Mostrando postagens com o rótulo Curso da vida

Solidão não é obrigatória na velhice

https://youtu.be/ngMZ0l1it1M O homem é um ser essencialmente social, por isso acreditamos que a vida em grupo apresente mais vantagem para o ser humano. Comentário do Blog: Uma conversa/texto muito agradável da professora Elisandra enriquecido com uma curta entrevista com o Dr. Diego Bernardini completam com leveza e praticidade o tema solidão. Vale a pena ler e ouvir. Para o alcance de uma velhice bem-sucedida é muito importante tomar algumas medidas preventivas e munir-se de informações sobre essa etapa da vida. Não que o envelhecimento seja necessariamente acompanhado de perdas, nem de doenças e afastamento social, é que além de podermos cuidar da saúde física também podemos cuidar da saúde mental para viver com satisfação e equilíbrio essa fase da vida. Quando nos referimos à solidão na velhice, podemos perguntar: porque na “velhice”? A solidão na velhice seria diferente da solidão em outra fase da vida? Ao longo da vida estamos expostos a eventos positivos e negativos que concorre

Aprender a envelhecer é preciso

Post 60, el futuro es largo: por qué es clave aprender a envejecer. Por  DIEGO BERNARDINI Comentário do Blog - Quando necessário use o Tradutor que está logo acima na página. Agradecida. Yo también tenía terror a la dependencia, pero me he dado cuenta de que no es tan grave. Una se acostumbra y agradece la ayuda. No puedo vestirme ni ducharme sola, me cuesta cepillarme los dientes y cortar el pollo de mi plato, pero nunca he estado más contenta que ahora”. Son las palabras de Catherine Hope, una de las protagonistas de “El amante japonés”, la novela de la consagrada  escritora Isabel Allende . La felicidad, y la salud, son indicadores cuya importancia a lo largo de la vida describe una gráfica similar, en forma de “U”. Es decir,  las personas consideran de mayor importancia a la salud y a la felicidad al comienzo de la vida y en las décadas finales . No es de sorprender, entonces, que la Sra. Hope se sienta y se exprese feliz a pesar de su mala condición. Cuando se publicó  “ De vuel

O sentido da velhice para os professores

A especificidade do envelhecimento do professor está na possibilidade de manter traços de sua profissão, principalmente um traço que marca a carreira docente e lhe é peculiar: a capacidade de aprender para poder ensinar. O professor tem uma velhice diferente daqueles que atuaram em outras profissões? De que modo ter exercido a docência influencia a qualidade de vida na velhice? O que esperar da aposentadoria num mundo que valoriza o trabalho? Essas são algumas questões que, na maioria das vezes, só são pensadas pelo professor quando a terceira idade se aproxima. Nesse contexto, investigar o envelhecimento do professor foi o objetivo da tese de doutorado de Rita de Cássia M. T. Stano, pedagoga e doutora em educação pela PUC-SP, que atua desde 1990 como coordenadora do curso de extensão de Educação Permanente para a Terceira Idade. Uma versão do estudo foi publicada no livro  Identidade do professor no envelhecimento ,  publicado pela Cortez Editora, cujo conteúdo foi dividido em quatro

Pensamento positivo ajuda a viver mais

Como o Pensamento Positivo pode ajudar a Viver mais tempo Há muitos benefícios do pensamento positivo, incluindo a redução do stress, melhora na imunidade e redução do risco de doença cardíaca. Mas você sabia que o pensamento positivo pode realmente fazer você viver mais? Isto é o que a pesquisa mostra sobre o pensamento positivo e envelhecimento, e que você pode fazer para colher os frutos, ou seja, acrescentar anos à sua vida A pesquisa mostra que a maneira como percebemos o envelhecimento afeta quanto tempo você vai viver. Em um estudo com 660 pessoas, aqueles que tinham uma percepção mais positiva de seu próprio envelhecimento viveram uma média de 7,5 anos mais. Esse efeito permaneceu após outros fatores como idade, sexo, renda, solidão e estado de saúde foram controlados. Não temer o envelhecimento - Pesquisa sobre o assunto descobriu que as pessoas que esperam o envelhecimento enquanto eles são jovens, em vez de temer idade, são mais propensos a viver mais tempo. Isso porque ajus

Dilemas e delícias da família moderna

 Dra. Elizabeth Monteiro: adolescentes e avós Comentário do Blog: Não envelhecemos sozinhos, no curso da vida muitos fatos e variáveis nos acompanham, já fomos filhas e filhos, mães e pais, depois sogras e sogros e finalmente avós e avôs. Escolhi para hoje  o depoimento da Dra. Elizabeth Monteiro que já percorreu es se caminhos e também é escritora. Como escritora  pergunta: "Que papel é reservado às avós no mundo de hoje? E às sogras? Certamente elas não são mais aquelas velhinhas que passavam o dia todo tricotando. Hoje, trabalham fora, cuidam ativamente dos netos e muitas vezes sustentam toda a família. Nesta obra, Betty Monteiro fala sobre o lugar dos avós na sociedade moderna, aponta limites para a intervenção na família e aponta caminhos para uma convivência intergeracional harmoniosa."  O livro que destacamos é "Avós e Sogras Dilemas e delícias da família moderna" e  a seguir o seu artigo: "Adolescentes e avós." Quando a gente pensa na diferença ent

O mundo é incerto.

Imagen del libro "Henri Matisse. Recortes. Dibujando con tijeras". Foto: gentileza Taschen. O mundo é incerto. E é melhor nos acostumarmos a isso! O que precisamos aprender é ver os riscos como uma oportunidade. Fazer dos desvios impostos pelas mudanças de rumo um meio de modificar condutas e olhares. Erramos, aprendemos e os desafios passam a fazer parte do nosso processo de evolução. E que assim seja. “Os deuses criam-nos muitas surpresas: o esperado não se cumpre, e ao inesperado um deus abre o caminho”. É essa frase do poeta grego Eurípedes, do século V A.C. que abre o capítulo sobre “Enfrentar as Incertezas” de Edgar Morin no seu livro “Os sete saberes necessários à educação do futuro”. Frase dita na tragédia grega e que se faz atual no drama que vivemos na educação do presente. Morin é, entre muitas coisas, antropólogo, sociólogo e filósofo francês que nasceu em 1921 e vive, atualmente, uma velhice intelectualmente ativa. Com seu pensamento, propõe uma mudança conceitua

Os Noventa, de Rachel de Queiroz

Há pessoas que sentem muita pena de não terem conhecimento dos segredos do futuro. Eu não. Este mundo atual já é tão rico de promessas, mas também de ameaças, que chego a dar graças a Deus por estes 90 anos já cumpridos. Por que as dezenas são importantes, a gente não sabe muito bem. Mas sempre procuro dar uma explicação a cada dezena de anos que completo. Desde os 50. Talvez seja uma maneira de fugir ao impulso natural de negar a idade quando ela nos parece excessiva. Talvez uma defesa também: se eu proclamo a minha idade ninguém se interessará em alegá-la contra mim. Cinquenta, 60, 70, 80 e agora estes antipáticos 90. Não estou achando a menor graça: e lá dentro do meu coração, eu sinto que estes 90 anos são uma injustiça imerecida. A gente devia ter o direito de escolher a sua idade. Por exemplo, quando tenho no colo meu bisneto Pedro, que é um irreprimível aventureiro, sinto que o entendo, partilho das suas brincadeiras, me arrisco pelos caminhos que ele sugere. E realmente, com Pe

Idosos encontram novas maneiras de morar

Na Alemanha, aposentados encontram novas maneiras de morar Na Alemanha tem aumentando a demanda por um tipo inteiramente novo de habitação para idosos: apartamentos que são baratos e acessíveis, mas em comunidades ativas onde os moradores podem facilmente ficar juntos.  Quase 20 anos atrás, Dorothea Hoffmeister estava conversando com seus amigos em sua aula de ioga sobre onde eles queriam viver a aposentadoria. Hoffmeister, que tinha seus 50 anos na época, não era casada e não tinha filhos. Vivendo em Nuremberg, no sul da Alemanha, ela sentiu que suas opções eram limitadas. Ela não gostava da ideia de viver sozinha e comunidades tradicionais de aposentados não a atraíam. Ela queria ser independente, mas não sozinha. Suas amigas, que estavam viúvas ou divorciadas, achavam o mesmo. Então, o grupo decidiu formar uma comunidade onde poderiam viver em seus próprios apartamentos, mas facilmente poderiam se reunir para atividades conjuntas. Eles se encontraram uma vez por mês durante seis ano

Cavalheiros, idosos e elegantes

Conheça os idosos estilosos de Nova York Acho que todos nós um dia paramos para pensar em como seremos quando ficarmos velhos. As roupas, aquelas tatuagens, piercings e tudo mais que fazemos na nossa juventude. Eu quero ser um idoso estiloso, não consigo me imaginar com aquelas roupas de campanhas políticas de anos atrás e roupas de 30 anos atrás completamente surradas pelo tempo cheirando naftalina. A  publicitária Christina Belchere resolveu criar um instagram apenas com os velhinhos estilosos que ela vê nas ruas de Nova York, o projeto se chama @fashiongrandpas  e já conta com quase 20 mil seguidores de todo o mundo. Mostre isso para os seus avós, acho que eles podem se inspirar para os looks do dia a dia.  Aproveitem!   Comentário do Blog: No quesito elegância é interessante  prestar atenção no mercado da moda. O mercado vem se mostrando interessado em abocanhar a fatia financeira composta pela população envelhecida, Entretanto, é ingrata ao não pensar em ma moda atraente, bonita

Corpo e dança na velhice

A dança pode contribuir para a qualidade de vida e para um melhor envelhecer de adultos e idosos. Muitas pessoas idosas se questionam se dançar é algo que vale a pena, já que sentem que perderam toda possibilidade de expressão e movimento no cotidiano. Muitos perguntam: Na minha idade, será que eu posso? Será que eu vou conseguir? Muitos não sabem que a dança é capaz de produzir mudanças e que a única coisa que o profissional faz é estimular as potencialidades que todas as pessoas têm. Uma marca da sociedade contemporânea é a dificuldade em lidar com o envelhecimento; na maioria das vezes, a discriminação e o preconceito fazem com que os idosos não se permitam vivenciar sua velhice de forma plena, expressiva e prazerosa.  Os idosos, em geral, demonstram ter vergonha de seu corpo e timidez para colocá-lo em movimento; muitos chegam à dança após um longo caminho de esquecimento e desencontros com seu próprio corpo, com uma história de sedentarismo, com posturas que os distanciam cada vez

A vida é muito curta para beber vinho ruim!

Sugestões para aqueles que passaram das suas bem-vividas 60 primaveras e para quem ainda não chegou lá e, quando chegar, quer vivê-las plenamente. Algumas você já sabe, outras podem lhe surpreender... Enfim, leia, reflita, coloque em prática o que lhe convém e... tenha uma ótima vida! É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar - Use-o para você, não para guardá-lo. Não desfrute-o com aqueles que não têm a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo. Geralmente alguns parentes, mesmo que distantes, têm ótimas ideias sobre como aplicar o  seu suado dinheiro. Lembre-se que não há nada mais perigoso do que um parente com idéias. Atenção: não é época de fazer investimentos grandiosos. Eles acabam trazendo problemas e agora é hora de ter muita paz e tranquilidade. Pare de se preocupar com a situação financeira dos seus filhos e netos - Não se sinta culpado por gastar o dinheiro consigo mesmo. Você provavelmente já ofereceu o que foi possível n

Sabedoria também é ignorar o que não vale a pena

Atreva-se. Atreva-se a ignorar o que não vale a pena para trancar a fechadura da felicidade. Se existe algo curioso que o nosso cérebro faz toda noite sem que tenhamos que pedir, é ativar um certo mecanismo essencial para ignorar determinadas informações. Graças ao sistema linfático, eliminamos toxinas que poderiam nos causar problemas neurodegenerativos. Por sua vez, enquanto dormimos, a informação desnecessária é sutilmente apagada, e a considerada relevante é integrada. Como você vê, o cérebro é uma máquina precisa e quase perfeita que sabe eliminar das suas estruturas e processos internos tudo aquilo que não lhe é útil, e que portanto, poderia adoecê-lo. Contudo, nós quando abrimos os olhos para o dia e a consciência, nem sempre somos capazes de ignorar o que não vale a pena. Não é fácil ignorar certas coisas, certas pessoas, certas situações. Nem sempre sabemos distinguir que algo pode nos ferir, não temos um radar, nem um sinal de alarme. Nos limitamos a confiar, a nos deixar lev

Nunca deixes de comemorar teu aniversário

NUNCA deixes de comemorar mais um aniversário. Mesmo que seja 50, 55, 60, 75, 101 ... Quando eu era pequena, as amigas da minha mãe costumavam dizer que, depois dos 50, não se completam mais anos. Minha mãe não gosta que comemoremos seu aniversário, prefere deixá-lo passar como um dia mais. Quase todas as mulheres maduras que conheci ao longo da minha vida sentem que fazer festa depois de certa idade ... não é apropriado. Porque comemorar um tempo que já passou se estás envelhecendo? Eu mesma me senti influenciada, mas não com o passar dos anos que não me pesam, ao contrário, me fazem sentir forte e sábia, sim porque me dei conta de que me felicitavam com indiferença. “Um ano mais!”, “Já completaste 40!”, “Chegaste aos 45!”... o quê significa isso? Não mais amigos, torta de aniversário e velas? Pois não deve ser assim, tens que celebrar cada aniversário com a alegria de estar comemorando que estás viva e com todos que amas. Talvez faltem alguns, pode ser que a mesa vá ficando sem a pre

Blogueira faz sucesso aos 104 anos

Dagny também quer ser uma voz para os idosos Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBCBrasil.com Blogueira sueca faz sucesso aos 104 anos e avisa: 'Idosos não são estúpidos' A sueca Dagny Carlsson nasceu em 1912. "No mesmo ano em que o Titanic afundou", ela faz questão de lembrar. Achava que já tinha visto de quase tudo na vida, desde as duas guerras mundiais até à invenção das máquinas modernas. Mas quando fez 93 anos de idade, Dagny conheceu um computador de perto. E aos cem, resolveu que era hora de lançar o seu próprio blog. Agora, às vésperas de completar 104 anos, Dagny Carlsson ganhou status de celebridade: ela é provavelmente a blogueira mais velha do mundo, e seu blog já contabiliza mais de 1,4 milhão de visitantes. "Os idosos não são tão estúpidos como a sociedade pensa. É preciso mudar esse conceito. As pessoas mais velhas são tratadas, em geral, ou como se fossem crianças, ou como se fossem idiotas. Dizem aos idosos, 'você não entende isso', 'meu

Ética e moral, você sabe a diferença?

Comentário do Blog: considero oportuno e adequado o tema Ética e Moral, tanto para  o tema do Blog quanto para o momento histórico que construímos e agora vivenciamos. A professora Teresinha Rios nos ajudará no conhecimento. Existe alguma confusão entre o Conceito de Moral e o Conceito de Ética. A etimologia destes termos ajuda a distingui-los, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes. Esta confusão pode ser resolvida com o estudo em paralelo dos dois temas, sendo que Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. É a “ciência dos costumes”. A Moral tem caráter normativo e obrigatório. Já a Ética é “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, assim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o

Idosos con estilo própio

Nota do Blog:  São consideradas "mayores" as pessoas com mais de 65 anos. Qualquer dúvida não exite em usar o tradutor. "Fala-se muito de moda vintage, vulgarmente conhecida como ‘do baú da vovó’, cheia de peças vindas do brechó com ar de anos 1950. Hoje, o mercado fashion revive momentos bons e os adequando ao mundo contemporâneo. Porém, as vovós não querem mais saber de viver do passado e sim aproveitar o que as mentes modernas têm a lhes oferecer. O público da terceira idade é um nicho de mercado muito interessante e que anda chamando a atenção de muitos criadores por ai – como o projeto advanced style, que retrata idosos estilosos nas ruas de nova iorque. Além da experiência e liberdade de escolha, eles têm tempo e dinheiro para investir na própria imagem – já que possuem vários benefícios do governo. É bom lembrar, também, que o mundo evoluiu muito e as pessoas da terceira idade hoje viveram seus tempos gloriosos na geração de 1960 e 1970, ou seja, são os baby boome

Charles Bradley é uma lição de vida

Por  Luciano Andolini (*) Às vezes gosto de destacar como vivemos em um tempo muito louco. A gente fala sobre como a mídia exalta a juventude, a beleza, o corpo escultural, mas de vez em quando surgem uns pontos fora da curva. É o caso do Charles Bradley, um homem negro, que só em 2010, com quase sessenta anos - uma idade na qual a maioria das pessoas está pensando em se aposentar - que lançou seu primeiro disco. Charles é um homem negro, na casa dos sessenta anos. Baixinho, barrigudo, cabelo crespo black power não muito longo, rugas acentuadas pelo rosto, expressão de quase choro, como alguém que se acostumou a viver acuado, se escondendo pelos cantos. Analfabeto, teve períodos bem difíceis de desemprego, o que conseguia ganhar em bicos aqui e ali não eram suficientes para alugar um espaço para morar e, por isso, passou períodos mais ou menos longos vivendo pela rua. Mudou-se algumas vezes de cidade, pedindo carona, até chegar aos destinos desejados. Nova Iorque, Seattle, Alasca, Cali