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Mostrando postagens com o rótulo Ciência

O coronavírus: a auto-defesa da própria Terra

A pandemia do coronavírus nos revela que o modo como habitamos a Casa Comum é nocivo à sua natureza. A lição que nos transmite soa: é imperioso reformatar nossa forma de viver sobre ela, enquanto planeta vivo. Ela nos está alertando que assim como estamos nos comportando não podemos continuar. Caso contrário a própria Terra irá se livrar de nós, seres excessivamente agressivos e  maléficos ao sistema-vida. Nesse momento, face ao fato de estarmos no meio da primeira guerra global, é importante conscientizar nossa relação para com ela e a responsabilidade que temos pelo destino comum Terra viva-Humanidade. Acompanhem-me neste raciocínio: o universo existe já há 13,7 bilhões de anos. A Terra há 4,4 bilhões. A vida há 3,8 bilhões. O ser humano há 7-8 milhões. Nós, o  homo sapiens/demens  atual há 100 mil anos. Todos somos formados com os mesmos elementos físico-químicos (cerca de 100) que se formaram, como numa fornalha, no interior das grandes estrelas vermelhas, por 2-3 bilhões de anos (

Um novo olhar perante o ser humano que envelhece

Desejamos laços que permitam uma melhor compreensão e atuação perante o envelhescente. Laços que permitam uma melhor comunicação entre profissionais e suas disciplinas de especialidade, para que o conhecimento seja cada vez mais globalizante, integrador e transdisciplinar, fundado numa verdadeira ética que nos leva a uma efetiva Ecologia de Saberes. Por Vítor Fragoso e Margarida Sotto Mayor A transdisciplinaridade começa a ser cada vez mais um lugar-comum entre os profissionais que atuam com o envelhecimento. Apesar disso, muitos ainda desconhecem do que se trata ou ignoram a essência desta abordagem. O ser humano e a vida pela sua grandiosidade e mistério, sempre se apresentaram e apresentam como algo a decifrar, a entender, compreender e enfrentar, pois são enormes os mistérios da existência e da vida. Nesta busca de entendimento, o Homem, ser curioso por natureza começou por questionar-se. A ele impuseram-se-lhe as grandes questões, que se repetem  ad eterno : «Quem sou? De onde vim

Estamos todos doentes?

Pesquisadora da Unicamp alerta para o crescimento do número de diagnósticos de transtornos mentais. Dados do National Institute of Mental Health (NIMH, 2012) apontam que 46% dos norte-americanos preenchem os critérios de diagnóstico de um transtorno mental. Na Europa essa porcentagem corresponde a 38%. Nos Estados Unidos, o diagnóstico de transtorno bipolar em crianças e adolescentes aumentou 40 vezes, entre 1994 e 2003, e uma entre cinco crianças tem um surto de transtorno mental por ano, de acordo com dados do Centro de Controle de Doenças, daquele país (CDC, 2013). Há pesquisas que indicam que 10% da população mundial teria algum tipo de transtorno, um número que segundo a médica pediatra, Maria Aparecida Affonso Moysés, da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), inviabiliza qualquer esforço de política pública. “Temos que começar a questionar como esses números são construídos. Na verdade, mudanças nos critérios do diagnóstico se tornaram muito frouxo