Ele é talvez um dos pensadores mais proeminentes de nosso tempo. Estamos nos referindo, aliás, ao sul-coreano Byung-Chul Han (1959). Seus postulados adquirem relevância capital à luz do que está acontecendo nos dias de hoje, quando a pandemia do coronavírus atingiu e superou todos os recordes em nosso país. Para o filósofo asiático, o que deve ser entendido é que o vírus faz com que os males da sociedade que existiam antes da pandemia se destacassem com mais força. Nesse sentido, em um breve ensaio publicado no jornal espanhol El País, ele disse que o maior sentimento de cansaço é de longe o mais perceptível. “De uma forma ou de outra, todos nos sentimos muito cansados e exaustos hoje. É um cansa ç o fundamental, que acompanha de forma permanente e em toda a parte a nossa vida como se fosse a nossa pr ó pria sombra. Durante a pandemia, nos sentimos ainda mais exaustos do que de costume. Até a inatividade que o confinamento nos obriga a nos cansar. Não é ociosidade, mas cans