Ruth Lopes fala sobre o envelhecimento que contempla a diversidade e a singularidade. Associar a idade avançada à decrepitude e à inutilidade é uma forma de patologizar a velhice. Em vez disso, é preciso garantir a satisfação das necessidades essenciais para a aceitação de novos sujeitos velhos. O que é ser velho – pergunta a Professora Ruth Gelehrter Da Costa Lopes O que é a velhice? Quase sempre essa ideia vem acompanhada de palavras nada gentis: decadência, inutilidade, dependência… O envelhecimento traz sim algum declínio em relação ao corpo jovem e sofre também preconceito social. No entanto, o aumento da longevidade tem mostrado que a velhice não é a idade da decadência, ela tem ainda muita potência e que os idosos não são indesejáveis, eles desejam. E que envelhecer pode ser uma grande novidade. Hoje são infinitas as formas de se envelhecer e os estereótipos da velhice já não funcionam mais. Precisamos agora inventar outras formas de amparar essa nova velhice… É o que nos conta