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Mostrando postagens com o rótulo Amor

O líder do Sex Pistols deixou o punk para cuidar de sua esposa com Alzheimer

  Johnny Rotten, o líder do grupo que a BBC vetou, agora é "um cuidador em tempo integral" que dá conselhos às famílias que lidam com a doença. A combinação de três palavras, banda, punk e rock, geralmente conecta mentalmente com tipos difíceis, alternativos, dissolutos e excessivos. Johnny Rotten não correspondeu às expectativas quando, na década de 1970, era  o líder dos Sex Pistols , a face furiosa do punk rock que cantava de anarquia e destilava tanta raiva quanto doença acumulada entre seus admiradores, fiéis e numerosos. Suas letras contra a norma fizeram com que fossem banidos pela BBC e rejeitados por duas gravadoras, mas o grupo iniciou uma tendência musical que mudou o rock e o pop. Eles se separaram em 1978, Rotten formou outra banda Public Image Ltd, teve mais sucesso e, 30 anos depois, os Sex Pistols foram incluídos no Rock and Roll Hall of Fame e reconhecidos por seu papel na música. Now Rotten, cujo nome verdadeiro é John Lydon, é um homem de 65 anos que mora n

Aprendizado intergeracional sobre o Amor

Há três anos, minha mãe me enviou uma mensagem de texto que dizia: "Vovó Gert: 3, Jake:0". Era uma piada: Gert, sua mãe, aos 80 anos, se casaria pela terceira vez, enquanto eu, aos 28 anos, ainda era solteiro. No entanto, a mudança mais estranha de todas - talvez estranha demais para brincar - foi que o futuro marido de Gert era seu ex-cunhado, Bill. O que minha avó me ensinou sobre o amor Minha avó estava se casando pela terceira vez. Desta vez, com seu ex-cunhado. Eu nunca pensei que poderia invejá-los. Por: Jake Maynard 10/01/2020 - Publicada na Amazon.com Atualizado 15 de janeiro de 2020 Tio Bill, que se casara com a irmã de Gert, também estava a caminho do terceiro casamento, aos 79 anos. Os cônjuges anteriores de ambos haviam morrido, três por câncer e um por parada cardíaca. Minha família sempre foi complexa e caótica, espalhou-se como queijo se espalhando por dois condados na parte mais rural da Pensilvânia. E nossa árvore genealógica parecia cada vez mais faulkneria

Um pouco mais de amor, por favor

"Preciso me desapegar de certos livros perigosos, que me ensinaram aterrorizantes lições de liberdade, de revolução e disponibilidade, de respeito e amor pelo outro" Por   Déa Januzzi  em 01/10/2018  Não tenho talismã nem bola de cristal, afinal, o mundo digital não permite essas quinquilharias. Mas peço: não internem meus sonhos num hospital psiquiátrico. Não aprisionem os meus desejos, quero os meus pesadelos livres, sem censura, sem cortes, sem sangue, sem tortura. Deixem que eles venham na inconsciência da noite, na realidade do dia seguinte. Não convulsionem a minha vida. Não chamem a polícia para prender o meu jeito de ser, deixem que eu fuja para bem longe, de preferência sem malas. Não me privem da minha capacidade de indignação. Por favor, sem camisa de força, sem choque elétrico, sem ditadores, sem soluções prontas, por favor, não entorpeçam os meus sentidos. Não deem choque na minha poesia. Chamem a censura, antes que eu fale demais, antes que eu quebre tudo em vol

Dalí e Gala, que o amor possa ser velho

E se a velhice é uma construção de afetos, os velhos amores também precisam ser construídos. Dalí amou Gala. Amaram-se segundo suas próprias regras. Amaram-se até o final da vida um amor capaz de ultrapassar a existência. Mesmo sem saber para onde, meus passos eram firmes e as pegadas eram cravadas no chão ao som dos sinos que cantarolavam com emoção a minha existência. Foi uma bonita época vivida em uma das cidades mais encantadoras que já conheci. Ithaca fica ao Norte do Estado de Nova York e a Universidade de Cornell assemelha-se a um verdadeiro sonho. Foi lá que, em meio a bosques e cachoeiras comecei a construir o amor que desejo para a velhice. Da janela avista-se uma  igrejinha cujo badalar dos sinos causa comoção, já que memórias afetivas remetem a um tempo onde as torres do campus de uma universidade “dim dom lavam” diretamente nos corações. Naquela época, tudo era mágico e o amor verdadeiro passava a ser construído em minha vida. A juventude pulsava inquieta e as incertezas e

A velhice é apenas um início - Fabrício Carpinejar

Fabrício Carpinejar: “Todo filho é pai da morte de seu pai "Feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia." Postado por Carpinejar     06-10-2013  Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai.É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso. É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e instransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar. É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe. É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remé

Namoro na terceira idade pode ser intenso e saudável

Casais idosos são mais positivos em suas expressões afetivas É muito comum na nossa sociedade a ideia que de as pessoas mais velhas não amam da mesma forma que os jovens. Que lhes é permitido o amor pelos netos e pela família. Como se ficasse reservado aos velhos qualquer amor que seja assexuado. Quando trazem à tona sentimentos adormecidos, revivem emoções, lembranças e mostram desejos, os filhos e a sociedade ficam perplexos e apavorados, por acharem que não estão preparados para amar mais uma vez. Geralmente a família diz ao idoso, você está louco, como se a pessoa tivesse que esperar chegar o fim da vida sem poder vivenciar outras experiências e novas emoções. Na verdade, o amor na velhice é da mesma forma e tão intenso quanto na juventude. Só que vivido com mais experiência. O amor, a paixão, a sexualidade não estão condicionados apenas ao nosso corpo físico, nem atrelados exclusivamente à idade biológica. E estão inscritos também nos universos que tratam da cultura, da história e

Rubem Alves e a velhice

Em 2008 na Folha de São Paulo, Rubem Alves, excelente cronista que é tratou pessoal e carinhosamente o tema velhice. A crônica sobre quando se deparou com a velhice pela primeira vez nos faz refletir sobre o tratamento com os idosos, velhos, pessoas na melhor idade, velhinhos, maduros…   Em  maio 28, 2008 by marinalimao Gestos amorosos   “Idoso” é palavra de fila de banco e de supermercado; “velho”, ao contrário, pertence ao universo da poesia DEI-ME CONTA DE que estava velho cerca de 25 anos atrás. Já contei o ocorrido várias vezes, mas vou contá-lo novamente. Era uma tarde em São Paulo. Tomei um metrô. Estava cheio. Segurei-me num balaústre sem problemas. Eu não tinha dificuldades de locomoção. Comecei a fazer algo que me dá prazer: ler o rosto das pessoas. Os rostos são objetos oníricos: fazem sonhar. Muitas crônicas já foram escritas provocadas por um rosto -até o mesmo o nosso- refletido no espelho. Estava eu entregue a esse exercício literário quando, ao passar de um livro para

Una canción alegre con una historia triste

Este vídeo de New Order esconde una lección de vida No importa lo mal que esté todo, cuando se ama y hay cariño de por medio - sin importar la edad - las cosas dejan de verse tan mal. Cuando las arrugas se tornan en cumbres antigravitatorias, tu tiempo de reacción aumenta, la vitalidad se esfuma y poco a poco con el tiempo aquello que antes parecía maravilloso ya no tiene sentido, la vida se vuelve una maleta de piedras con las que es duro y exasperante cargar. Puedo asegurarlo: yo no colecciono ni la mitad de años en la mochila y a veces me gustaría que alguien me cortara la cabeza. Lo interesante es que ese sentimiento de pesadez, ese con el que seguramente alguna vez te has topado—aunque aún no llegues a los 60 años— a veces da un giro inesperado, y provoca que la vida se pinte de momentos brillantes dentro del caos. Algo así como el vídeo que New Order hizo para su canción “Tutti Frutti."  . Este video, que se desprende de un sencillo de su material,  Music Complete , muestra

Entre pássaros, borboletas e ternura

Pois hoje vou falar dos velhos de mais de 80 anos que estão sobrevivendo sem teorias ou modismos. Comentário do Blog: Após ter descoberto o Blog Novos Velhos de Déa Januzzi é lá que vou buscar a leveza poética com que ela trata o tema Velhice. Hoje, após uma sequência  de artigos com o  tema  oportunidade de trabalho  para idosos  que abrange preconceito, dignidade. finanças  e afins retomo a leveza com Déa Januzzi e seu artigo Entre pássaros, borboletas e ternura. Lindo!!!! Gracias Déa. Que me perdoem os Novos Velhos, entre os quais tento me incluir para mudar o conceito de envelhecer. Ser uma nova velha é mais do que buscar modelos de roupa e de cabelo que combinam com quem tem mais de 60. É mais do que saber que a velhice é uma conquista, mas também traz perdas irreparáveis. É discutir assuntos polêmicos e incômodos, como doença, morte, dependência, cuidados paliativos, testamento vital. É convocar a família para decidir sobre como se quer morrer, com que roupa, música e flores voc

A última grande lição, o sentido da vida

O diálogo, durante 14 terças-feiras, entre um velho professor que morre e um seu antigo aluno proporciona-nos a todos uma última e comovente lição sobre as coisas mais simples e mais importantes da vida – e da morte. Mitch Albom é um premiado jornalista, argumentista, dramaturgo, músico. É também autor de vários livros, todos best-sellers internacionais publicados em quarenta e quatro países. As Cinco Pessoas que Encontramos no Céu é o seu primeiro romance e foi um êxito imediato. Comentário do Blog : Neste artigo falamos do livro  Ultima Grande Lição - O Sentido da Vida, que em portugal manteve a tradução do título original de Terças-feiras com Morrie. É uma história real,  registrada em livro e filme. A você cabe decidir o que fazer primeiro se ler o livro ou assistir ao filme. Sugiro os dois.  Cada um de nós teve na juventude uma figura especial que, com paciência, afeto e sabedoria, nos ajudou a descobrir dimensões mais profundas e a escolher nossos caminhos com maior liberdade. P

O amor na velhice = Direitos Humanos

"Somos todos lindos, independente de aparência física, porque é linda nossa alma e linda a nossa coragem de amar! Portanto, não nos enterremos antes da hora." Por Olympia Salete Rodrigues,12/033/198 a 21/05/2006 A Cora Coralina que todos conhecemos: aquela mulher que se descobriu poeta já bem velhinha, depois de uma vida de luta, inclusive com um casamento desastroso que ela carregou corajosamente e, só após a morte do marido, conseguiu se ver em sua enorme e verdadeira dimensão, como mulher e como poeta. Escolhi este poema para ilustrar este Artigo por dois motivos: o primeiro por pensar exatamente como ela ao entregar o amor ao amado. O amor tem que ser entregue SEMPRE, mesmo que não seja aceito. Porque o amor só se torna concreto se chega às mãos do ser amado. E, se não entregamos o amor que sentimos, esse amor fica maculado e se deforma, pois foi sonegado, o que, em matéria de amor, é crime sem perdão. O segundo motivo de minha escolha é colocar para todos que me lêem ref

Dilemas e delícias da família moderna

 Dra. Elizabeth Monteiro: adolescentes e avós Comentário do Blog: Não envelhecemos sozinhos, no curso da vida muitos fatos e variáveis nos acompanham, já fomos filhas e filhos, mães e pais, depois sogras e sogros e finalmente avós e avôs. Escolhi para hoje  o depoimento da Dra. Elizabeth Monteiro que já percorreu es se caminhos e também é escritora. Como escritora  pergunta: "Que papel é reservado às avós no mundo de hoje? E às sogras? Certamente elas não são mais aquelas velhinhas que passavam o dia todo tricotando. Hoje, trabalham fora, cuidam ativamente dos netos e muitas vezes sustentam toda a família. Nesta obra, Betty Monteiro fala sobre o lugar dos avós na sociedade moderna, aponta limites para a intervenção na família e aponta caminhos para uma convivência intergeracional harmoniosa."  O livro que destacamos é "Avós e Sogras Dilemas e delícias da família moderna" e  a seguir o seu artigo: "Adolescentes e avós." Quando a gente pensa na diferença ent

O amor está no ar, viver é enamorar-se

O Amor não Tem nada que Ver com a Idade Comentário do Blog:   Nada pode superar o amor. É o amor que nos vincula  de forma sistêmica a todos os fenômenos que compõem a grande Teia da Vida. É o amor que dá sentido  ao nosso pertencimento a  esse  coletivo. Hoje,  Dia dos Namorados, mais do que nunca é necessário que aprendamos a amar sem egoísmo e em todas as idades. Logo a seguir um pequeno texto de José Saramago. Depois um vídeo ou uma nostálgica surpresa, você decide. "Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridículo. Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra

Anna Variani, 1910 - 2009

Dona Anna Variani, dirige aos 98 anos um Fusca 74 e trabalha voluntariamente em dois lugares: Sociedade Beneficente Santo Antônio e, no Lar do Ancião em Bento Gonçalves/RS. Comentário do Blog:  Acredito que cometeria um erro se deixasse de registrar, aqui no Blog, esta entrevista, veiculada no Programa do Jô com Dona Anna Variani em 2008. Pois Dona Anna foi a imagem, o exemplo, a vida que eu gostaria que você visse, sentisse e percebesse como mensagem explícita ou nas entrelinhas de cada um dos artigos aqui postados! Viva a Velhice! Vivamos a Velhice!  Em 2008 ela partcipou do Programa do Jô e da Ana Maria Braga. O Programa começou assim: Ela é uma senhora encantadora, adorável e que se dedica a ajudar os outros. São 45 anos de assistência social.   A Dona Anna Variani usa o carro para ir quase todo dia para o Lar do Ancião de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Mas a Dona Anna não mora no local, ela trabalha como voluntária, é a vice-presidente do lar, onde hoje vivem 60 idosos e 59 são

Um sorriso por dia mantém o médico longe

Gea Sijpkes é CEO Humanitas Deventer na Holanda. Ela quer fornecer mais do que apenas cuidados de saúde em seu lar de idosos, ela quer que os residentes encontrem emoção e um sorriso todos os dias. Ela conseguiu, com uma experiência intergeracional. Comentário do Blog:   Humanitas é um dos principais serviços sociais e organizações da comunidade dos Países Baixos. Humanitas é uma associação sem fins lucrativos que visa apoiar pessoas que, por uma série de razões diferentes, temporariamente, necessitam de cuidados. Nos dois endereços no rodapé artigos com fotos e vídeos. Claro que você deve assistir, são originais e interessantíssimos. A tradução aqui é livre. Envelhecer nem sempre é fácil. Mas mudar-se para uma casa de cuidados residenciais, é a solução que vem sendo encontrada porque viver em sua própria casa torna-se mais difícil, ou mesmo possível em algumas circunstâncias, não é um dos momentos na vida que você pensa em olhar para frente, mas em viver. Para lares residenciais, como