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Mostrando postagens com o rótulo Ângela Lago

O canteiro dos sonhos de Angela Lago vive em nossos corações - Parte 2

Andei de um lado para o outro sem acreditar. Repassei todas as mensagens dela, li e reli. Senti vontade de sair correndo em direção a Belo Horizonte para dizer à Angela Lago: “Obrigada por me ensinar que sonhos não morrem”. Prometo a você, Angela Lago, que vou continuar regando o canteiro de sonhos que você plantou. Continuação da Parte 1 da homenagem de Déa Januzzi para Angela Lago Intervalo – Levei tempos para conseguir a internet local, cara, de fibra ótica, até que a vida ficou novamente ligada à tecnologia e pude reencontrar Ângela Lago. Não é que ela havia também se mudado para a Serra do Cipó? Numa chácara de 5 mil metros quadrados, que ela reformou toda, outra vez. Estava enfrentando os mesmos problemas de conexão com outros mundos. Ligada às estações da vida, Angela Lago postava fotos de ipês, das tempestades da Serra do Epinhaço, violentas, exageradas, viscerais, mas sem os dramas urbanos que derrubam barracos, que encharcam vidas. Até que um dia, a postagem de que tinha ca

O canteiro dos sonhos de Angela Lago vive em nossos corações - Parte 1

Na bucólica paisagem de Biribiri/MG, Angela mantinha rotina criativa, tomava banhos diários de cachoeira e ainda encontrava tempo para aprender a dirigir (foto: TÚLIO SANTOS/EM/D.A PRESS) Ainda embriagada com a morte de Ângela Lago, decidi. Não vou falar da ilustradora de Cântico dos Cânticos. Nem das mais de 40 obras-primas dessa autora/ilustradora. Quero falar dessa mulher incrível que passei a acompanhar nas redes sociais a partir do momento em que decidiu se mudar de Belo Horizonte para Biribiri, um vilarejo de 35 casas, a 12 quilômetros de Diamantina. Angela Lago já havia passado por vários lugares, Estados Unidos, Venezuela, Escócia e, claro, Belo Horizonte, a cidade onde nasceu. “Tenho muito apego a BH, mas nem tenho mais uma base fixa lá. Minas é toda da gente. Em Biribiri estou apaixonada. Aqui é muito mineiro. Tenho a sensação de que é uma escolha definitiva”. Quando comprou a casa de número 14 da vila, teve que reformar a parte elétrica, pintar, fazer alguns reparos e durant