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Mostrando postagens de outubro, 2023

Brasil exclui do consumo idosos 60+, que já superam jovens de 20 anos

Preconceito com a idade torna mais velhos invisíveis para empresas, seja como consumidores, seja como profissionais  Por Daniele Madureira - SÃO PAULO O  neurologista  Paulo Bertolucci, 68, decidiu  trocar de carro  no ano passado. O médico, professor titular de neurologia da  Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) , foi com o filho a uma concessionária em São Paulo. Durante todo o tempo que permaneceu no local, foi solenemente ignorado pelo vendedor, que só se dirigia ao filho de Bertolucci. O filho fez questão de esclarecer, por três vezes, que o carro era para o pai, não para ele. Nada adiantou. "Eu fiquei de lado, incomodado, porque, afinal, o comprador era eu", disse Bertolucci, que  dividiu sua experiência nas redes sociais . "De vez em quando, o vendedor fazia uma gracinha me envolvendo, como quando eu resolvi uma conta simples de cabeça e ele comentou com meu filho: 'Olha, como ele está bom de cálculo!'", afirmou. "Isso me lembrou quando v

Tecnologia Assistiva

​  Você está sintonizado no Ecoar - Diálogos de Cidadania, uma iniciativa do NIPPIS da Fiocruz e UNIFASE com apoio do SISDEF. Prepare-se para ecoar debates incríveis!  https://www.youtube.com/live/FqDnuEShgZI?si=WYWOnN5S9VCo2QXm  

Evento Década do Envelhecimento Saudável - DATASUS

DATASUS -  O evento tem por objetivo contribuir para o fortalecimento da Década de Envelhecimento Saudável no Brasil (2021 – 2030) e divulgar dados de estudos científicos de relevância para o campo do Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. Pretende ainda promover o debate sobre o tema com gestores, profissionais, pesquisadores e representantes da sociedade civil com vistas a contribuir para a tomada de decisão em saúde bem como subsidiar a atualização da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, por meio do compartilhamento de evidências científicas e experiências de boas práticas desenvolvidas por municípios, em especial às Cidades e Comunidades Amigas das Pessoa Idosa, estados e universidades. PRIMEIRA PARTE https://youtu.be/NCCjpaCpw8I SEGUNDA PARTE https://www.youtube.com/live/9oJ_oZrvtBA?si=9ZFf2IpOnJQi--7Y

Quantos dias Quantas noites - Documentário

 Sinopse Num mergulho profundo nos sentidos e propósitos da existência, sob diferentes prismas, especialistas como Ana Cláudia Arantes, Alexandre Kalache e Sueli Carneiro abordam caminhos para o combate à desigualdade social, questões de gênero e raça, além da necessidade urgente de se criar um novo conceito de idade. Por que ver Alguns dos mais importantes pensadores brasileiros da atualidade nos convidam a enxergar as oportunidades e as desigualdades no país e também propõe uma reflexão sobre a nossa própria conexão com o tempo e a idade. O filme traz à tona uma investigação essencial no nosso século: a revolução da longevidade já começou e veio para transformar o futuro de todas as gerações. Siga  o link:   https://assista.itauculturalplay.com.br/ItemDetail/5ffc644c2d32c23b33b2938f/651c7d69d76cac0a7d7b6e63

Conectando gerações: planejando e implementando intervenções para contato intergeracional

Visão geral  com links de pulicações O preconceito de idade existe quando a “idade” é usada para categorizar indivíduos e criar divisões sociais, com a consequente injustiça, danos e falta de solidariedade entre gerações.  O preconceito de idade é altamente prejudicial para a nossa saúde e bem-estar e impõe um custo pesado às sociedades.  A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi solicitada a desenvolver, em cooperação com parceiros, uma campanha global para combater o preconceito de idade. Este guia, desenvolvido para a campanha, baseia-se nas evidências do  relatório global sobre o preconceito de idade  de que as intervenções para o contacto intergeracional são uma das três estratégias que comprovadamente funcionam na abordagem do preconceito de idade, juntamente com políticas, leis e intervenções educativas. O guia fornece orientação passo a passo para quem utiliza ou deseja utilizar práticas intergeracionais para combater o preconceito de idade e promover a compreensão e o respeito

20 anos do Estatuto da Pessoa Idosa, podemos comemorar?

  Ao longo dessas duas décadas, boa parte das pessoas idosas morreu, em condições precárias e sem dignidade, sem conseguir nem mesmo se aposentar Por:    Natalia Carolina Verdi  em 30/09;2023  Publicação:Portal do Envelhecimento   No dia 01 de outubro de 2023, o Estatuto da Pessoa Idosa – Lei Federal n.º 10.74, de 01 de outubro de 2003 – completa 20 anos. O Estatuto é um instrumento de imensa importância, garantindo direitos de várias ordens para a população com 60 anos ou mais no território brasileiro. Ocorre que, apenas comemorar o seu aniversário, sem refletir sobre a efetividade dos direitos por ele garantidos, certamente não é o caminho mais acertado. O Brasil é um país em desenvolvimento no qual a população envelhece em situações de extremas desigualdades, o que nos leva a afirmar, de pronto, que boa parte das pessoas com 60 anos ou mais nem mesmo sabe quais são os direitos garantidos a elas pelo Estatuto ou são cidadãos que não tem condições reais de exercê-los. Ao longo d

Forum da Longevidade

Fórum da Longevidade reúne artistas e especialistas em saúde e finanças para debater envelhecimento -  Promovido pelo grupo Bradesco Seguros, evento aconteceu nesta terça-feira (3), em São Paulo Por  Isabelle Barbosa* em  03/10/23 às 19H33 atualizado em 04/10/23 às 09H52 SÃO PAULO (SP)  - Com o tema  “A cultura do cuidado ao longo da vida” , o grupo Bradesco Seguros promove, nesta terça-feira (3), o  16º Fórum da Longevidade , no Teatro Bradesco, em São Paulo. A iniciativa tem o objetivo de debater o envelhecimento da população e apontar os caminhos para conquistar uma vida longeva com qualidade.  Comentário do Blog: Sugiro a leitura dos artigos, aqui publicados , também nesta data, Talvez possamos descobrir vinculações que nos farão pensar ou, quem sabe, agir. O Fórum da Longevidade conta com a presença de especialistas em saúde, a exemplo do médico e gerontólogo Alexandre Kalache, e a pesquisadora sênior da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, além de profissionais em finanças do grupo Brade

Quantas pessoas estão passando fome no Brasil? ou "Quem passa fome, também envelhece"

  Não podemos negar que a fome voltou a ser um grande problema no nosso país nos últimos anos – principalmente após a crise econômica e a pandemia de covid-19. Comentário do Blog: Sim, existem dados mais recentes. Mas optei por esta publicação do IBASE, porque informa sobre as várias  e diversas metodologias, existentes, usadas para medir a fome no Brasil. Um problema enfrentado ao se analisar essa realidade é que existe uma  divergência entre as pesquisas realizadas  para apontar quantos brasileiros e brasileiras estão passando fome. Um estudo feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), por exemplo, mostrou que 15 milhões de brasileiros(as) estão passando fome. Por outro lado, uma pesquisa da Rede Penssan estimou que 33 milhões encontram-se em situação de insegurança alimentar no país, enquanto a FGV Social alegou que seriam 77 milhões. Diante de tais dados, várias pessoas passaram a se perguntar o porquê desses números serem tão divergent

Idade ativa: problemas e alternativas

  Por  Autor De Old Kaos  Postado em  13 de dezembro de 2014 Apesar de já terem passado alguns anos desde então, penso que, em termos gerais, o artigo é interessante, sobretudo porque abordou um assunto pouco abordado nos meios de comunicação da esquerda militante.  Meses antes havia publicado um livro com este título na editora Hace… Embora possa parecer mentira, existe algo como uma “barreira invisível” que nos impede de abordar o problema da velhice na sociedade atual. E não é porque sejam pessoas distantes,  estranhas  ao nosso dia a dia. Pelo contrário, trata-se de pessoas próximas, da nossa família e amigos, das gerações que nos precederam; Também não se trata de uma pequena minoria - como os deficientes, por exemplo -, uma vez que representam atualmente mais de 10% da população e representarão mais de 20% no próximo século e, portanto, trata-se, em grande parte, de um problema geral. Sim, é porque internalizamos os preconceitos da ideologia dominante que subestimam radicalme