Sete em cada dez brasileiros, ou mais de 150 milhões de pessoas, dependem exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde) para tratamento segundo o IBGE. Ou seja, a maioria dos idosos não tem plano de saúde e depende unicamente do SUS. Isso é um grande desafio para o nosso SUS.
Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos em Saúde Suplementar (IESS) em março de 2020, descobriu que cerca de 6,6 milhões de idosos com mais de 60 anos possuíam planos de saúde de assistência médico-hospitalar no Brasil, representando 14% do total de beneficiários da saúde suplementar e 22% da população brasileira idosa.
Com base no levantamento, a maior parte destes idosos é de classe média alta e se concentram em São Paulo e no Rio de Janeiro. No total, São Paulo tem 2,5 milhões de beneficiários com 60 anos ou mais e o Rio de Janeiro 01 milhão
Conversamos sobre a importância do Sistema Único de Saúde para a população e, em especial para as pessoas idosas com Dr Gonzalo Vecina Neto, Médico Sanitarista. Professor da FSP/USP, Mestrado Profissional da FGV/SP, Colunista do Estado de São Paulo.Comentário do Blog: Há dias vinha pensando em como destacar as diferenças entre as várias formas de ver a velhice. Esta conversa trazida pelo @oquerolanageronto, chegou na hora. Percebo que: A visão de mercado tem poder. A visão acadêmica tem poder. Todas com interesses próprios. As visões de inúmeras instituições privadas, tem poder. Esta realidade, às vezes, esquece das inúmeras realidades do processo de envelhecer. Busquei estudos e pesquisas sobre as pessoas que envelhecem e que pertencem a categoria de "alto poder aquisitivo" e ... parece que se repete o mesmo com as pessoas que envelhecem com "baixo poder aquisitivo. Dr. Vecina Neto, chegou na hora certa, precisamos estar alerta: a coisa precisa ser contruída com o sujeito e com visão integrada.
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