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Envelhecer com cidadania: quem sabe um dia?

Comentário do Blog: Acreditando no poder do conteúdo da escrita, sugiro algumas leituras que tratam da velhice  e da cidadania. Tomei emprestado, sem pedir permissão o título de um livro publicado no ano  2000 por ter absoluta certeza que esse dia ainda não chegou.O livro (título) o encontrei na Estante Virtual e aqui o apresento:

Envelhecer e ser cidadão parecem ser incompatíveis em sociedades desiguais. A possibilidade de sua concretização, no entanto, é mais do que um desejo individual: é a busca que o ultrapassa para uma perspectiva de coletividade... Trata-se de redesenhar a história na construção de uma nova imagem/realidade de sujeitos e relações, numa permanente aliança dos diferentes segmentos, gerações, classes sociais e saberes.

Nesse sentido, esse coletivo pode redescoobrir novas estratégias e redefinir ferramentas capazes de municiar a luta contra a exclusão, a quebra de direitos e, assim, garantir maior e com mais qualidade a participação social, rumo a uma sociedade justa, solidária e democrática. É com esse propósito que esta obra se apresenta. Reúne diversos profissionais e estudiosos, de diferentes áreas que se debruçam na reflexão e socialização de temas que abordam o envelhecimento em sua estreita relação com os direitos, políticas sociais, imagens, imaginários, qualidade de vida, aspectos físicos, intergeracionalidade.

Temas aparentemente pulverizados mas que aqui convergem numa mesma direção: é possível realizar a utopia, realidade e não fantasia, de se tornar um verdadeiro cidadão, quem sabe um dia!  Fonte: http://www.portaldoenvelhecimento.com/acervo/

Na sequência a sugestão de leitura é o atigo que nos fala nesta linha "


A caminho da terceira sugestão da qual destaco:
" ... Não existe uma idade definida para ser “cidadão”; toda pessoa é um cidadão, com direitos e deveres iguais, independente de ser rico ou pobre, branco ou negro, homem ou mulher, sadio ou doente, instruído ou analfabeto, criança, jovem, adulto ou idoso. Os idosos, tantas vezes negligenciados e desprezados pela sociedade, são cidadãos, devendo ser assim considerados; devem ter seus direitos garantidos e preservados. Mas isso só será possível quando a exclusão, vivida por muitos idosos, transformar-se em inclusão. Estar incluído quer dizer pertencer e participar; significa falar e ser ouvido. Significa poder usufruir dos bens socialmente produzidos, sejam eles materiais (moradia, comida, remédios etc.) ou culturais ( educação e lazer). Ser cidadão supõe participar ativamente da sociedade. As restrições socialmente impostas aos idosos podem acarretar a perda de autonomia para decidir e escolher o que é melhor para sí, estigmatizando e desvalorizando o idoso, condenando-o ao abandono e ao isolamento. Importante: para exercer a cidadania o indivíduo precisa de autonomia e independência. ... Fonte http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_livros/2.pdf

Boa leitura, imaginando uma boa discussão.



















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