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Mostrando postagens de abril, 2022

Ministério da Solidão - Japão/2021

  Comentário do Blog: Relembro um artigo "Por que Theresa May criou o Ministério da Solidão - por Jorge Felix, publicado aqui no Blog em  2018 e publico artigos que  separei porque pretendia escrever sobre  o efeito "água com açúcar" dos mesmos. Mas ... o tempo passou e, hoje, substituo o meu comentário pela publicação do Eduardo Fraga, na próxima postagem. Embora esquecido, o tema continua atual mesmo que tenhamos passado a causa/responsabilidade para a pandemia do Coronavírus. Os atigos são de 2021. A falta de contato social no  Japão  durante  a pandemia  levou a um aumento no número de suicídios. Para lidar com essa situação, o Governo japonês, a exemplo  do Reino Unido, nomeou um ministro da Solidão . Em 2020, o país asiático registrou 21.919 suicídios, dos quais 479 eram escolares e 6.976, mulheres. Foi o primeiro aumento em 11 anos. O ministro da Solidão, Tetsushi Sakamoto , combinará seu trabalho com o de ministro da Revitalização das Regiões e coordenará uma e

Ministério da solidão por Eduardo Fraga*

  Recentemente foi noticiado que o Reino Unido criou um Ministério da Solidão, uma estratégia para tentar lidar com o que a primeira ministra Theresa May denominou como a “triste realidade moderna”. Dirigido por Tracey Crouch, os principais objetivos do ministério residem em desenvolver parcerias com empresas e população com vistas a impedir que as pessoas se sintam solitárias. Entendo que dois aspectos merecem ser destacados no relato das autoridades britânicas, quais sejam: a triste realidade moderna e o desenvolvimento de parcerias para evitar que as pessoas se sintam solitárias. É possível compreender a Modernidade como o período histórico que tem início no Renascimento, por volta do século 14 ou 15. Trata-se, grosso modo, de uma espécie de ruptura com os valores que organizavam a vida social e política na Idade Média e, por conseguinte, no advento de uma nova tradição pautada no antropocentrismo, conhecimento e racionalidade técnica. Na Modernidade, o homem ganha estatuto de ser s

Um comentário que enriquece

 Comentário do Blog :  Ddináh Maria   comentou em   " As pessoas surdas e a invisibilidade "   em  22 de mar. de 2022 " A Libras não é a segunda língua oficial do Brasil, e sim a segunda língua a ser reconhecida como língua materna da comunidade surda." Agradeço  a contribuição e... volte sempre. No embalo reproduzo informações publicadas pela  https://academiadelibras.com/libras/lei-no-10-436-lei-da-libras/ Lei nº 10.436: Lei da Libras – Entenda a Importância Lei nº 10.436 – Lei da Libras , é considerada uma das leis mais importantes para a comunidade surda brasileira. A partir dela, a Língua Brasileira de Sinais passou a ganhar mais visibilidade no país, sendo desenvolvidas diversas ações com o objetivo de torná-la cada vez mais acessível. Para saber todos os detalhes sobre essa e demais leis de fundamental necessidade para os surdos no Brasil, confira nosso conteúdo. Lei nº 10.436 – Como Surgiu? A  lei nº 10.436 – Lei de Libras , embora tenha sido publicada em 20

Mais idade e menos cidadania

 Comentário do Blog:   aqui  a sugestão de um artigo sobre o envelhecer em Portugal com uma excelente particularidade: dar visibilidade ao envelhecimento no meio rural. Trancrevo um parágrafo e deixo o link para leitura. " ... Descobre-se, porém, uma dimensão não explicitada nas abordagens feitas por responsáveis do sector que se prende com as práticas sociais portuguesas com tradições rurais de minifúndio e de solidariedades ainda muito presentes nos grupos familiares e em pequenas comunidades. Este cenário pode conter uma contradição em face da atitude tendencial para internar as pessoas idosas. Propusemo-nos, por isso, desenvolver uma pesquisa cujas conclusões pudessem contribuir para a compreensão das tendências das políticas praticadas neste sector. Focalizámos a nossa atenção nas interacções que os idosos estabelecem no seu quotidiano com as medidas de política social que a eles se dirigem, relacionando-as com o nível de satisfação pessoal que daí decorre. Para o efeito cons

Envelhecer com cidadania: quem sabe um dia?

Comentário do Blog: Acreditando no poder do conteúdo da escrita, sugiro algumas leituras que tratam da velhice  e da cidadania. Tomei emprestado, sem pedir permissão o título de um livro publicado no ano  2000 por ter absoluta certeza que esse dia ainda não chegou.O livro (título) o encontrei na Estante Virtual e aqui o apresento: Envelhecer e ser cidadão parecem ser incompatíveis em sociedades desiguais. A possibilidade de sua concretização, no entanto, é mais do que um desejo individual: é a busca que o ultrapassa para uma perspectiva de coletividade... Trata-se de redesenhar a história na construção de uma nova imagem/realidade de sujeitos e relações, numa permanente aliança dos diferentes segmentos, gerações, classes sociais e saberes. Nesse sentido, esse coletivo pode redescoobrir novas estratégias e redefinir ferramentas capazes de municiar a luta contra a exclusão, a quebra de direitos e, assim, garantir maior e com mais qualidade a participação social, rumo a uma sociedade jus

Voto dos idosos contribui para o fortalecimento da democracia

Voto do eleitor maior de 70 anos é importante instrumento de participação política Mesmo facultativo, voto dos idosos contribui para o fortalecimento da democracia O eleitor maior de 70 anos, ao exercer o direito ao voto, contribui para transformar o cenário político, social e econômico do Brasil. O voto do idoso é fundamental para eleger os representantes políticos do país. Portanto, ainda que o seu voto seja facultativo, é importante usufruir dessa conquista, que é uma garantia constitucional. Eleitores dessa faixa etária podem procurar os cartórios ou postos de atendimento e unidades do Poupatempo que tenham serviços eleitorais, caso precisem regularizar a situação eleitoral. “É uma questão de cidadania, porque a política afeta a vida de todos, então temos de participar, é um direito nosso”, afirmou Celi Lopes, aposentada de 74 anos, que faz questão de continuar votando porque quer escolher seus próprios candidatos. Biometria - A Constituição Federal, no artigo 14, § 1º, inciso II,

02 de abril: Dia Mundial da Conscientização do Autismo

  Comentário do Blog: primeiro, transcrevo a publicação da Universidade Federal de Viçosa - UFV sobre o tema de hoje. Encontrei no Twitter "um fio" escrito por  Júlia Rocha   @juliarochasim que se apresenta como  Cantora, médica,escritora e colunista do UOL. Finalista do Prêmio Jabuti 2021. É o conteúdo desse fio que posto em contínuidade. O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2007. Essa data foi escolhida com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O autismo é uma condição de saúde caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal; entretanto, terapias adequadas a cada caso podem auxiliar essas pessoas a melhorar sua relação com o mundo. Indivíduos com TEA podem e devem conquistar seu lugar na sociedade porque ele

Resiliência: conceito e olhares

Comentário do Blog: Todas as vezes que ouvi  uma palestra sobre políticas públicas, prestação de serviços privados  e afins, direcionados para as pessoas em idade avançada, em algum momento crítico relativos a abrangência, qualidade da oferta e comportamento do beneficiário/usuário, aparecia alguém para dizer: isso é resiliência. Deixava, assim, a sensação de que por ser o usuário resiliente secundária era a qualidade. No que se refere ao mercado de trabalho, a resiliência parece estar associada a exploração do trabalhador. Postarei a introdução  de dois artigos e o link onde estão publicados os artigos. O mito da resiliência e o caminho até o burnout -  O mantra de que ser resiliente é aguentar a pressão, encarar o excesso de trabalho e aturar chefes insensíveis traz sérias consequências Por Caroline Marino Atualizado Publicado em 30 out 2020  Saltar de novo. Em latim, esse é o significado literal da palavra “resiliência”. O termo vem sendo usado desde o século 19 para descrever, na

Ciclo de vida: as entrelinhas do processo de nascer, viver, envelhecer e morrer.

Comentário do Blog:   Reencontrei este artigo que estava muito bem guardado e com informações que pediam para ficar disponíveis.  Publicado em 2012, e atualíssimo.  Ei-lo aqui e boa leitura.   1 - Introdução Se formos analisar do ponto de vista cronológico, uma pessoa é considerada idosa a partir dos 60 anos. Porém se isso for visto com base em outros fatores ainda é possível encontrar idades além desta, uma vez que nos países desenvolvidos, as condições de vida propiciam uma maior longevidade com maior qualidade, o que acaba por retardar o processo de envelhecimento. Biologicamente falando a senilidade começa a partir do declínio de certas características físicas. Este declínio está relacionado ao desgaste do organismo como um todo, desde o sistema imune até a estrutura óssea, muscular, a capacidade de se processar determinadas substâncias, e a própria função cerebral pode ficar diminuída. O que é importante destacar é que ser idoso não significa ser doente. Quando dizemos que poderá