Comentário do Blog: primeiro, transcrevo a publicação da Universidade Federal de Viçosa - UFV sobre o tema de hoje. Encontrei no Twitter "um fio" escrito por Júlia Rocha @juliarochasim que se apresenta como Cantora, médica,escritora e colunista do UOL. Finalista do Prêmio Jabuti 2021. É o conteúdo desse fio que posto em contínuidade.
O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2007. Essa data foi escolhida com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O autismo é uma condição de saúde caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal; entretanto, terapias adequadas a cada caso podem auxiliar essas pessoas a melhorar sua relação com o mundo.
Indivíduos com TEA podem e devem conquistar seu lugar na sociedade porque eles também têm aptidões e talentos específicos em determinadas áreas do conhecimento. Muitos podem, por exemplo, concentrar-se fortemente em apenas uma coisa, por isso, alguns tornam-se pianistas ou cantores incríveis.
Como forma de divulgação da campanha “Respeito para todo Espectro”, realizada, neste ano, por entidades envolvidas nessa luta, usamos a hashtag da junção das palavras respeito e espectro: #RESPECTRO
Saiba mais em: www.revistaautismo.com.br
#ParaCegoVer
A imagem possui fundo azul escuro e três esferas nas cores amarela, verde e vermelha. Na esfera amarela, do lado superior direito, está escrito “02 de abril – Dia Mundial da Conscientização do Autismo”. No lado superior esquerdo está o símbolo do Transtorno do Espectro Autista, composto por um quebra-cabeça nas cores azul, amarelo e vermelho. E, no lado inferior esquerdo, o logotipo da Unidade de Políticas Inclusivas – UPI.
Idoso, 70 anos.
Incontáveis tratamentos para depressão ao longo da vida. Sintomas como
tristeza, insônia, esgotamento e sensação de inadequação diantes das demandas
da vida, especialmente as relacionadas à sociabilidade. Buscou ajuda em intenso
sofrimento. Diagnóstico: TEA
Como era casado, tinha 4
filhos, gostava de literatura, formou-se em engenharia, o diagnóstico nunca foi
cogitado.
Longas conversas
revelaram uma infância de isolamento, um desgaste imenso gerado pela
convivência com pessoas no trabalho e na família, sensibilidade tátil, auditiva
e visual, dificuldade para compreender abstrações e metáforas, linguagem formal
e objetiva.
Rigidez cognitiva,
sofrimento imenso com a quebra de rotina, muitas incompreensões e desgaste no
casamento... Não se trata de querer colocar um rótulo em todo mundo. Trata-se
de compreender que a pessoa em sofrimento precisa ser ouvida com profundidade.
Depois do processo que levou ao
diagnóstico, outras pessoas da família foram diagnosticadas. Não é pouca coisa.
O tratamento adequado alivia o sofrimento, permite acolhimento e compreensão
por parte da família e muda trajetórias!!
Para que não haja
dúvidas, o paciente q/inspirou essa postagem não necessariamente é homem, não tem
essa idade, não tem esse número de filhos, não se formou em engenharia e não
gosta especificamente de literatura, ok. Eu mudo o contexto para impossibilitar
a identificação da pessoa.
E sim, nem todas as
pessoas com esses sintomas estão no espectro do autismo. Por isso ele foi
encaminhado para uma avaliação detalhada que, ao final de muitos encontros com
neuropsicóloga, neurologista e psiquiatra com experiência, concluiu o
diagnóstico.
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