Pular para o conteúdo principal

Guia de Acolhimento Familiar, composto de seis cadernos temáticos e uma Cartilha

Com apoio do PNUD, Encontro Nacional sobre Acolhimento Familiar lança guia e cartilha

Aconteceu nesta semana o Encontro Nacional sobre Acolhimento Familiar, com o objetivo de difundir o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA). Por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), esse serviço organiza o acolhimento, em residências de famílias acolhedoras previamente selecionadas e capacitadas, de crianças e adolescentes afastados de suas famílias por medida protetiva, até que seja viabilizado o retorno à família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para adoção.

O evento foi realizado pela Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) do Ministério da Cidadania e contou com o apoio da Coalizão pelo Acolhimento em Família Acolhedora, do Movimento Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária (MNPCFC), da Fundação Bernard Van Leer (FBvL) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Foi lançado o Guia de Acolhimento Familiar, composto de seis cadernos temáticos e uma Cartilha Interativa sobre Acolhimento Familiar, que juntos proporcionam uma compreensão ampla sobre o que é o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora e suas principais características, parâmetros e benefícios para crianças e/ou adolescentes acolhidos, oferecendo orientações para sua implementação qualificada.

Evento também ofereceu orientações práticas sobre como tornar operacional o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, com palestras de diversos especialistas e depoimentos de famílias acolhedoras.

Foto: © Coalizão Família Acolhedora

Aconteceu nesta semana o Encontro Nacional sobre Acolhimento Familiar, com o objetivo de difundir o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora (SFA). Por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), esse serviço organiza o acolhimento, em residências de famílias acolhedoras previamente selecionadas e capacitadas, de crianças e adolescentes afastados de suas famílias por medida protetiva, até que seja viabilizado o retorno à família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para adoção.

O evento foi realizado pela Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) do Ministério da Cidadania e contou com o apoio da Coalizão pelo Acolhimento em Família Acolhedora, do Movimento Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária (MNPCFC), da Fundação Bernard Van Leer (FBvL) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

No primeiro dia, foi lançado o Guia de Acolhimento Familiar, composto de seis cadernos temáticos e uma Cartilha Interativa sobre Acolhimento Familiar, que juntos proporcionam uma compreensão ampla sobre o que é o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora e suas principais características, parâmetros e benefícios para crianças e/ou adolescentes acolhidos, oferecendo orientações para sua implementação qualificada.

No segundo dia, o evento ofereceu orientações práticas sobre como tornar operacional o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, com palestras de diversos especialistas e depoimentos de famílias acolhedoras.

O apoio do PNUD se dá por meio de parceria estabelecida com a Fundação Bernard van Leer e a Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância (SNAPI) do Ministério da Cidadania, cujo foco é o apoio à implementação do Programa Criança Feliz.

"Em dezembro de 2021, um diagnóstico elaborado no escopo desta parceria com a FBvL e a SNAPI mostrou que existem 8.633 crianças de 0 a 6 anos afastadas do convívio familiar no Brasil, o que representa 30% do total de crianças e adolescentes vivendo sob algum tipo de medida protetiva no país", lembra a oficial de programa do PNUD, Maria Teresa Amaral Fontes.  "A maior parte está vivendo em abrigos (93%), enquanto apenas 7% foram acolhidas temporariamente por famílias voluntárias."

Apesar do empenho empreendido para a difusão dos benefícios do acolhimento familiar, essa modalidade ainda representa uma fatia muito pequena do total de acolhimentos realizados no Brasil.

A união de esforços entre os atores envolvidos na organização do Encontro Nacional sobre Acolhimento Familiar se baseia no entendimento de que, especialmente no caso das crianças pequenas, a inclusão no acolhimento familiar se mostra uma estratégia eficaz como meio de propiciar a atenção individualizada e o estabelecimento de vínculos afetivos estáveis, que são essenciais para o desenvolvimento integral nessa faixa etária. 

Saiba mais sobre o encontro clicando aqui.
Clique aqui para acessar o Guia de Acolhimento Familiar e seus cadernos temáticos.

Em 16/03/2022 Fonte: https://brasil.un.org/pt-br/175044-com-apoio-do-pnud-encontro-nacional-sobre-acolhimento-familiar-lanca-guia-e-cartilha

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Dente-de-Leão e o Viva a Velhice

  A belíssima lenda do  dente-de leão e seus significados Segundo uma lenda irlandesa, o dente-de-leão é a morada das fadas, uma vez que elas eram livres para se movimentarem nos prados. Quando a Terra era habitada por gnomos, elfos e fadas, essas criaturas viviam livremente na natureza. A chegada do homem os forçou a se refugiar na floresta. Mas   as fadas   tinham roupas muito chamativas para conseguirem se camuflar em seus arredores. Por esta razão, elas foram forçadas a se tornarem dentes-de-leão. Comentário do Blog: A beleza  do dente-de-leão está na sua simplicidade. No convívio perene com a natureza, no quase mistério sutil e mágico da sua multiplicação. Por isso e por muito mais  é que elegi o dente-de-leão  como símbolo ou marca do Viva a Velhice. Imagem  Ervanária Palmeira   O dente-de-leão é uma planta perene, típica dos climas temperados, que espontaneamente cresce praticamente em todo o lugar: na beira de estrada, à bei...

Os dentes e o contato social

Antônio Salazar Fonseca é membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética Crédito: Juliana Causin/CBN. sábado, 19/09/2015, 09:30  'Ausência dos dentes leva à ruptura do contato social', afirma dentista. Antônio Salazar Fonseca explica que a prevenção é fundamental para manter a saúde da boca. Segundo ele, as próteses têm tempo de vida útil, portanto os usuários devem renová-las. http://cbn.globoradio.globo.com/programas/50-mais-cbn/2015/09/19/AUSENCIA-DOS-DENTES-LEVA-A-RUPTURA-DO-CONTATO-SOCIAL-AFIRMA-DENTISTA.htm "É importante que qualquer pessoa visite o dentista de seis em seis meses. Em caso de próteses, elas devem ser reavaliadas a cada dois anos, o que, geralmente, não acontece. Maioria da população não tem dentes naturais Com as próteses, o problema cresce ainda mais. A maioria das pessoas não tem o hábito de fazer a manutenção constante regularmente e, com o passar dos anos, elas vão ficando desadaptadas. "Muitos deixam até de usá-las e acabam ingerindo...

‘Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras’ – Manoel de Barros

  Dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar, Laurent Witz, ‘Cogs’ conta a história de um mundo construído em um sistema mecanizado que favorece apenas alguns. Segue dois personagens cujas vidas parecem predeterminadas por este sistema e as circunstâncias em que nasceram. O filme foi feito para o lançamento internacional da AIME, uma organização de caridade em missão para criar um mundo mais justo, criando igualdade no sistema educacional. O curta-animação ‘Cogs’ conta a história de dois meninos que se encontram, literalmente, em faixas separadas e pré-determinadas em suas vidas, e o drama depende do esforço para libertar-se dessas limitações impostas. “Andar sobre trilhos pode ser bom ou mau. Quando uma economia anda sobre trilhos parece que é bom. Quando os seres humanos andam sobre trilhos é mau sinal, é sinal de desumanização, de que a decisão transitou do homem para a engrenagem que construiu. Este cenário distópico assombra a literatura e o cinema ocidentais. Que fazer...

Chapéu Violeta - Mário Quintana

Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela. Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa. Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo. Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo. Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim. Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender. Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo. Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida. Aos 80 an...

Se puder envelheça

Os poetas tem o dom de saber colocar em palavras coisas que sentimos e não sabemos explicar, quando se trata de velhice as opiniões divergem muito, e como poeta, talvez Oswaldo Montenegro te convença a olhar para o envelhecimento com outro olhar, mais gentil com sua história, mais feliz com seu presente. Leia: “A pergunta é, que dia a gente fica velho? Não vem dizer que ‘aos poucos’, colega, faz 5 minutos que eu tinha 17 anos e fui-me embora de Brasília, pra mim meu primeiro show foi ontem, e hoje eu tô na fila preferencial pra embarcar no avião. Tem um garoto dentro de mim que não foi avisado de que o tempo passou e tá louco pra ter um filho, e eu já tenho netos. Aconteceu de repente, o personagem do Kafka acordou incerto, eu acordei idoso, e olha que eu ando, corro, subo escadas e sonho como antes. Então o quê que mudou? Minha saúde e minha energia são as mesmas, então o quê que mudou? Bom, a unica coisa que eu sei que mudou mesmo foi o tal do ego, a gente vai descobrindo que não...