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OMS publica versão final da nova Classificação Internacional de Doenças

 Em 15 fevereiro 2022

A 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde (OMS), que entrou em vigor neste ano, teve sua última atualização publicada na última sexta-feira (11).

A CID-11 fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações padronizadas em todo o mundo, contendo cerca de 17 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte, sustentados por mais de 120 mil termos codificáveis.

A nova versão é totalmente digital, tem um novo formato e recursos multilíngues que reduzem a chance de erro. Ela também melhora a clareza dos termos para o público em geral e facilita a codificação de detalhes importantes, como a disseminação de um câncer ou o local exato e o tipo de fratura.

Além dessas atualizações, a CID-11 inclui novos capítulos sobre medicina tradicional, saúde sexual e distúrbios relacionados a jogos – que agora foram adicionados à seção sobre transtornos aditivos.

 

Legenda: A CID-11 é totalmente digital, tem um novo formato e recursos multilíngues que reduzem a chance de erro Foto: © National Cancer Institute/Unsplash


A 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde (OMS), que entrou em vigor neste ano, teve sua última atualização publicada na última sexta-feira (11).

A CID-11 fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações padronizadas em todo o mundo. É a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo, contendo cerca de 17 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte, sustentados por mais de 120 mil termos codificáveis. Usando combinações de códigos, mais de 1,6 milhão de situações clínicas podem agora ser codificadas.

Comparada com as versões anteriores, a CID-11 é totalmente digital, tem um novo formato e recursos multilíngues que reduzem a chance de erro. A Classificação foi compilada e atualizada com informações de mais de 90 países e envolvimento sem precedentes de prestadores de serviços de saúde, permitindo a evolução de um sistema imposto aos médicos para um banco de dados de classificação clínica e terminologia verdadeiramente capacitador, que atende a uma ampla gama de usos para registrar e relatar estatísticas na saúde.

“A Classificação Internacional de Doenças é a pedra angular de um sistema de informação de saúde robusto”, disse a diretora-geral assistente de dados, análises e entrega para impacto na Organização Mundial da Saúde (OMS), Samira Asma. “A CID tem sido fundamental para nos ajudar a responder à pandemia de COVID-19 usando dados padronizados e continua sendo crucial para acompanhar o progresso em direção à cobertura universal de saúde. Esperamos que todos os países aproveitem os novos recursos poderosos da CID-11.”

Entre outras atualizações, a CID-11 melhora a clareza dos termos para o público em geral e facilita a codificação de detalhes importantes, como a disseminação de um câncer ou o local exato e o tipo de fratura. A nova versão também inclui recomendações de diagnóstico atualizadas para condições de saúde mental e documentação digital de certificados para COVID-19.

Essas atualizações refletem o progresso recente da medicina e os avanços na compreensão científica. Os códigos relacionados à resistência antimicrobiana, por exemplo, agora estão alinhados ao Sistema Global de Vigilância da Resistência Antimicrobiana (GLASS). A CID-11 também é mais capaz de capturar dados sobre segurança na assistência à saúde, identificando e reduzindo eventos desnecessários que podem prejudicar a saúde, como fluxos de trabalho insalubres em hospitais.

A CID é usada por seguradoras de saúde que tomam decisões de reembolso com base na codificação, por gerentes de programas nacionais de saúde, por especialistas em coleta de dados e por qualquer pessoa que acompanhe o progresso na saúde global e determine a alocação de recursos de saúde.

"Um princípio fundamental nesta revisão foi simplificar a codificação e fornecer aos usuários todas as ferramentas eletrônicas necessárias - isso permitirá que os profissionais de saúde registrem as condições de forma mais fácil e completa", afirmou o líder de Equipe, Terminologias e Padrões de Classificações da OMS, Robert Jakob.

Além das atualizações de codificação e capacidade, a CID-11 inclui novos capítulos sobre medicina tradicional, saúde sexual e distúrbios relacionados a jogos – que agora foram adicionados à seção sobre transtornos aditivos.

A CID-11 foi adotada na Assembleia Mundial da Saúde em maio de 2019. Os Estados-membros se comprometeram a começar a usá-la para relatórios de mortalidade e morbidade em 2022. Desde 2019, os países que adotaram os primeiros passos, tradutores e grupos científicos recomendaram refinamentos adicionais para produzir a versão que é hoje está disponível.

A OMS continua empenhada em apoiar todos os países à medida que avançam para a implementação e ampliação da CID-11.

Sobre a CID-11 - A CID-11 está vinculada aos nomes não proprietários de produtos farmacêuticos da OMS e pode ser usada para causas de morte, atenção primária, registro de câncer, segurança do paciente, dermatologia, documentação da dor, alergologia, reembolso, documentação clínica, dicionários de dados para Diretrizes da OMS, documentação digital do status de vacinação contra a COVID-19, resultados de testes e muito mais.

A 11ª revisão foi projetada para ser usada em vários idiomas, com uma plataforma de tradução central que garante que seus recursos e resultados estejam disponíveis em todos os idiomas. As tabelas de transição de e para a CID-10 suportam a migração para a CID-11. Os códigos de extensão da CID-11 também podem ser usados isoladamente para fins além das estatísticas de saúde.

Acesse a CID-11

Fonte: https://brasil.un.org/pt-br/172116-oms-publica-versao-final-da-nova-classificacao-internacional-de-doencas

Comentário do Blog:  Link uma publicação recente - 20 abr 2022 Leia em:   https://saude.abril.com.br/coluna/com-a-palavra/velhices-cidadas-um-novo-olhar-para-o-envelhecimento/


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