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Mostrando postagens de fevereiro, 2022

O quê a pandemia fez conosco?

Christian Dunker conversa com Mona Dorf sobre o desafio do retorno ao convívio social e os distúrbios emocionais - em 21/02/2022 Pandemia adia planos, agrava ansiedade e depressão; psicanalista avalia a saúde mental do brasileiro; ouça Os últimos meses de 2021, com o nível de contágio por covid-19 mais baixo e a vacinação avançando rapidamente no país, indicavam que estávamos caminhando para o fim da pandemia. No entanto, a explosão de casos da variante ômicron ligou novamente o alerta e, como consequência, medidas de contenção foram retomadas. Cancelamento de festas de Carnaval e a redução de público em eventos foram duas delas -  Os últimos meses de 2021, com o nível de contágio por covid-19 mais baixo e a vacinação avançando rapidamente no país, indicavam que estávamos caminhando para o fim da pandemia. No entanto, a explosão de casos da variante ômicron ligou novamente o alerta e, como consequência, medidas de contenção foram retomadas. Cancelamento de festas de Carnaval e a reduçã

A financeirização da velhice

Escândalo na França cobra dos presidenciáveis plano para o setor de cuidados Por  Guita Grin Debert -  Professora do Departamento de Antropologia da Unicamp e pesquisadora da Fapesp e do CNPq, é autora de “Reinvenção da Velhice” (Edusp) e  Jorge Félix -  Doutor em ciências sociais, professor de gerontologia da USP e pesquisador da Fapesp, é autor de “Economia da Longevidade” (ed. 106 Ideias) O  tema da velhice  invadiu a  campanha presidencial da França . Sempre um assunto marginal no debate político —e quase sempre confinado apenas à questão fiscalista da sustentabilidade dos sistemas de  Previdência —, o envelhecimento populacional, desta vez, se impôs na agenda eleitoral. O pacto de um silêncio conveniente foi quebrado com uma  questão que a pandemia de Covid-19 trouxe à tona : o  cuidado de longa duração de idosos . Essa invasão incômoda para o presidente  Emmanuel Macron  ocorreu de forma abrupta no fim de janeiro com o lançamento de "Les Fossoyeurs" ("Os coveiros&q

A inacreditável invisibilidade que cobre os povos ciganos

Foto original: a cigana Maria de Lourdes fotografada em Florânia, RN, por H. Scheppa Enquanto o Brasil atinge o marco de mais de 7 mil mortes provocadas pelo coronavírus, a pandemia, caracterizada por tantos pesquisadores como  uma doença do século XXI , segue revirando as entranhas arcaicas desta sociedade miscigenada, diversa e racista. São muitas as vozes que gritam em resistência. Os povos originários, os que aqui chegaram, os que aqui vivem hoje – em condições vulnerabilizadas – não aceitam que a morte lhes seja imposta, como fato irrevogável. Para alguns grupos étnicos, como os ciganos (romani, como se identificam), o grito é abafado por séculos de invisibilidade. Diante da crise sanitária, eles dizem o óbvio: se nasceram no Brasil, são brasileiros. É preciso enxergar e ouvir romani  Romani é uma língua não escrita, que não é oficializada em nenhum país do mundo – mas está em toda parte. Não se sabe quantas pessoas ciganas vivem em território brasileiro,  desde 2014 não são

Domitila, contruindo sua velhice

Brasileira de 37 anos é eleita Miss Alemanha 2022 Em 19 de fevereiro de 2020 Domitila Barros é empreendedora social, modelo e atriz, e mora em Berlim desde 2006. Formato do concurso foi alterado após críticas sobre objetivação das mulheres, e prioriza autenticidade, diversidade e tolerância. Uma brasileira de 37 anos foi eleita neste sábado (19/02) a Miss Alemanha 2022. A vencedora é Domitila Barros, que mora em Berlim e é ativista social, modelo e atriz. Barros cresceu em uma favela do Recife, chamada "Linha do Tiro", e ainda adolescente começou a trabalhar em um projeto social criado pelos seus pais que ensinava crianças da comunidade a ler e escrever, com apoio de aulas de teatro e dança. Devido a esse trabalho, ela foi convidada pela Unesco para um evento nos Estados Unidos e recebeu um prêmio chamado Millennium Dreamer Award.   Graduada em Serviço Social em Pernambuco, ela se mudou para a Alemanha em 2006, para cursar um mestrado em ciências políticas e sociais

"Procura-se: Um mundo para um bilhão"

Nova exposição virtual chama atenção para 1 bilhão de pessoas com deficiência .  ONU Brasil, em 17/02/2022 O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) inaugurou uma exposição virtual que chama atenção para a situação em que vivem as um bilhão de pessoas com deficiência no mundo Uma em cada 5 mulheres, 180 milhões de jovens e 46% de todas as pessoas com mais de 60 anos são pessoas com deficiência. Elas representam 15% da população mundial. Ainda assim, nem sempre encontram a aceitação, o respeito e a empatia que merecem.  A exposição "Procura-se: Um mundo para um bilhão" mistura fotografias, gravações de áudio e filmes imersivos para mostrar a vida e o ponto de vista daqueles que vivem além de seus limites e deficiências e defender seus direitos e sua autonomia corporal. O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA)  inaugurou nesta quinta-feira (17) uma exposição virtual que chama atenção para a situação em que vivem as 1   bilhão de pessoas com deficiência no mundo.

Os trabalhadores invisíveis da Saúde - também envelhecem

 Quem são?  P esquisa coordenada pela socióloga Maria Helena Machado joga luz sobre os que fazem funcionar os sistemas de saúde e não são reconhecidos. Recebem salários baixíssimos, sofrem com infraestrutura precária, precisam fazer bicos e jornadas extensas. Auxiliares e técnicos de enfermagem, de radiologia, de laboratório; maqueiros e condutores de ambulância; pessoal de limpeza, manutenção e cozinha de hospitais; Agentes Comunitários e Agentes Indígenas de Saúde; sepultadores – todos formam uma grande teia de profissionais essenciais para manter as estruturas, a manutenção e o dia a dia de hospitais e ambulatórios. São 2 milhões de trabalhadores que estão cada vez mais fragilizados e carecem urgentemente de valorização: são mal remunerados, dispõem de infraestrutura insatisfatória e têm vínculos trabalhistas precarizados. Com a crise sanitária causada pela pandemia de covid-19, a situação se agravou. Essa é parte do diagnóstico do estudo  Os trabalhadores invisíveis da Saúde : cond

OMS publica versão final da nova Classificação Internacional de Doenças

 Em  15 fevereiro 2022 A 11ª revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde (OMS), que entrou em vigor neste ano, teve sua última atualização publicada na última sexta-feira (11). A CID-11 fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações padronizadas em todo o mundo, contendo cerca de 17 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte, sustentados por mais de 120 mil termos codificáveis. A nova versão é totalmente digital, tem um novo formato e recursos multilíngues que reduzem a chance de erro. Ela também melhora a clareza dos termos para o público em geral e facilita a codificação de detalhes importantes, como a disseminação de um câncer ou o local exato e o tipo de fratura. Além dessas atualizações, a CID-11 inclui novos capítulos sobre medicina tradicional, saúde sexual e distúrbios relacionados a jogos – que agora foram adicionados à seção sobre transtornos aditivos.   Legenda:

Happy Valentine’s Day!! Dick Van Dyke - 96 años y en forma

 Por arlene silver  Dick Van Dyke - 96 años y en forma “Everybody Loves a Lover” by Arlene & the Vantastix featuring Dick Van Dyke & Tony Guerrero Directed by Arlene Silver Everybody Loves a Lover (feat. Dick Van Dyke & Tony Guerrero) - Single by Arlene & The Vantastix https://music.apple.com/us/album/ever... Filmed on location in Los Angeles at ‘SUPERSHOW’ the art installation by artist duo David Allen Burns and Austin Young aka Fallen Fruit. Música neste vídeo Música  Everybody Loves A Lover Artista  Doris Day with Frank DeVol & His Orchestra Licenciado para o YouTube por  SME (em nome de Legacy/Columbia); LatinAutor - Warner Chappell, UMPI, UNIAO BRASILEIRA DE EDITORAS DE MUSICA - UBEM, ASCAP, PEDL, Abramus Digital, LatinAutor, LatinAutorPerf e 7 associações de direitos musicais Em 14/02/2022 Aqui. o casamento em fevereriro de 2012

A Pandemia e os Idosos

  O vírus da idade ou como a força mental não está em desacordo com a força física. Os idosos passaram por grandes mudanças em sua rotina devido ao confinamento. Um estudo atesta como pessoas com maiores recursos pessoais conseguiram lidar melhor com a situação, além de ressaltar a importância de saber conviver com a solidão. PoR WILLIAM MARTINEZ @Guille8Martinez  “Esse vírus etário contaminou a sociedade com o preconceito.” É assim que se manifesta  Javier Yanguas , doutor em psicologia e diretor científico do Programa Sênior da Fundación La Caixa, quando é questionado sobre o impacto do coronavírus nos idosos. Esse setor da população viu como seus pares vêm morrendo devido ao coronavírus sem prestar atenção às suas peculiaridades. "Todos os idosos foram considerados como se tivessem o mesmo risco, quando precisamente a sua principal característica é a diversidade, onde há pessoas com 65 e 95 anos, pais e filhos, uma geração. É injusto tratá-los da mesma forma", conclui

A sociedade íntima | por Byung Chul Han

A sociedade  íntima faz parte da “transparência” de que Han nos fala, onde as coisas se tornam transparentes quando se expressam na dimensão do preço e são despojadas de sua singularidade. Byung-Chul Han é filósofo e professor da Universidade de Artes de Berlim e especialista em estudos culturais. Escreve em alemão e é considerado um dos filósofos contemporâneos mais destacados por sua crítica ao capitalismo, à sociedade do trabalho e à tecnologia. Nenhum outro slogan domina o discurso público hoje tanto quanto a transparência. Segundo Han, que se refere apenas à corrupção e à liberdade de informação, ele desconhece seu alcance. Isso se manifesta quando a confiança desaparece e a sociedade aposta na vigilância e no controle. Esta é uma coerção sistêmica, um imperativo econômico, não moral ou biopolítico. Provavelmente sua obra mais conhecida no Ocidente é "A sociedade da fadiga" na qual, entre outras coisas, Han afirma que não são "infecções", mas "infartos&q

Suicídio infantil - na Espanha

Com o aumento de casos os pediatras espanhóis pedem para melhorar os recursos de saúde e implementar programas de treinamento direcionados a professores, conselheiros e outros profissionais que cuidam de crianças Associação Espanhola de Pediatria (AEP)  pediu esta quarta-feira para prestar atenção ao aumento dos casos de sintomas depressivos, automutilação e comportamento suicida em  crianças e adolescentes  e criar uma estratégia conjunta, além de melhorar os serviços de saúde mental destinados às crianças e adolescentes, tanto em centros de atenção primária e especializada quanto em escolas. Por meio de um comunicado, os pediatras espanhóis lançam suas recomendações para reduzir a mortalidade por suicídio e  melhorar o atendimento  às pessoas em risco e suas famílias. “Nos últimos anos e sobretudo desde que começou a pandemia de covid, a saúde mental das crianças e dos adolescentes está a deteriorar-se”, refere a associação, que se refere a vários estudos: a Fundação ANAR, por exempl