Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2021

Fórum Internacional da Longevidade - Diversidade e Inclusão.

Assista as palestras do evento e baixe o livro em PDF, aqui  http://www.sbggrj.org.br/rj/arquivos/14484

O que é Natal para você?

 Vamos passear no tempo  sobre a história do Natal e a construção de uma data consumista por excelência.  A humanidade comemora essa data desde bem antes do nascimento de Jesus. Conheça o bolo de tradições que deram origem à festa, no link a seguir: Os convido a clicar e ler.  Leia mais em: https://super.abril.com.br/historia/a-verdadeira-historia-do-natal/ É preciso estar atento as informações e à construção histórica dos fatos sociais. O link acima nos conduz a um artigo publicado publicado por Alexandre Versignassi e Thiago Minami,  publicado na revista Super Interessante em 30 nov 2006  e atualizado em 11 dez 2020. Neste final de semana André Trigueiro fez  um interessante conversa sobre este tema que está no vídeo a seguir com esta introdução:  " O que é o natal pra você? Qual o verdadeiro sentido da celebração? De onde vieram as culturas do Papai Noel, da árvore, da troca de presentes, da comilança e da festa? Fizemos um garimpo da origem das diversas tradições que se reunir

Byung-Chul Han: “O celular é um instrumento de dominação. Age como um rosário”

Por SERGIO C. FANJUL   09 OCT 2021 - 20:26 BRT Filósofo sul-coreano, uma das estrelas do pensamento atual, se aprofunda em sua cruzada contra os ‘smartphones’. Acredita que se transformaram em uma ferramenta de subjugação digital que cria viciados. Em uma entrevista exclusiva ao EL PAÍS, Han afirma que é preciso domar o capitalismo, humanizá-lo Com certa vertigem, o mundo material, feito de átomos e moléculas, de coisas que podemos tocar e cheirar, está se dissolvendo em um mundo de informação, de não-coisas, como observa o filósofo alemão de origem coreana  Byung-Chul Han . Não-coisas que, ainda assim, continuamos desejando, comprando e vendendo, que continuam nos influenciando. O mundo digital cada vez se hibridiza de modo mais notório com o que ainda consideramos mundo real, ao ponto de confundirem-se entre si, fazendo a existência cada vez mais intangível e fugaz. O último livro do pensador,  Não-coisas. Quebras no mundo de hoje , se une a uma série de pequenos ensaios em que o

As desigualddes constroem diversas velhices

Pessoas afrodescendentes nos países latino-americanos vivem em condições totalmente desiguais que afetam saúde e bem-estar, mostra estudo da OPAS As desigualdades para pessoas afrodescendentes incluem taxas mais altas de mortalidade materna e falta de acesso à educação, empregos, moradia adequada e serviços básicos, como água potável e saneamento Washington, D.C., 3 de dezembro de 2021 (OPAS)  – Um novo estudo sobre as populações afrodescendentes em 18 países latino-americanos demonstra que este grupo populacional vive em condições sociais e econômicas dramaticamente desiguais que prejudicam a saúde, informou nesta sexta-feira (3) a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O estudo " La salud de la población afrodescendiente en América Latina " concluiu que em mais de 80% dos 18 países analisados, as pessoas afrodescendentes vivem com uma ampla gama de desvantagens relacionadas à pobreza, emprego, saúde materno-infantil e falta de acesso a moradia adequada e serviços básico

A Classificação Internacional de Doenças (CID)

  A Classificação Internacional de Doenças (CID) é uma linguagem padrão usada mundialmente por profissionais, como médicos e administradores, para registrar e informar dados de mortalidade e morbidade de maneira sistemática. Com a CID-11 entrando em vigor globalmente em 1º de janeiro de 2022, vários Centros Colaboradores (CCs) da OPAS/OMS estão apoiando os esforços da OPAS para promover a implementação da nova edição na Região das Américas. Assista a este vídeo para saber mais! Fonte: https://www.paho.org/pt/noticias/2-11-2021-como-os-centros-colaboradores-da-opasoms-estao-contribuindo-para-classificacao

OMS desiste de classificar velhice como doença...

A entrada do item “Relacionado ao envelhecimento” (XT9T) na atualização da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) foi retirada de vez pela direção da Organização Mundial da Saúde (OMS) .  A conquista foi fruto de uma grande pressão e movimentação da sociedade civil nacional e internacional, que luta contra a patologização da vida e por maior inclusão das pessoas idosas na sociedade. O anúncio foi feito pela coordenação da iniciativa ‘Década do Envelhecimento Saudável’ a Alexandre Kalache, presidente do ILC-Brasil e coordenador do Grupo Temático Envelhecimento e Saúde Coletiva/Abrasco. ‘Um dia histórico de conquista da sociedade civil brasileira que beneficiará as pessoas idosas de todo o mundo’, comemora o abrasquiano. Desde 2015, uma articulação da indústria farmacêutica com pesquisadores repaginou a defesa da velhice como doença. O processo seguiu no âmbito da OMS e, em 2018, a velhice como doença foi incluída inicialmente como código de extensão. Em maio de 2019 a classific

Idosos são retratados de forma estereotipada pela mídia

  A professora Sandra Souza analisa os estereótipos utilizados para retratar os idosos em anúncios, com os quais o público dessa faixa etária pouco se identifica.  Jornal da USP (*) Comentário do Blog: É impotante ter sempre presente o significativo percentual de pessoas  analfabetas e  alfabetas funcionais que precisam ser inseridas na sociedade por direitos humanos e não somente por consumo. " O Dia Nacional da Alfabetização é celebrado neste sábado (14) em alusão à data de criação do Ministério da Educação e Cultura, em 1930. Atualmente 11 milhões de brasileiros não sabem ler nem escrever. A meta do Plano Nacional de Educação é erradicar o analfabetismo até 2024 em 13/11/2020 Fonte:  https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2020/11/brasil-tem-11-milhoes-de-analfabetos-aponta-ibge A imagem dos idosos na mídia é comumente estereotipada e não se adequa às verdadeiras necessidades e nuances dessa faixa etária. A professora Sandra Souza, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) d

Redes sociais: prazer, sofrimento e vício

  Tornaram-se parte de nossa vida, estamos irremediavelmente presos a elas. Acreditamos ter, nelas, amigos a quem contamos nossos segredos. Quando algo sai errado, nós as abandonamos. Mas a maioria volta. Assim são os vícios.   Por:  CELIA BLANCO  em  20  NOV  2021   O  YouTube tem quase 2,3 bilhões de usuários registrados , o Instagram 1,22 bilhão, o TikTok 800 milhões e o Twitter 350 milhões. As redes sociais crescem a cada dia e em todas fabricamos um personagem com o qual somos conhecidos por aqueles que, com maior ou menor probabilidade, jamais cruzarão fisicamente o nosso caminho. Precisamos dessa vida virtual para nos refugiar de nossa própria vida. Ou pelo menos é assim que nos comportamos quando usamos essas plataformas. O  círculo de amizades nas redes sociais se transformou naquele café para nos encontrarmos todas as tardes com os amigos.  O comportamento é o mesmo. Percorremos as redes sociais, em média, duas horas e meia por dia, que poderia muito bem ser o tempo que gosta

O envelhecer e o racismo no Brasil

  “ Quando você me vir caminhando, tropeçando, não analise e entenda errado. Porque cansaço não é igual à preguiça e nem todo adeus é uma partida. Continuo a mesma pessoa que era antes, com um pouco menos de cabelo e um queixo menor, muito menos pulmões e muito menos fôlego, mas ainda tenho sorte de poder inspirar”.   Maya Angelou, Sobre Envelhecer, Poesia Completa.   Por  Manuela Hermes de Lima Há um ano a Organização Mundial da Saúde declarava a pandemia, alertando sobre os perigos da propagação do vírus SARC-Cov-2 e sua letalidade, enumerando os grupos considerados como de risco, assim compreendidas pessoas idosas e àquelas com comorbidades. Algumas terminologias são utilizadas para fazer referência às pessoas com mais de 60 anos, categorizadas e incluídas no rol de pessoas idosas. Em razão do termo pejorativo e até dos estereótipos construídos em torno de expressões como velho/a, melhor idade, terceira idade, adotaremos a expressão pessoa idosa no presente artigo. No Brasil

Crianças de hoje, velhos do amanhã

Dia Mundial das Crianças - 20 de novembro Sim, as crianças são os adultos de amanhã. Mas também vivem e participam intensamente do aqui e agora. Frequentemente percebemos as crianças como um símbolo do futuro ou como aqueles que podem fazer a diferença na continuidade e transformação da nossa sociedade. É claro que elas serão responsáveis por tomar grandes decisões no amanhã. Mas é também verdade que muitas vezes essa afirmação faz com que nos esqueçamos de suas necessidades, desejos e possibilidades de participação no presente. Além disso, essa forma de projetar no futuro as chances de mudança tira das mãos daqueles que são hoje adultos a responsabilidade de lutar por um porvir melhor para todos. O papel dos mais velhos não é apenas preparar os pequenos para lidar com os desafios do amanhã, mas também cuidar do mundo que deixaremos para eles como herança. O vídeo espanhol  ¿Bailamos?,  da  JAF Producciones , busca abrir os olhos dos adultos para o quanto é importante deixar as

Dia Nacional da Alfabetização, data instituída em 14/11/1966 e a população que envelhece

  Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever   É o que mostram dados da Pnad Contínua Educação -  A taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação, divulgada hoje (15). Apesar da queda, que representa cerca de 200 mil pessoas, o Brasil tem ainda 11 milhões de analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.  “É uma taxa que vem baixando ao longo do tempo”, diz a analista da pesquisa Adriana Beringuy. Em 2016, era 7,2%. “O analfabetismo está mais concentrado entre as pessoas mais velhas, uma vez que os jovens são mais escolarizados e, portanto, vão registrar indicador menor”, acrescenta. Apesar de ter registrado queda, os dados mostram que 18% daqueles com 60 anos ou mais são analfabetos. Em 2018, e