População surda ainda é marginalizada na educação. Dessa forma vamos pensar em como essas pessoas envelhecem? Pensemos, também, que apesar de a Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, instituir a língua brasileira de sinais como segundo idioma oficial brasileiro, quase não há práticas que legitimem o que diz a legislação.
O preconceito acarreta a perda do respeito pela pessoa humana. [...] faz com que certas pessoas sejam estigmatizadas, sofrendo humilhações e violências, que podem ser impostas com sutileza ou relativo disfarce ou então de maneira escancarada, mas que em qualquer circunstância são negações do respeito devido à dignidade de todos os seres humanos. [...] O preconceito introduz a desigualdade. [...] Em consequência dos preconceitos, as pessoas direta ou indiretamente atingidas por eles são julgadas negativamente e colocadas em situação de inferioridade social [...] O preconceito estabelece e alimenta a discriminação. [...] promove a injustiça. (...) anulando a regra básica segundo a qual nenhuma pessoa vale mais do que a outra [...]. A par disso, onde atua o preconceito não importam os méritos, as aptidões, o valor moral e intelectual. [...] O preconceito cria superioridades e inferioridades."
Sinopse - "Educação para surdos: possibilidades e desafios" é uma coletânea de artigos em que o foco principal são pesquisas na área da educação e surdez que propõem apresentar realidades vivenciadas nas escolas pelos alunos surdos. O livro é um convite ao leitor para refletir sobre as práticas pedagógicas na construção de uma educação bilíngue para o fortalecimento da pessoa surda e da Libras.
A FADERS Acessibilidade e Inclusão disponibiliza para download a versão em formato PDF do livro "Em Mãos, Português como segunda língua". Lançada na Feira do Livro de Porto Alegre de 2018 pelas educadoras Donatella Camozzato, Maria da Graça Casa Nova, Suzana Silva Zaffari e Tatiane Folchini dos Reis, a publicação traz de forma didática dicas para facilitar a educação de pessoas com deficiência auditiva em Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais (Libras).
De acordo com a educadora Maria da Graça, as quatro autoras são especialistas em Educação de Surdos e fluentes em Libras, e decidiram compartilhar as experiências e o conhecimento de cada uma por meio de uma obra que viesse ao encontro do surdo, do professor de surdos e, assim, de toda a Educação na área da surdez. “A ideia de criação do livro surgiu a partir da constatação da falta de materiais com metodologias que atendam à aprendizagem da Língua Portuguesa escrita como segunda língua, já que as produções existentes são dirigidas, exclusivamente, ao estudante ouvinte, que tem a Língua Portuguesa como primeira língua”, explicou.
O livro “Em Mãos, português como segunda língua” foi viabilizada pelo Ministério da Cultura por meio da lei Rouanet. A obra teve 2.000 exemplares que foram distribuídos gratuitamente em todo território nacional.
A Libras não é a segunda língua oficial do Brasil, e sim a segunda língua a ser reconhecida como língua materna da comunidade surda.
ResponderExcluirAgradecida Ddináh Maria. Volte sempre.
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