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Mostrando postagens de agosto, 2020

Por que vamos precisar de um novo mapa da vida

Longevidade demanda um design diferente da sociedade contemporânea    Na  coluna passada , fiz uma provocação bem-humorada sobre ninguém estar velho demais para fazer uma série de coisas em 2020. Brincadeiras à parte, esse é o objeto de reflexão de um número crescente de especialistas. O Centro de Longevidade da Universidade de Stanford, nos EUA, quer criar o que batizou de “novo mapa da vida”, que funcionaria como uma espécie de bússola para aprendermos a navegar nesses mares ainda desconhecidos. E por quê? Porque a perspectiva de chegarmos aos 90 ou 100 anos gera um desafio: o que vamos fazer com nossa existência super estendida? Mariza Tavares   A iniciativa consiste num projeto de cinco anos, até 2023, para pesquisar e definir novos modelos de educação e aprendizado contínuo; redesenhar a forma como trabalhamos; propor políticas públicas para saúde, moradia, segurança financeira; além de promover ações que estimulem a convivência entre diferentes gerações. Na verdade, o diagnósti

Aqui sigo - documentário de Lorenzo Hagerman

O extraordinário documentário Aqui sigo revela uma verdade tão simples e profunda quanto o seu próprio título: pessoas com idade avançada que reivindicam seu lugar no presente, e não o passado para o qual tendemos a relegá-los. A câmera de Lorenzo Hagerman seguiu de perto homens e mulheres com mais de 86 anos de idade, de sete países em três continentes, cujo denominador comum é a plenitude com a qual eles desfrutam de sua existência. Todo o "velho" cativante do documentário revela o segredo da sabedoria ancestral e que, sabendo que não têm mais nada, vivem todos os dias pelo que é: um presente que é por isso que se chama presente. Nada mais.  Comentário do Blog:  Um super documentário onde o Diretor nos convida a enfrentarmos a nossa existência  seguindo as minhas máximas preferidas: Velhice não é doença; Viver o presente é fundamental e finalmente Aprender a envelhecer é preciso. A tradução é livre para o texto e o original pode ser lido ao Clicar o endereço da Fonte. Lemb

Aprendizado intergeracional sobre o Amor

Há três anos, minha mãe me enviou uma mensagem de texto que dizia: "Vovó Gert: 3, Jake:0". Era uma piada: Gert, sua mãe, aos 80 anos, se casaria pela terceira vez, enquanto eu, aos 28 anos, ainda era solteiro. No entanto, a mudança mais estranha de todas - talvez estranha demais para brincar - foi que o futuro marido de Gert era seu ex-cunhado, Bill. O que minha avó me ensinou sobre o amor Minha avó estava se casando pela terceira vez. Desta vez, com seu ex-cunhado. Eu nunca pensei que poderia invejá-los. Por: Jake Maynard 10/01/2020 - Publicada na Amazon.com Atualizado 15 de janeiro de 2020 Tio Bill, que se casara com a irmã de Gert, também estava a caminho do terceiro casamento, aos 79 anos. Os cônjuges anteriores de ambos haviam morrido, três por câncer e um por parada cardíaca. Minha família sempre foi complexa e caótica, espalhou-se como queijo se espalhando por dois condados na parte mais rural da Pensilvânia. E nossa árvore genealógica parecia cada vez mais faulkneria

Se puder envelheça

Os poetas tem o dom de saber colocar em palavras coisas que sentimos e não sabemos explicar, quando se trata de velhice as opiniões divergem muito, e como poeta, talvez Oswaldo Montenegro te convença a olhar para o envelhecimento com outro olhar, mais gentil com sua história, mais feliz com seu presente. Leia: “A pergunta é, que dia a gente fica velho? Não vem dizer que ‘aos poucos’, colega, faz 5 minutos que eu tinha 17 anos e fui-me embora de Brasília, pra mim meu primeiro show foi ontem, e hoje eu tô na fila preferencial pra embarcar no avião. Tem um garoto dentro de mim que não foi avisado de que o tempo passou e tá louco pra ter um filho, e eu já tenho netos. Aconteceu de repente, o personagem do Kafka acordou incerto, eu acordei idoso, e olha que eu ando, corro, subo escadas e sonho como antes. Então o quê que mudou? Minha saúde e minha energia são as mesmas, então o quê que mudou? Bom, a unica coisa que eu sei que mudou mesmo foi o tal do ego, a gente vai descobrindo que não é n

Vivir plenamente

 " ... todos acabamos envejeciendo, pero, en buena medida, está en tu mano envejecer bien." La vejez es una etapa de la vida que muchas personas temen. El inevitable y progresivo declive de las capacidades físicas y mentales acaba en lo que ha sido una constante en el ser humano a lo largo de toda la historia: el temor a la muerte. A este temor se suman otros, también angustiosos, por ejemplo a ser cada vez más dependiente de los demás y a la soledad. Según vamos "quemando etapas", de la infancia a la adolescencia, juventud y posteriormente la madurez, vamos acumulando experiencias (pérdida de seres queridos, situaciones personales difíciles...) que nos van haciendo tomar conciencia de esa etapa final. Incluso en el lenguaje se van acuñando términos para evitar hablar de vejez o de viejos: la tercera edad, la edad dorada, los "adultos mayores"... Sin embargo, no todas las personas envejecen de la misma manera. De hecho, la vejez es la etapa en que las dife

Viver a velhice é assim

  Aprendendo a viver com Nora Rónai Nora Rónai é um exemplo de como viver a velhice. Atividades físicas e culturais, convivência com amigos e família fazem parte do seu cotidiano. Um bela história. Se você é daquele tipo de pessoa que diz não poder mais fazer certas coisas por conta da sua idade , você precisa parar e refletir um pouco no quanto esse pensamento pode estar te impedindo de viver experiências incríveis por mera bobeira sua. Para provar que idade não é empecilho para viver a vida a todo gás e com muita diversão, nós vamos hoje te contar a história de Nora Tausz Rónai. A história de Nora Rónai começa no Brasil em maio de 1941, quando, juntamente com sua família de italianos, ela veio para o Rio de Janeiro fugindo do Nazismo. Aqui, Nora estudou, o que não podia fazer em sua terra natal, se formou em arquitetura e se tornou professora. Campeã de natação aos 90 anos - Porém, a sua grande paixão mesmo é a piscina. Atualmente já aposentada das salas de aula, Nora Rónai é agor

Quatro gerações dividem o mesmo espaço no trabalho

Este fato exige novas atitudes, segundo a diretora do Centro Internacional de Longevidade Brasil, Márcia Tavares Entrevista com Márcia Tavares, autora do livro “Trabalho e Longevidade: c omo o novo regime demográfico ai mudar a gestão de pessoas e a organização o trabalho” Márcia é pesquisadora voltada para a gestão da força de trabalho dos idosos e inovações sociais e tecnológicas para o envelhecimento ativo e  Diretora do Centro Internacional de Longevidade Brasil, Curadora do TEDxUFRJ - ‎Centro Internacional de Longevidade Brasil (International Longevity Centre Brazil) - ILC BR Uma melhor convivência entre jovens e idosos no trabalho é o assunto principal  na  Entrevista de Valor , você fica sabendo que isto acontece porque, de um lado, as pessoas estão vivendo mais tempo, capacitadas além da aposentadoria, e do outro existem os jovens, com menor taxa de fecundidade e menor preparo e capacitação para entrar no trabalho. Por isso,  a professora Márcia Tavares, autora do livro “Trabal

Conceitos e Preconceitos

  Para bem Viver a Velhice, necessário é que trilhemos os caminhos da informação e do conhecimento. Comentário do Blog: Causam-me desconforto as terminologias utilizadas nas políticas públicas, na maioria dos estudos produzidos na academia, na mídia, no oportunismo do mercado e nos valores presentes na sociedade. Sei que para efeito legal, idoso é a denominação oficial de todos os indivíduos que tenham sessenta anos de idade ou mais. Este é o critério adotado para fins de censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo Instituo Brasileiro de Pesquisa Aplicada (IPEA), utilizado também pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelas políticas públicas que focam o envelhecimento. Velho, idoso e terceira idade são categorias que compõem as “construções sociais utilizadas para situar o indivíduo nas várias instituições da sociedade, em proveito da ordem social e do poder”. Como introdução ao tema  Viver a Velhice é importante repassar alguns conceitos, ele

Erótica é a alma

 Após 05 anos retorno para o espaço onde fiz minha estreia como Blogueira e trago no "braço" toda a produção. Com a grande Adélia Prado como marco dos meus recomeços. Vamos juntos exercitar o aprender a envelhecer Reapresentando o Blog Viva a Velhice. Para um bom começo escolhi a nobreza de um texto de Adélia Prado. Outros textos serão buscados e aqui apresentados. Dos  escritores, poetas e cientistas compartilharei o conteúdo que, em acordo com  minhas ideias, será um valioso contributo para o alcance do propósito deste blog que é o de bem Viver a Velhice.  Adélia Prado em "Erótica é a Alma". "Todos amos envelhecer... Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos.  A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos. O segredo não é reformar por fora. É, acima

Como lidar com a solidão durante uma pandemia?

Idosos gays, trans e lésbicas compartilham sua sabedoria A probabilidade de idosos da comunidade LGBTQIA+ morarem sozinhos é duas vezes maior, mas muitos deles criaram grupos sólidos para substituir o apoio familiar. QUINTA-FEIRA,  25 DE JUNHO DE 2020  POR REBECCA RENNER Embora as estatísticas indiquem que os idosos gays, lésbicas, bissexuais e trans estejam mais propensos a ficar solitários ou isolados, muitos deles estão envelhecendo com o talento e a alegria persistente que os fortaleceram durante toda a vida. A resiliência deles pode ser uma lição a todos. APÓS TODA UMA VIDA com a homossexualidade assumida, Elliot Engelbaum, 73 anos, está vivendo confinado em uma casa de repouso na cidade de Hollywood, Flórida, nos EUA. Devido à pandemia do novo coronavírus, Engelbaum passa a maior parte do tempo sozinho em seu quarto, lembrando da época em que ia ao cinema toda semana com seu falecido marido. De vez em quando ele caminha pelo local mantendo o distanciamento social, onde se diverte

Dignidade

Comentário do Blog: Ao final desta publicação está o link para o artigo completo, que considero um oportuno elemento de estudo e pesquisa. A intenção é que este conteúdo conduza o leitor a leitura do todo. Aqui no Blog estão partes da Introdução constante no Artigo "... que analisa o conteúdo e significado dos institutos jurídicos da dignidade da pessoa humana e dos direitos fundamentais, tendo em vista a crescente utilização e importância deles no atual estágio do Estado Democrático de Direito." Partes da Introdução: - A dignidade da pessoa humana assume, a cada dia, papel mais importante no contexto do Estado Democrático de Direito. No passado, a humanidade sofreu com as malvadezas provocadas pelo Estado. Superada aquela infeliz fase da história mundial, com o advento da Declaração Universal da ONU, de 1948, foram impostos limites aos poderes estatais, que permitiram aos indivíduos conviver em um cenário de maior segurança, paz e dignidade em suas vidas, nos termos da lição

A beleza das velhas árvores é diferente da beleza das árvores jovens

Descubra os caminhos para o entendimento do ser que vive e envelhece Em 2001, Rubem Alves já dizia “Sessenta e oito anos! Nunca imaginei que isso iria me acontecer. Fiquei velho. Não é ruim. A velhice tem uma beleza que lhe é própria. A beleza das velhas árvores é diferente da beleza das árvores jovens. Triste é quando as velhas árvores, cegas para a sua própria beleza, começam a imitar a beleza das árvores jovens. Aí acontece o grotesco”.Olavo Bilac também traz-nos esta reflexão em seu Poema: Velhas Árvores Olha estas velhas árvores, mais belas Do que as árvores novas, mais amigas: Tanto mais belas quanto mais antigas, Vencedoras da idade e das procelas… O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas Vivem, livres de fomes e fadigas; E em seus galhos abrigam-se as cantigas E os amores das aves tagarelas. Não choremos, amigo, a mocidade! Envelheçamos rindo! envelheçamos Como as árvores fortes envelhecem: Na glória da alegria e da bondade, Agasalhando os pássaros nos ramos, Dando sombra e