Pular para o conteúdo principal

O envelhecimento é um fato; envelhecer com dignidade, um direito


Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta. www.capelaniaempresarial.com.br/category/imagens/

El envejecimiento es un hecho; hacerlo con dignidad, un derecho

Si aceptamos “personas mayores” como el término del consenso para referirse a aquellos que cumplieron los 65 años y que esta cifra sea el inicio de una nueva etapa, podríamos decir que partimos de muchos convencionalismos que desde esta tribuna pasaré a cuestionar.

Personas mayores sí, pero demasiado impreciso, ¿no? En función de esto, todos somos ya mayores respecto alguien. Y además, ¿qué ocurre a los 65 años? ¿Qué nos hace iguales? Sabiendo lo anterior y por ser un poco constructivo, ¿por qué no empezamos a deconstruir los prejuicios que genera el edadismo y sus perversos efectos en nuestras vidas?

Siendo como es la única discriminación que todos en algún momento padeceremos, sino ya lo estamos viviendo, el edadismo nos concierne a todos, de no reproducirlo y de sí, denunciarlo públicamente y en cualquier foro.

Nuestra sociedad ha tolerado demasiado tiempo lo inaceptable, todos los estereotipos negativos sobre las personas mayores, donde éstas son mental y físicamente frágiles, testarudas, anticuadas, incapaces de aprender, infantiles, asexuales, normativas… en general, una carga para la sociedad, sin habernos cuestionado que la carga en sí, son todas estas falacias que esta visión (ciega) del edadismo nos ha otorgado.

Si como ya sabemos, nunca es tarde para nada, todavía estamos a tiempo de iniciar la revolución que implica vivir y cumplir años con orgullo, para que nadie decida por tu ropa, en qué gastar tu dinero, dónde vivir, con quién emparejarte o cuándo jubilarte del trabajo. Eso sí, necesitamos de una amplia mayoría social que se adhiera a los postulados antiedadistas. Porque sí, el envejecimiento no es una enfermedad ni tampoco un camino hacia el irremediable declive.

La vejez no es un patrón rígido, pero, eso sí, el envejecimiento puede ser reflejo de las desigualdades con las que vivimos y es que pertenecer a las clases más vulnerables y empobrecidas del planeta no te permitirá ni siquiera llegar a los 65 años, mucho menos hablar de longevidad.

Un derecho irrenunciable

Pese a todo, tengo esperanza. Esperanza con el cambio demográfico que se avecina, donde una amplia mayoría social de personas será la que imponga una actuación integral y firme en defensa de los derechos de las personas mayores, como la pendiente aprobación de la Convención Internacional de las Personas Mayores. Todo aquello que la gerontología no pudo conseguir.

Mientras tanto, veamos el envejecimiento como un proceso natural y practiquémoslo con honestidad para que no sea, como es hoy, un acto de enorme valentía; porque el envejecimiento es un hecho pero hacerlo con respeto, libertad, salud o autoestima es un derecho al que no debemos renunciar aunque esta sociedad edadista siga con su hegemonía. Porque, ¿qué sentido tiene vivir más si es a costa de perder autonomía, dignidad o consideración?

De todos modos, yo seguiré con mi propuesta, la de llamar a las cosas por su nombre y a las personas por sus nombres propios. Si los negros o los gordos se apoderaron de lo que los otros consideraban un insulto para ponerle valor a su singular condición, ¿por qué no los viejos y las viejas hacemos lo mismo?


OPINIÓN / Francisco Olavarría - 
Gerente del Consejo Español para la Defensa de la Discapacidad y la Dependencia 

Fonte: www.nosotroslosmayores.es/2020/02/11/         Imagem:pt.dreamstime.com/

Nota do Blog: Em caso de necessidade use o tradutor que está logo acima do artigo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Dente-de-Leão e o Viva a Velhice

  A belíssima lenda do  dente-de leão e seus significados Segundo uma lenda irlandesa, o dente-de-leão é a morada das fadas, uma vez que elas eram livres para se movimentarem nos prados. Quando a Terra era habitada por gnomos, elfos e fadas, essas criaturas viviam livremente na natureza. A chegada do homem os forçou a se refugiar na floresta. Mas   as fadas   tinham roupas muito chamativas para conseguirem se camuflar em seus arredores. Por esta razão, elas foram forçadas a se tornarem dentes-de-leão. Comentário do Blog: A beleza  do dente-de-leão está na sua simplicidade. No convívio perene com a natureza, no quase mistério sutil e mágico da sua multiplicação. Por isso e por muito mais  é que elegi o dente-de-leão  como símbolo ou marca do Viva a Velhice. Imagem  Ervanária Palmeira   O dente-de-leão é uma planta perene, típica dos climas temperados, que espontaneamente cresce praticamente em todo o lugar: na beira de estrada, à bei...

Os dentes e o contato social

Antônio Salazar Fonseca é membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética Crédito: Juliana Causin/CBN. sábado, 19/09/2015, 09:30  'Ausência dos dentes leva à ruptura do contato social', afirma dentista. Antônio Salazar Fonseca explica que a prevenção é fundamental para manter a saúde da boca. Segundo ele, as próteses têm tempo de vida útil, portanto os usuários devem renová-las. http://cbn.globoradio.globo.com/programas/50-mais-cbn/2015/09/19/AUSENCIA-DOS-DENTES-LEVA-A-RUPTURA-DO-CONTATO-SOCIAL-AFIRMA-DENTISTA.htm "É importante que qualquer pessoa visite o dentista de seis em seis meses. Em caso de próteses, elas devem ser reavaliadas a cada dois anos, o que, geralmente, não acontece. Maioria da população não tem dentes naturais Com as próteses, o problema cresce ainda mais. A maioria das pessoas não tem o hábito de fazer a manutenção constante regularmente e, com o passar dos anos, elas vão ficando desadaptadas. "Muitos deixam até de usá-las e acabam ingerindo...

‘Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras’ – Manoel de Barros

  Dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar, Laurent Witz, ‘Cogs’ conta a história de um mundo construído em um sistema mecanizado que favorece apenas alguns. Segue dois personagens cujas vidas parecem predeterminadas por este sistema e as circunstâncias em que nasceram. O filme foi feito para o lançamento internacional da AIME, uma organização de caridade em missão para criar um mundo mais justo, criando igualdade no sistema educacional. O curta-animação ‘Cogs’ conta a história de dois meninos que se encontram, literalmente, em faixas separadas e pré-determinadas em suas vidas, e o drama depende do esforço para libertar-se dessas limitações impostas. “Andar sobre trilhos pode ser bom ou mau. Quando uma economia anda sobre trilhos parece que é bom. Quando os seres humanos andam sobre trilhos é mau sinal, é sinal de desumanização, de que a decisão transitou do homem para a engrenagem que construiu. Este cenário distópico assombra a literatura e o cinema ocidentais. Que fazer...

Chapéu Violeta - Mário Quintana

Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela. Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa. Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo. Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo. Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim. Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender. Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo. Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida. Aos 80 an...

Se puder envelheça

Os poetas tem o dom de saber colocar em palavras coisas que sentimos e não sabemos explicar, quando se trata de velhice as opiniões divergem muito, e como poeta, talvez Oswaldo Montenegro te convença a olhar para o envelhecimento com outro olhar, mais gentil com sua história, mais feliz com seu presente. Leia: “A pergunta é, que dia a gente fica velho? Não vem dizer que ‘aos poucos’, colega, faz 5 minutos que eu tinha 17 anos e fui-me embora de Brasília, pra mim meu primeiro show foi ontem, e hoje eu tô na fila preferencial pra embarcar no avião. Tem um garoto dentro de mim que não foi avisado de que o tempo passou e tá louco pra ter um filho, e eu já tenho netos. Aconteceu de repente, o personagem do Kafka acordou incerto, eu acordei idoso, e olha que eu ando, corro, subo escadas e sonho como antes. Então o quê que mudou? Minha saúde e minha energia são as mesmas, então o quê que mudou? Bom, a unica coisa que eu sei que mudou mesmo foi o tal do ego, a gente vai descobrindo que não...