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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Velhos são os outros - sugestão de leitura

Comentário do Blog: A seguir a forma com que a editora Intríseca apresente o novo livro de Andrea Pachá a mim só cabe dizer que comprei, li, gostei e recomendo. Depois de quase vinte anos à frente de uma Vara de Família, cuidando de casos de divórcios, pensão, guarda e convivência familiar, a juíza  Andréa Pachá  se viu diante de um novo desafio: assumir uma Vara de Sucessões, onde lidaria com julgamentos de inventários, testamentos e curatelas. É a partir das experiências dessas audiências que Pachá desenvolve seu novo livro  Velhos são os outros . Conhecida também por  A vida não é justa  (2012) e  Segredo de Justiça  (2014), livros que deram origem à série  Segredos de Justiça , do  Fantástico,   Andréa Pachá  tem um talento singular para transformar vivências no tribunal em ficção. Em seu primeiro livro lançado pela Intrínseca, ela narra histórias delicadas, bem-humoradas e emocionantes sobre a velhice.  Velhos são os outros  chega às livrarias a partir de 1º de novembro. Leia um

A Revista que mudou de nome e eu

A REVISTA PORTAL de Divulgação  chegou ao Número 58  em 2018. Foi uma publicação trimestral do Portal do Envelhecimento desde agosto de 2010 até dezembro de 2018. Na edição de Número 15 de 2011 um artigo meu sob o título Para pensar ou achar engraçado: a idade, a aposentadoria e o mercado de trabalho , fez parte da Revista e está registrado aqui no Viva a Velhice  como parte do tema Mercado de Trabalho publicado em 22/10/2016. A Revista do Portal cedeu lugar para  a  Revista Longeviver  e a  primeira edição Ano I, Nº 1 – Jan/Fev/Mar. 2019 está apresentada da seguinte forma: "Gostaríamos de desejar, nesta primeira edição de 2019, um ano com saúde, alegrias e realizações aos nossos leitores! Que cada um possa ser artífice de um longeviver digno e cidadão, por meio de ações simples, cotidianas, geradoras de atitudes e sentimentos solidários. A sociedade que queremos, com igualdade, liberdade e justiça social pode e deve ser tecida pela linha de nossa conduta e o trabalho delicado de

Roda Viva

O Roda Viva exibiu no dia 14/01/2019 uma entrevista gravada com o médico Alexandre Kalache, que se formou em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, fez mestrado na London School of Tropical Medicine e conquistou o título de PHD pela Universidade de Londres. Além disso, ele leciona na Universidade de Oxford e dá palestras no país e no exterior. Decorrente do sucesso de sua carreira, se tornou um dos maiores especialistas, no Brasil e no mundo, em longevidade; assumiu a direção do programa de envelhecimento saudável da OMS, em Genebra; e é também codiretor do Centro Internacional de Longevidade para o Brasil. Compõem a bancada de entrevistadores Marilia Louvison, professora do Departamento de Política, Gestão e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP; Alexandre Silva, fisioterapeuta, doutor em saúde pública pela USP e professor da Faculdade de Medicina de Jundiaí e da Universidade Cruzeiro do Sul; Débora Freitas, apresentadora e repórter da rádio CBN; Edigio Dórea, coor

Como e Por que as Desigualdades Fazem Mal à Saúde

Aliando praticidade a novos formatos literários, a Editora Fiocruz lançou seu segundo e-book interativo: Como e Por Que as Desigualdades Sociais Fazem Mal à Saúde. O livro de autoria de Rita Barradas Barata, que teve sua primeira edição impressa em 2009, apresenta breves considerações teóricas sobre a temática das desigualdades sociais em saúde, apontando correntes e tendências existentes na pesquisa epidemiológica sobre o assunto. A nova versão interativa, com edição de conteúdo de Maria Fernanda Marques Fernandes, Phelipe Gasiglia e Vanessa Freitas, diferentemente da mera transformação de impresso para digital, aproveita as possibilidades do meio virtual e se utilizade vídeos, áudios, galerias de fotos, infográficos e outros recursos que ora complementam, ora substituem partes do texto original, criando um novo formato de interação com o livro. “O objetivo foi criar um produto realmente diferenciado e atraente, para que mais pessoas pudessem se sentir interessadas pela leitura”, expl

O que é ler? O que é leitura?

Mais do que interpretar, ler é compreender a mensagem que estes sinais nos transmitem. Paulo Freire, falando sobre leitura diz: “A leitura do mundo precede a leitura da palavra […] A velha casa, seus quartos, seu corredor, seu sótão, seu terraço – O sítio das avencas de minha mãe, o quintal amplo em que se achava, tudo isso foi meu primeiro mundo. Nele engatinhei, balbuciei, de pé, andei, falei. Na verdade aquele mundo especial se dava a mim como o mundo de minha atividade perceptiva, por isso mesmo como o mundo de minhas primeiras leituras. Os ‘textos’, as ‘palavras’ as ‘letras’, daquele contexto […] e encarnavam numa série de coisas, de objetos de sinais, cuja compreensão eu ia aprendendo no meu trato com eles, nas minhas relações com meus irmão mais velhos e com meus pais […]. A decifração da palavra fluía naturalmente da ‘leitura’ do mundo particular […]. Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos m

Emilia tiene 83 años y pesca todos los días en el mar

Emilia tiene 83 años y pesca todos los días en el mar: "Conozco las mañas del muelle de Pinamar, pero jamás las digo" Usa mediomundo y jura que sacó todo que vive en el mar, incluido un lobo marino Comentário do Blog: Agradecida e feliz com esta reportagem belíssima de   Fernando Soriano  para Infobae.  Sinta-se a vontade e use o tradutor, caso necessite.  Pinamar  é uma cidade balnearia da costa marítima da Argentina. Con la agilidad de una niña de 11 años, Emilia, envuelta en un piloto para la tormenta, con los pelos blancos contenidos en una gorra que dice "Italia 1994", se apoya con sus dos brazos sobre el palo de eucalipto, que a su vez sostiene una cuerda de la que pende una red "mediomundo" incrustada entre las olas del mar. Cuando logra llevar el tronco a la altura de su cintura, Emilia apoya una rodilla sobre este para trabarlo y grita: "¡Vengan a ayudarme! ¡Vení, ayudame acá, vos, che! ¡Necesito ayuda!". Dos o tres hombres que curiosea

Simone de Beauvoir, a mulher como pilar de si mesma

Imagem Pinterest: Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre, Zélia Gattai e Jorge Amado com Mãe Menininha, em Salvador, Bahia. Foto: Fundação Casa de Jorge Amado (1960). Hoje, 09 de janeiro, comemora-se o 111º aniversário de  Simone de Beauvoir , falecida em 14 de abril de 1986. Mais de um século após seu nascimento, a filósofa e feminista, que é considerada  mãe do feminismo , permanece extremamente atual.  Simone  escreve em seu livro  O Segundo Sexo : "Não acredito que existam qualidades, valores, modos de vida especificamente femininos: seria admitir a existência de uma natureza feminina, quer dizer, aderir a um mito inventado pelos homens para prender as mulheres na sua condição de oprimidas. Não se trata para a mulher de se afirmar como mulher, mas de tornarem-se seres humanos na sua integridade". A busca da mulher pela sua dignidade reconhecida continua, motivo este para suas pautas serem ainda mais pertinentes hoje. Em suas obras, principalmente em  O Segundo Sexo , um de

Lya Luft: Os oitenta

Imagem:  Lya hoje.  Félix Zucco / Agencia RBS Comentário do Blog: Duas escritoras brasileiras estão presentes no Viva a Velhice: Adélia Prado e Lya Luft. Em 15 de setembro de 2018 Lya Luft completou 80 anos e a Gaucha Zero Hora nos presenteou com uma rápida biografia da escritora que pode ser lido em  gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/.  Hoje, o conteúdo desta postagem é o artigo escrito por ocasião dos seus 80 anos. Então, Lya Luft para o nosso deleite: Tempos atrás, crianças da casa falavam entre si, com orgulho, de quantos anos fariam em dois anos, ou três: 15, 19. Comentei com a maior naturalidade que em três anos eu faria 80. Silêncio meio penoso, depois: “Pô, vó, 80 é pesado!”. Ri muito: a ideia não tinha me ocorrido, acho que a passagem do tempo é apenas natural, ser criança, jovem, maduro, velho – apesar dos preconceitos, que dependem muito mais do sentimento que se tem. Eu, confesso, acho esse número no mínimo engraçado. “O que tem de graça em fazer 80 anos?”, me pergun

Os anos 70, a nova era de ouro ... também para relações sexuais

Aceite as limitações e aproveite o que a natureza nos dá Chegamos a uma idade em que a hipoteca é paga, os filhos terminam e os netos começam a andar sozinhos. Ainda temos muito tempo em boa saúde, em que temos investido desde que nascemos. Crescemos com novelas de rádio e hoje navegamos com facilidade pelas redes sociais com as quais não estamos apenas em contato com as nossas, mas podemos expandir nosso círculo de amigos. Nós sobrevivemos a vida toda e hoje, finalmente, nosso único objetivo é ser feliz. É o nosso momento. -  A concepção da velhice foi deixada para trás como a involução fechada em casa, a partir do simples acúmulo de anos como uma doença que tinha que ser escondida. Avós dando um beijo na bochecha e mão ternamente como o principal exemplo da sexualidade na velhice ... que os limites de idade para a capacidade de dar e receber prazer, no sentido mais amplo. Que a velhice não é moda não significa que você tem que se esconder, e, de fato, quando quem nos tem acompanhado

Ano novo! Vida nova?

A renovação do calendário mexe com o nosso psiquismo, e somos encorajados a projetar mudanças que vínhamos adiando, ou que não priorizávamos na rotina. Comentário do Blog: Muito bom, o artigo do André Trigueiro chegou na hora certa. Suas palavras tem o poder da credibilidade. O Viva a Velhice está nesse caminho. Projeto de vida  independe de calendário. Esta é apenas uma invenção para organizar, por um norte nos eventos do cotidiano, de empresas, de trabalhadores, escolas, em fim... Feliz todos os dias para todos que acompanham o Viva a Velhice. Um carinhoso abraço . A história se repete a cada Réveillon. Renovam-se as esperanças, as promessas de mudança, e entre um gole de espumante e o estampido dos fogos, nos permitimos acreditar que a magia do ano novo torne o dia 1º de janeiro algo bem diferente do que foi o dia 31 de dezembro. Ilusões à parte, o fato é que o Réveillon marca o início de um novo ciclo astronômico, quando a Terra inicia mais uma longa jornada de 365 dias em torno do