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Mostrando postagens de outubro, 2018

O segredo de envelhecer bem

Aos 88 anos, continuo a ser um corredor competitivo, sempre percorrendo os últimos 100 metros de uma corrida no limite de minhas forças. A linha de chegada de minha vida se avizinha e espero alcançá-la tendo dado o melhor de mim ao longo do caminho. Tenho treinado meu corpo para atender às demandas desse trecho final. No entanto, eu me pergunto, deveria ter pedido mais de minha mente? Não tenho problemas para levar meu corpo para a academia ou para a linha de partida. Fiz um bom trabalho convencendo-me de que se não me exercitasse libertaria vários predadores que vão atrás dos idosos que ficam em seus sofás, mas não daqueles que estão nas esteiras. Quanto mais eu suava, mais provavelmente meu profissional de saúde continuaria a dizer: "Continue a fazer o que está fazendo, e nos vemos no ano que vem". Era minha maneira de manter a distância o temido: "Senhor Goldfarb, acho que temos más notícias". Minha cabeça, por outro lado, parece menos disposta a ceder à discipli

Uma oportunidade está sempre à nossa espera.

Schatzi, uma mulher feliz. Schatzi tem cabelos grisalhos e é uma avó, mas ela pode fazer 700 km de bicicleta, estudar para conhecer outra área de trabalho e mudar de profissão. Comentário do Blog: Velhice não é doença. Todos somos cidadãos e cidadãs de direitos e deveres. Assim como é dever do estado oferecer serviços de saúde, educação, saneamento básico, condições de mobilidade, acessibilidade e afins é nosso dever aprender a envelhecer. O aprendizado tem início na infância e  deve ter continuidade por toda a vida. Sempre que nos mantivermos de olhos abertos e participantes de atividades sociais vamos identificar e descobrir novas oportunidades. vejamos um exemplo. Nesta palestra, Schatzi nos conta como deixou de só apenas respirar  para começar a viver outras experiências e desafios depois dos 50 anos e compartilha as chaves para fazer uma mudança em nossas vidas diárias. Diz-nos que uma oportunidade está sempre à nossa espera. Ela é María Magdalena Bachmann. Nascida e criada em B

Um pouco mais de amor, por favor

"Preciso me desapegar de certos livros perigosos, que me ensinaram aterrorizantes lições de liberdade, de revolução e disponibilidade, de respeito e amor pelo outro" Por   Déa Januzzi  em 01/10/2018  Não tenho talismã nem bola de cristal, afinal, o mundo digital não permite essas quinquilharias. Mas peço: não internem meus sonhos num hospital psiquiátrico. Não aprisionem os meus desejos, quero os meus pesadelos livres, sem censura, sem cortes, sem sangue, sem tortura. Deixem que eles venham na inconsciência da noite, na realidade do dia seguinte. Não convulsionem a minha vida. Não chamem a polícia para prender o meu jeito de ser, deixem que eu fuja para bem longe, de preferência sem malas. Não me privem da minha capacidade de indignação. Por favor, sem camisa de força, sem choque elétrico, sem ditadores, sem soluções prontas, por favor, não entorpeçam os meus sentidos. Não deem choque na minha poesia. Chamem a censura, antes que eu fale demais, antes que eu quebre tudo em vol