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Mostrando postagens de janeiro, 2018

O dia de uma ativista do aprender a envelhecer

É urgente que trabalhemos na  conscientização da importância da educação para mudar o paradigma do envelhecimento. Por isso passei a ser ativista do aprender a envelhecer. Gosto da definição de que o aprendizado é um  processo  dialético em que todos se transformam em aprendizes.  Não é o caso de transformar  as pessoas em consumidoras da modernidade mas uma forma  de termos uma sociedade com  “cabeça bemfeita”, como diz Edgar Morin . Mais ainda, envolver todos nesse processo de aprendizado: Universidades, pais, educadores, jovens  e todos os meios modernos, ou não, em que as informações circulem para que outros valores sejam construídos para a formação de um novo Paradigma onde a pessoa idosa viva com os mesmos Direitos  e no exercício dos seus deveres cidadãos para manter-se inserido na complexidade deste mundo atual. No mês de dezembro de 2017 fui surpreendida  por um conjunto de contatos  oriundos da equipe responsável pela página Dialogando como parte do  Vivo Transforma, que assi

Por que Theresa May criou o Ministério da Solidão

O ato da primeira-ministra, do Reino Unido, de criar um Ministério da Solidão, foi uma resposta a algo ainda mais alarmante do que depressão, suicídio ou mortes por quedas: os britânicos estão “ficando para trás” na revolução da longevidade. Além de estarem morrendo sozinhos, estão morrendo mais cedo. A maior preocupação é que o Brasil corre a passos largos na direção da tragédia britânica. A notícia sobre a criação do  Ministério da Solidão  para acolher sobretudo idosos com depressão e vulneráveis ao suicídio ou mortes por quedas alarmou boa parte do mundo. Como um dos países mais ricos sofre com esses problemas? Os especialistas em saúde pública ou em envelhecimento ficaram menos surpresos com o surgimento da inusitada pasta. Isso porque em grande parte do globo, a notícia chegou pela metade, ou melhor, sem a sua pior dimensão. O ato da primeira-ministra Theresa May foi uma resposta a algo ainda mais alarmante: os britânicos estão “ficando para trás” na revolução da longevidade. Não

O que importa para você? ouvir as pessoas é fundamental

DO QUE SE  TRATA ? é fundamental saber ouvir as pessoas A campanha  O que importa para você?  é uma ação que tem o propósito de estimular conversas mais significativas entre profissionais de saúde e pacientes, criando um elo de compaixão e empatia entre eles. É atender de forma humanizada e aprimorar o cuidado de saúde e assistência social, com base no que realmente importa para o paciente. Fundamental é que o profissional  Pergunte o que importa  Ouça o que importa  Faça o que importa Comentário do Blog:   " Lourdes Bermejo es Doctora en Ciencias de la Educación y Gerontóloga. En sus más de 20 años de experiencia, su vocación le ha llevado a trabajar por y para los mayores." É uma ferrenha divulgadora do Modelo de Atención Integral Centrada en la Persona (AICP) na Espanha e fora dela. Os princípios do AICIP fundamenta-se no respeito, na humanização, na escuta e nos direitos criando, de certa forma uma identidade com o O que importa para você. É um conforto perceber que o mov

Normose - A patologia da normalidade

Jean-Yves Leloup, Pierre Weil e Roberto Crema denominam de Normose a patologia da atualidade, que é viver de forma normal, ou por escolhas ou por um conjunto de comportamentos, atitudes e hábitos dotados de consenso social e patogênicos em diversos graus de gravidade. Ou seja, vivemos no trivial, na maioria das vezes. Aprendemos isso com nossos pais e repassamos aos sucessores, uma forma de viver, ou de não viver. Ninguém está livre, até que tenha consciência da “prisão” que se encontra. Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”  (Carlos Drumond de Andrade, in  Receita de Ano Novo ) Sempre que leio este texto ou recebo votos de Ano Novo, me pergunto como fazer um ano novo, realmente novo. Por vezes, o costume é fazer uma carta de intenções, com metas a serem realizadas. Mas, se olharmos de pertinho, sabemos