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A vida todos os dias é uma aventura.

Celeste Rodrigues, aos 94 anos: “A vida todos os dias é uma aventura. Gostaria de chegar aos 100 e gravar um último disco”

Celeste Rodrigues, fadista, irmã de Amália, continua a cantar aos 94 anos e a deliciar os que a ouvem com a profundidade da sua voz que tem tudo: sentimento, beleza, emoção e sabedoria. A sua história é maior do que a vida, e é sempre arrepiante assistir à maneira como se entrega de cada vez que sobe ao palco ou atua numa casa de fados. Foi nos anos 50 que Celeste atingiu a notoriedade com o tema ‘Olha a Mala’. “Nessa altura deixei de ser chamada ‘a irmã da Amália’. Passei a ser a ‘olha a mala’.”, brinca.

Êxitos à parte, Celeste garante que ‘no fado não há mortos nem caídos’ e quer ser recordada mais como ser humano do que como artista. “Nunca tive ambição. Nem a Amália teve. Nunca pensámos ser artistas. Aconteceu tudo de improviso. Ela porque tinha uma voz fantástica. E a minha não é desagradável. Não acordo ninguém. Embalo. É o segredo.” Um episódio especial para ouvir no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

https://soundcloud.com/jornal_expresso/celeste-rodrigues

Aos 94 anos, Celeste Rodrigues continua a fazer do seu fado uma força de viver. Há poucos dias, aceitou o desafio da fadista Katia Guerreiro para cantarem em dueto o “Quero cantar para a Lua” - um poema da irmã Amália, recriado por Katia e com música de Pedro Castro - acompanhadas pela orquestra da Gulbenkian. E o momento foi do outro mundo. Assim como foi a sua atuação no filme “Alfama em Si”, realizado pelo neto Diogo Varela Silva, que o Expresso já teve o privilégio de ver e que estreará ainda este ano. Pessoas como Celeste não têm idade, são eternas na vontade de sonhar e de tirar o máximo partido de cada dia. Uma lição para todos.

“A vida tem sempre surpresas. Tenho uma cabeça de 30. Não fico em casa a queixar-me de dores. Faz de conta que não as tenho. Quero é viver a vida, sair, estar com amigos e cantar até aos 100. O fado é a minha vida.”

Nesta conversa Celeste recorda o passado, as dificuldades, as canções que aprendeu com a mãe “que tinha uma voz maravilhosa”, os amores e desamores e o acaso que a levou a si e à irmã Amália às casas de fado e a outros palcos internacionais.     Fonte: http://expresso.sapo.pt/

Complemento ao artigo:

A atuação de Celeste Rodri­gues foi um dos momentos especiais da Noite de Poesia organizada por Maria Cavaco Silva no Palácio de Belém, cumprindo uma tradição anual. A fadista, de 91 anos, irmã mais nova de Amália Rodrigues, subiu ao palco e cantou acompanhada pelo seu bisneto, Gaspar Varela Silva, de dez anos, que toca viola portuguesa. Celeste Rodrigues, recorde-se, foi casada com o ator Varela Silva, de quem teve duas filhas, Maria José e Maria Rita.  Fonte: caras.sapo.pt/famosos/2014-04-03-

Nota: Maria Celeste Rebordão Rodrigues, celebrizada como Celeste Rodrigues foi uma fadista portuguesa, irmã mais nova de Amália Rodrigues. Wikipédia
Nascimento14/03/1923, Fundão, Portugal   Falecimento: 01/08/2018Lisboa, Portugal

 


Comentários

  1. Duas irmãs maravilhosas !!!!!

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  2. Muito bom. Lindo de ouvir nos encoraja a viver a vida! !!!

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  3. Bom dia, Aldenice, bem vinda!
    A vida é um espetáculo que se renova a cada amanhecer.
    Agradecida por sua visita e pela beleza amorosa do seu significado.
    Um abrço grande, volte sempre.

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  4. Um humor extraordinário, certamente viverá atá aos 100 anos. Abração.

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  5. Muito bom esse blog.Parabéns.

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  6. Haydee, muitíssimo agradecida pela visita. Quanto ao Blog é construído com uma grande responsabilidade amorosa e assim continuará.
    Volte sempre.

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  7. gostei muito da matéria, sou socia da Home Seniors Centro dia e Cuidadores para idosos, temos atividade de musicoterapia para os idosos, eles adoram, e é muito gratificante ver a melhora deles apos as atividades.

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  8. Parabéns pelo nobre trabalho. Envelhecer é um aprendizado contínuo que começa com nosso curso de vida. Amizade, alimentação, atividade e amorosidade são os segredos para a nossa longevidade.
    Sucesso, bom trabalho e um grande abraço.

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