Ruth Lopes fala sobre o envelhecimento que contempla a diversidade e a singularidade.
Associar a idade avançada à decrepitude e à inutilidade é uma forma de patologizar a velhice. Em vez disso, é preciso garantir a satisfação das necessidades essenciais para a aceitação de novos sujeitos velhos.
O que é ser velho – pergunta a Professora Ruth Gelehrter Da Costa LopesO que é a velhice? Quase sempre essa ideia vem acompanhada de palavras nada gentis: decadência, inutilidade, dependência… O envelhecimento traz sim algum declínio em relação ao corpo jovem e sofre também preconceito social.
No entanto, o aumento da longevidade tem mostrado que a velhice não é a idade da decadência, ela tem ainda muita potência e que os idosos não são indesejáveis, eles desejam. E que envelhecer pode ser uma grande novidade. Hoje são infinitas as formas de se envelhecer e os estereótipos da velhice já não funcionam mais. Precisamos agora inventar outras formas de amparar essa nova velhice… É o que nos conta neste Café Filosófico a psicóloga Ruth Lopes.
A velhice é um fenômeno biossocial que não existe singularmente e nem de modo tão evidente quanto se costuma enunciar. Isto é, não existe a velhice, existem „velhices‟; o que também significa que não existe velho; existem velhos; „velhos e velhas‟, em pluralidade de imagens socialmente construídas e referidas a um determinado tempo do ciclo de vida. (Britto da Motta, 2006, p. 76)
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