As atrizes Ana Lúcia Torre e Clarice Derzié falam sobre espiritualidade e morte.
Comentário do Blog: Esta peça teatral esteve em cartaz em 2016, mas tanto este texto quanto a entrevista cujo link está abaixo, é atual e vale ser lida e vista. Mais uma vez trouxe posts com temas complementares: o de ontem e o de hoje. Digam-me se agrada.
Envelhecer é um desafio para muitas pessoas. A peça “À beira do abismo me cresceram asas”, assinada e dirigida pela atriz Maitê Proença, traz reflexões sobre esta fase da vida. Durante a passagem do espetáculo por Salvador, as atrizes Ana Lúcia Torre e Clarice Derzié receberam o Aprovado e contaram como lidam com as inquietações e os desafios desta fase.
Ana Lúcia Torre afirma que, para ela, a velhice está relacionada à mente. “Envelhecer é quando você envelhece a cabeça, os teus conceitos, quando você para achando que já aprendeu tudo, ou quando você abre mão da sua vida”, conta. A psicóloga e psicoterapeuta Nina Cunha, também entrevistada pelo programa, explica que é preciso criatividade para envelhecer e viver as experiências, mantendo a mente jovem.
A atriz Clarice Derzié critica a forma como tratam os idosos no Brasil. “Por aqui, o velho é desconsiderado. No Oriente ele é respeitadíssimo, é a fonte de sabedoria, a experiência. Eles reverenciam os idosos. Aqui você tem vergonha do seu idoso, não quer cuidar, quer botar logo numa instituição, não tem paciência”, enfatiza.
As duas atrizes possuem ideias semelhantes sobre a morte e o que vem depois. “Eu sou espírita, então a morte, para mim, não é a morte. A gente não morre, dentro do espiritismo. A morte é uma passagem para sua vida principal, que é a vida da alma”, diz Ana Lúcia.
Já Clarice Derzié acredita nas ligações com as pessoas que amamos. “Eu tenho um entendimento de que daqui a pouco a gente está junto, e que, de alguma forma, a gente caminha paralelamente com os amores que a gente construiu ou tem. São as nossas ligações espirituais”, conta.
Fonte: http://glo.bo/1XTYo9a
Comentários
Postar um comentário