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Mostrando postagens de julho, 2016

Como lidar com as plantas medicinais

Plantas medicinais foram usadas ao longa da história da humanidade, mas médicos alertam para que não sejam consumidas sem a orientação de um especialista. Imagem: www.nexojornal.com.br. Como lidar com as plantas medicinais, segundo este guia da USP Inspirada num jardim plantado em suas dependências, faculdade de medicina publicou um manual completo sobre os vegetais que têm potencial de cura Desde junho de 2013 há uma pequena horta no pátio de cimento que cerca a Faculdade de Medicina da USP, na zona oeste de São Paulo. Lá, em bombonas plásticas azuis (recipientes usados para transporte de produtos químicos), cresce uma diversidade de ervas medicinais . Chamadas “ farmácias vivas ”, essas plantas podem curar enfermidades, mas, se usadas de forma indevida, podem também ser tóxicas e causar efeitos colaterais. Com isso em mente, uma equipe de professores e voluntários da faculdade preparou um g uia sobre as ervas ali cultivadas - e que também podem ser encontradas na natureza. O “ Guia I

Alimentação saudável é para todos

Hábito conhecido desde 1937 ainda é seguido por poucas pessoas Em 1937, o médico argentino Pedro Escudeiro elaborou quatro leis da alimentação saudável que até hoje são a base fundamental do tema e seguidas pelos maiores especialistas do mundo. No entanto, grande parte da população ignora essas orientações. A nutricionista Katya Bastos Sasaki atua na rede pública e aplica esses mesmo conceitos. “ A primeira norma é da quantidade: não é possível ter uma boa saúde sem ingerir a quantidade ideal de alimentos, que não pode ser muito, nem pouco”, explica. A segunda lei da alimentação saudáve l diz respeito à qualidade do alimento. “Que é não estar estragado, não estar cru ou verde, de acordo com normas de higiene e limpeza”, afirma Katya. E isso nos leva até a terceira lei: a harmonia no prato. “É importante os nutrientes estarem balanceados na proporção correta que o corpo necessita”, ressalta a nutricionista. “Por fim, temos a última lei que é a adequação , isso significa que todas as o

O velho novo, estamos preparados?

Paulo Leminski perguntou  em um de seus poemas: ‘Que podia um velho fazer nos idos de 1916 a não ser pegar pneumonia, deixar todos os bens para seus filhos, e virar fotografia?’. Li isso, pensei, pensei, e um turbilhão de pensamentos veio à minha cabeça. Quanta mudança, em  pouco  menos de 90  anos!!! No Brasil, no século passado, os tais ‘velhos’ eram bem mais moços e a expectativa de vida beirava os 34/35 anos. E hoje??????  Em 2007, a expectativa de vida já havia saltado para 72 anos, em 2010 para 75 anos. É, as coisas mudaram….. A Medicina evoluiu, o foco para  alimentação se tornou mais presente, os valores sociais são mais ‘discutidos’, os comportamentos mudaram.  Em vez do sexagenário aposentado, há um velho novo nas ruas. Quem será ele?  Um individuo ativo, um ser humano experiente, sábio, um trabalhador produtivo , um bom conselheiro. Mas só isso? Não. São pessoas bem resolvidas, repletas de novos ideais, autônomas e independentes , que constroem novos vínculos sociais, afetiv

A era da solidão

O ser humano é um ser social por natureza, desde que nasce até morrer. Necessita dos outros para viver.  A solidão é um fator de risco para a saúde, em qualquer idade, que pode ter uma solução. Comentário do Blog: Com base no tema proposto pela cineasta do documentário The Age of Loneliness o articulista indica sete pontos sugeridos pela Dra.  Anne-Carole Bensadon da Inspection générale des affaires sociales, Paris/França no estudo ‘Combatir la soledad de los mayores’: Aislamiento de vida de relación de los mayores’. Para facilitar a leitura o artigo está apresentado em duas partes.  Artigo atualizado em março de 2021 A cineasta Sue Bourne voltou a entusiasmar seus seguidores com o documentário The Age of Loneliness que traz histórias de pessoas idosas. Desta vez focando a idade da solidão que foi transmitida pela BBC. Esta TV que para a maioria dos participantes nesse documentário, é o único e fiel companheiro para que passar as horas. É possível afirmar que a solidão não é um proble

Aprender sempre é o nosso objetivo

USP oferece mais de 4300 vagas para terceira idade As vagas ofertadas estão divididas em disciplinas regulares, oferecidas nos cursos de graduação da USP, e atividades complementares, que englobam cursos, palestras, excursões, práticas esportivas e didático-culturais. Os interessados devem ter mais de 60 anos e não precisam ter vínculo com a universidade. Comentário do Blog:   Por gentileza,  se souber da matrícula e programação de outras Universidades Abertas à Terceira Idade insira nos comentários que poderei transformar em uma postagem a fim de  ampliar o alcance da informação. A USP abre inscrições para as atividades do segundo semestre de 2016 do programa Universidade Aberta à Terceira Idade. Em sua 45ª edição, a iniciativa gratuita, realizada na capital e nos campi do interior, traz 4300 vagas divididas em disciplinas regulares, oferecidas nos cursos de graduação da USP, e atividades complementares, que englobam cursos, palestras, excursões, práticas esportivas e didático-cultur

Por que Olga não Envelhece?

"Com o envelhecimento, fui aprendendo o valor do tempo. Escolhi ser uma atleta de coração jovem em vez de uma velhinha problemática. Acredito de verdade que nunca é tarde para alcançar uma boa saúde" Comentário do Blog:  Pretendia postar alguma coisa que nos falasse da importância de aprender a envelhecer. Mas, surgiu  na minha memória o livro "Por que Olga não envelhece?" e a opção foi por sugerir sua leitura. O livro termina com uma pergunta:  Eu posso ser igual a Olga? A resposta é um categórico Não. Mas o animador é que podemos nos tornar um pouco mais iguais a Olga.  Olga Kotelko  -  2 de março de 1919 – 24 de junho de 2014. A maioria dos adultos trabalha duro, paga impostos e junta dinheiro de olho em uma aposentadoria confortável. Ao chegar à terceira idade, as pessoas querem apenas descansar e curtir a vida.  Olga, aos 92 anos, foi diferente virou fenômeno do atletismo e foi sendo estudada por cientistas da Universidade McGill, de Montreal, no Canadá. Olg

Os beneficios de envelhecer ativamente

Para este fim, além da vontade da própria pessoa, a mudança tem que ocorrer na sociedade como um todo. Comentário do Blog: A organização Mundial da Saúde (OMS) nos diz que  “Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas.” Para que possamos avançar o movimento pelo envelhecimento ativo, todas as partes interessadas precisam esclarecer e popularizar o termo “envelhecimento ativo”, através de diálogo, discussão e debate na arena política, no setor educacional, em fóruns públicos e na mídia, como em programas de rádio e de televisão. O artigo a seguir gira em torno dos dados da população espanhola. Lembro que a diferença é tão somente nos dados. Tradução livre. O envelhecimento da sociedade é evidente. A expectativa de vida aumentou desde o início da década de 1990 até os dias atuais entre 5 e 7 anos. Segundo dados do Instituto Nacional de estatí

Dilemas e delícias da família moderna

 Dra. Elizabeth Monteiro: adolescentes e avós Comentário do Blog: Não envelhecemos sozinhos, no curso da vida muitos fatos e variáveis nos acompanham, já fomos filhas e filhos, mães e pais, depois sogras e sogros e finalmente avós e avôs. Escolhi para hoje  o depoimento da Dra. Elizabeth Monteiro que já percorreu es se caminhos e também é escritora. Como escritora  pergunta: "Que papel é reservado às avós no mundo de hoje? E às sogras? Certamente elas não são mais aquelas velhinhas que passavam o dia todo tricotando. Hoje, trabalham fora, cuidam ativamente dos netos e muitas vezes sustentam toda a família. Nesta obra, Betty Monteiro fala sobre o lugar dos avós na sociedade moderna, aponta limites para a intervenção na família e aponta caminhos para uma convivência intergeracional harmoniosa."  O livro que destacamos é "Avós e Sogras Dilemas e delícias da família moderna" e  a seguir o seu artigo: "Adolescentes e avós." Quando a gente pensa na diferença ent

Como lidar com os desafios do envelhecimento

Austrália: uma boa posição para lidar com os desafios do envelhecimento A aposentadoria dos baby boomers tem sido consistentemente apontada como um problema - por serviços de saúde e orçamentos. Mas o porta-voz do trabalho para o ambiente, Mark Butler, tem uma visão diferente. Ele vê os anos extras que todos nós estamos vivendo como um motivo de celebração. Comentário do Blog:  Uma visão interessante de um Gestor Público que se contrapões a maioria dos Gestores. Sabemos que o Brasil  está envelhecendo em uma velocidade atípica. em comparação com os demais países. Entretanto, vivemos  como se tivéssemos com a casa bem arrumada: moradia, cuidado, trabalho, aposentadoria decente, etc, etc. Ah! lembro que   baby boomers somos nós que nascemos após a segunda guerra. Entre o momento atual e 2030 o número de australianos com mais de 65 anos irá quase dobrar para 6 milhões de pessoas. Até lá os que tiverem mais de 65 anos vão se tornar um quinto da população. Assim como nos países desenvolvido

O mundo é incerto.

Imagen del libro "Henri Matisse. Recortes. Dibujando con tijeras". Foto: gentileza Taschen. O mundo é incerto. E é melhor nos acostumarmos a isso! O que precisamos aprender é ver os riscos como uma oportunidade. Fazer dos desvios impostos pelas mudanças de rumo um meio de modificar condutas e olhares. Erramos, aprendemos e os desafios passam a fazer parte do nosso processo de evolução. E que assim seja. “Os deuses criam-nos muitas surpresas: o esperado não se cumpre, e ao inesperado um deus abre o caminho”. É essa frase do poeta grego Eurípedes, do século V A.C. que abre o capítulo sobre “Enfrentar as Incertezas” de Edgar Morin no seu livro “Os sete saberes necessários à educação do futuro”. Frase dita na tragédia grega e que se faz atual no drama que vivemos na educação do presente. Morin é, entre muitas coisas, antropólogo, sociólogo e filósofo francês que nasceu em 1921 e vive, atualmente, uma velhice intelectualmente ativa. Com seu pensamento, propõe uma mudança conceitua

Envelhecer como destino

Bibi, 91 anos, cantando, trabalhando e plena de vida e talento. "As pessoas não escolhem suas revoluções. São as revoluções que escolhem as pessoas." A única alternativa para não envelhecer ainda é morrer cedo. Uma revolução que é sobre todos nós e nos mostra que enxergar os limites do envelhecimento é diferente de submeter-se a eles. Comentário do Blog:  Há poucos dias comunicamos a realização da   Aging2.0: Brasil. Hoje, destacamos a apresentação da Márcia Tavares* na Aging 2.0 Rio, sob o título Envelhecer como destino. Na carona, após o vídeo você pode ler uma entrevista do Prof. Bernd Kleine Gunk, especialista em antienvelhecimento que mantém o mesmo tom do discurso. Márcia nos convida a refletir sobre o que podemos fazer com o que sabemos, hoje, para influenciar a revolução da longevidade de forma inovadora. E provoca: “Então, você vai ficar aí conformado com aquela ideia de velhice do século retrasado ou vai ter coragem de agarrar a revolução que te escolheu? ”. Assista