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Cidades amigas dos idosos

Para que as cidades sejam mais amigáveis aos idosos a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um  Guia.

Comentário do Blog:  Recentemente a "educação continuada" passou a fazer parte dos princípios elencados no Guia, que são: prédios públicos e espaços abertos, transporte, moradia, participação social, respeito e inclusão social, participação cívica e emprego, comunicação e informação; e  apoio comunitário e serviços de saúde. Procurarei postar a relação das cidades brasileiras que fazem parte da Rede Mundial  das Cidades Amigas dos Idosos. Uma cidade amiga do idoso é também amiga dos jovens e crianças, ou melhor, de todos os habitantes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou a Rede Global de Cidades Amigas do Idoso como parte da resposta ao rápido envelhecimento das populações. Este projeto é a continuação de uma iniciativa da OMS, que em 2006 buscou identificar características essenciais do ambiente urbano propícias a um envelhecimento ativo e saudável. Na época, uma pesquisa realizada em 33 cidades, de 22 países, pediu a cerca de 1500 idosos que apontassem os aspectos positivos e os obstáculos que eles encontravamm na cidade em que viviam, em relação a oito quesitos: prédios públicos e espaços abertos; transporte; moradia; participação social; respeito e inclusão social; participação cívica e emprego; comunicação, informação, apoio comunitário e serviços de saúde.

 Os problemas, as preocupações e as sugestões ressaltadas pelos idosos foram complementadas pelas informações de cerca de 750 cuidadores de idosos e/ou prestadores de serviços. A partir dessas consultas, feitas no mundo todo, a OMS identificou as características-chave de uma cidade amiga do idoso e preparou uma lista de checagem para cada um dos oito quesitos identificados. E elas estão divulgadas no Guia Global das Cidades Amigas do Idoso, disponível, gratuitamente, em inglês, francês e espanhol, no site http://www.who.int/ageing/GuiaAFCPortuguese.pdf

 Em todo o mundo as cidades estão crescendo e envelhecendo Em 2007, mais da metade da população mundial passou a morar em cidades e, em 2030, cerca de três em cada cinco pessoas viverão em áreas urbanas. Ao mesmo tempo em que as cidades apresentam um crescimento acelerado, a proporção de pessoas idosas aumenta rapidamente, chegando a 1,2 bilhões em 2025, segundo estimativas da OMS. A Rede Mundial tem o objetivo de criar um ambiente urbano que permita que as pessoas idosas se mantenham ativas, gozem de saúde e continuem a participar na vida social da sua comunidade.

Para John Beard, Diretor do Departamento de Envelhecimento e Qualidade de Vida da OMS, “os governos, a todos os níveis, começam a perceber a importância da transição demográfica. Há já alguns anos que se procuram soluções para o problema. O Programa da OMS oferece soluções concretas”.

 Enquanto a problemática do envelhecimento da população tem sido, até agora, encarada pelos governos em termos de despesas com pensões de reforma e de cuidados médicos, a OMS foca na contribuição que idosos podem ter na sociedade a que pertencem.

 “As pessoas idosas são um recurso vital, muitas vezes negligenciado, para as famílias e a sociedade”, declarou John Beard, por ocasião do lançamento da Rede Mundial, no ano passado “Só se terá plena consciência dessa contribuição se as pessoas idosas se mantiverem saudáveis e se os obstáculos que as impedem de participar na vida da sua comunidade forem superados”, acrescentou.

 

Como Usar o Guia Global das Cidades Amigas do Idoso - Esse guia vai ajudar as cidades, em todas as etapas de desenvolvimento, a se analisarem sob a perspectiva dos idosos, para que possam identificar onde e como elas podem ficar mais amigáveis a eles. O Guia é destinado a órgãos governamentais, organizações acadêmicas e de voluntários, ao setor privado e a grupos de cidadãos. Na verdade, trata-se de uma ferramenta para uma cidade se auto-avaliar e um mapa onde possam ser anotados os progressos alcançados.

O mesmo princípio seguido na elaboração do Guia se aplica à sua utilização: envolver os idosos como parceiros plenos em todas as etapas. Ao avaliar os aspectos positivos e negativos das cidades, os idosos vão descrever como a lista de checagem de características amigáveis a eles reflete a sua própria experiência e expectativa. Eles darão sugestões para modificações e podem participar na implementação de projetos de melhoria. Nas fases de acompanhamento de ações locais os idosos deverão estar envolvidos como monitores de sua evolução e como defensores e conselheiros do programa.

A OMS atua como ponto focal Trabalhando com muitos parceiros no mundo todo, o Programa de Envelhecimento e Curso de Vida (ALC) da OMS continuará a orientar e apoiar iniciativas amigáveis ao idoso globalmente. No vínculo abaixo o Guia em português.

http://prattein.com.br/home/images/stories/Envelhecimento/Guia_cidade_idoso.pdf

Fonte: http://redciudades.net/pt-br/blog/rede-global-de-cidades-amigas-do-idoso-oms-e-a-atencao-com-a-terceira-idade/


 

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