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Comentário do Blog: Lembro que é considerada "geração Boomers" os nascidos pós segunda guerra.
Um dos maiores compositores brasileiros, o mineiro de Ubá Ary Evangelista Barroso (1903-1964) foi também uma figuraça. Locutor esportivo, animador de programa de calouros, egocêntrico, ranzinza profissional, ele era capaz de criticar até o próprio desempenho como cantor.
A música de hoje é uma canção de protesto racial pioneira, composição de Ary Barroso lançada por 4 Ases e um Coringa.
[youtube]https://youtu.be/lY6xNUcRsdw[/youtube]
Terra Seca
Ary Barroso (1943)
Ary Barroso (1943)
(Trabalha, trabalha, nego) (Trabalha, trabalha, nego)
Nego tá molhado de suor As mãos do nego tá que é calo só
Ai, meu senhor Nego tá véio
Não aguenta Esta terra tão dura, tão seca, poeirenta
(Trabalha, trabalha, nego) (Trabalha, trabalha, nego)
Nego pede licença prá parar Nego não pode mais trabaiá
(Trabalha nego) Nego tá moiado de suor
(Trabalha, trabalha, nego) As mãos do nego tá que é calo só
(Trabalha, trabalha, nego) Ai, meu senhor
Nego tá vélo Não aguenta Esta terra tão dura, tão seca, poeirenta
(Trabalha, trabalha, nego (Trabalha, trabalha, nego)
Nego pede licença prá parar Nego não pode mais trabaiá
Quando o nego chegou por aqui Era mais vivo e ligeiro que o saci
Varava estes rios, estas matas, estes campos sem fim Nego era moço e a vida, um brinquedo prá mim
Mas esse tempo passou e esta terra secou, o, o, o A velhice chegou e o brinquedo quebrou,
Sinhô, nego véio tem pena de ter se acabado Sinhô, nego véio carrega este corpo cansado
Mas esse tempo passou e esta terra secou, o, o, o A velnice chegou e o brinquedo quebrou ô,
Sinhô, nego véio tem pena de ter se acabado Sinhô, nego véio carrega este corpo cansado.
Nego tá molhado de suor As mãos do nego tá que é calo só
Ai, meu senhor Nego tá véio
Não aguenta Esta terra tão dura, tão seca, poeirenta
(Trabalha, trabalha, nego) (Trabalha, trabalha, nego)
Nego pede licença prá parar Nego não pode mais trabaiá
(Trabalha nego) Nego tá moiado de suor
(Trabalha, trabalha, nego) As mãos do nego tá que é calo só
(Trabalha, trabalha, nego) Ai, meu senhor
Nego tá vélo Não aguenta Esta terra tão dura, tão seca, poeirenta
(Trabalha, trabalha, nego (Trabalha, trabalha, nego)
Nego pede licença prá parar Nego não pode mais trabaiá
Quando o nego chegou por aqui Era mais vivo e ligeiro que o saci
Varava estes rios, estas matas, estes campos sem fim Nego era moço e a vida, um brinquedo prá mim
Mas esse tempo passou e esta terra secou, o, o, o A velhice chegou e o brinquedo quebrou,
Sinhô, nego véio tem pena de ter se acabado Sinhô, nego véio carrega este corpo cansado
Mas esse tempo passou e esta terra secou, o, o, o A velnice chegou e o brinquedo quebrou ô,
Sinhô, nego véio tem pena de ter se acabado Sinhô, nego véio carrega este corpo cansado.
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