Pular para o conteúdo principal

A vida: la pintamos de muchos colores

La vida es nuestra y la pintamos de muchos colores


Sugestão do Blog: sinta-se a vontade, use o tradutor

Siempre he creído que el arte es una dimensión liberadora de sentidos y afectos íntimos e  infinitos, que con él podemos descubrirnos y redescubrirnos, con acciones y reacciones. A través del arte se puede reflexionar y dar nuevos significados a la sociedad de la que somos parte, porque precisamente la creación artística surge en ese rico espacio de convivencia. Una experiencia de diálogo en el cual cada esfuerzo y cada idea suman. Así lo he constatado y desde hace años lo he podido desarrollar con las personas adultas mayores con las que felizmente trabajo.


“¿En verdad podremos pintar un mural en el frontis de la Casa?”, dijeron Doña F. León y Doña A. Villar, ambas residentes del AMMRA – Albergue Municipal María Rosario Araoz. Se acareaba el 21 de septiembre Día Internacional del Alzheimer Enfermedad de Alzheimer y tenía una idea diferente para celebrarlo con mis amigos de la “Brigada Muralista”. Un colectivo generoso con el cual pasaríamos un día en grande con los más grandes de nuestra sociedad.


En un ambiente ameno, alegre y libre empoderamos a los Mayores para pintar de color esperanza su casa y nuestro futuro. “La vida es nuestra y la pintamos de muchos colores” decían entre sonrisas. “Pues claro, la vida es nuestra, siempre va ser nuestra y como en este mural que hemos pintado, podemos llenarla de colores. A los momentos grises le ponemos color para seguir adelante con alegría de vivir”. Una sensación de felicidad colectiva que  no olvidaré nunca.


[youtube]https://youtu.be/Fe4q6feTcb8[/youtube]


En el 2015, volvimos con la Brigada Muralista a aquella Residencia donde dejamos huella dentro de las actividades en el marco del mes del adulto mayor en el Perú. Acudimos al AMMRA semanas antes para contarles esta propuesta, y allí recibimos la siguiente respuesta: “¡Vamos pues! Nosotros ya tenemos experiencia pintando un mural. Podemos enseñar a otros mayores y que se animen a pintar porque sin duda, no hay límites para hacerlo”. Así fue.


Tras estas experiencias y aprendizajes desde el arte con las personas adultas mayores puedo confirmar que la capacidad transformadora del arte no está solo en el objeto (la obra) y el mensaje que puede transmitir, sino en los procesos que se generan a partir de esos objetos, con los que se puede generar dinámicas pedagógicas de transformación; apostando por el trabajo colectivo, la reflexión crítica y el fortalecimiento del tejido social. Arte para todos.


Por Haydee Chamorro García, Trabajadora Social UNMSM Lima – Perú. Diplomada en Gerontología Social de la PUCP.

Fonte: http://www.qmayor.com/cultura/la-vida-es-nuestra-y-la-pintamos-de-muchos-colores/?utm_content=buffere0ffc&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O Dente-de-Leão e o Viva a Velhice

  A belíssima lenda do  dente-de leão e seus significados Segundo uma lenda irlandesa, o dente-de-leão é a morada das fadas, uma vez que elas eram livres para se movimentarem nos prados. Quando a Terra era habitada por gnomos, elfos e fadas, essas criaturas viviam livremente na natureza. A chegada do homem os forçou a se refugiar na floresta. Mas   as fadas   tinham roupas muito chamativas para conseguirem se camuflar em seus arredores. Por esta razão, elas foram forçadas a se tornarem dentes-de-leão. Comentário do Blog: A beleza  do dente-de-leão está na sua simplicidade. No convívio perene com a natureza, no quase mistério sutil e mágico da sua multiplicação. Por isso e por muito mais  é que elegi o dente-de-leão  como símbolo ou marca do Viva a Velhice. Imagem  Ervanária Palmeira   O dente-de-leão é uma planta perene, típica dos climas temperados, que espontaneamente cresce praticamente em todo o lugar: na beira de estrada, à bei...

Os dentes e o contato social

Antônio Salazar Fonseca é membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética Crédito: Juliana Causin/CBN. sábado, 19/09/2015, 09:30  'Ausência dos dentes leva à ruptura do contato social', afirma dentista. Antônio Salazar Fonseca explica que a prevenção é fundamental para manter a saúde da boca. Segundo ele, as próteses têm tempo de vida útil, portanto os usuários devem renová-las. http://cbn.globoradio.globo.com/programas/50-mais-cbn/2015/09/19/AUSENCIA-DOS-DENTES-LEVA-A-RUPTURA-DO-CONTATO-SOCIAL-AFIRMA-DENTISTA.htm "É importante que qualquer pessoa visite o dentista de seis em seis meses. Em caso de próteses, elas devem ser reavaliadas a cada dois anos, o que, geralmente, não acontece. Maioria da população não tem dentes naturais Com as próteses, o problema cresce ainda mais. A maioria das pessoas não tem o hábito de fazer a manutenção constante regularmente e, com o passar dos anos, elas vão ficando desadaptadas. "Muitos deixam até de usá-las e acabam ingerindo...

‘Quem anda no trilho é trem de ferro, sou água que corre entre pedras’ – Manoel de Barros

  Dirigido pelo cineasta vencedor do Oscar, Laurent Witz, ‘Cogs’ conta a história de um mundo construído em um sistema mecanizado que favorece apenas alguns. Segue dois personagens cujas vidas parecem predeterminadas por este sistema e as circunstâncias em que nasceram. O filme foi feito para o lançamento internacional da AIME, uma organização de caridade em missão para criar um mundo mais justo, criando igualdade no sistema educacional. O curta-animação ‘Cogs’ conta a história de dois meninos que se encontram, literalmente, em faixas separadas e pré-determinadas em suas vidas, e o drama depende do esforço para libertar-se dessas limitações impostas. “Andar sobre trilhos pode ser bom ou mau. Quando uma economia anda sobre trilhos parece que é bom. Quando os seres humanos andam sobre trilhos é mau sinal, é sinal de desumanização, de que a decisão transitou do homem para a engrenagem que construiu. Este cenário distópico assombra a literatura e o cinema ocidentais. Que fazer...

Chapéu Violeta - Mário Quintana

Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê Cinderela. Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa. Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo. Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo. Aos 40 anos: Ela se olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa e sai mesmo assim. Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender. Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo. Aos 70 anos: Ela olha para si e vê sabedoria, risos, habilidades, sai para o mundo e aproveita a vida. Aos 80 an...

Se puder envelheça

Os poetas tem o dom de saber colocar em palavras coisas que sentimos e não sabemos explicar, quando se trata de velhice as opiniões divergem muito, e como poeta, talvez Oswaldo Montenegro te convença a olhar para o envelhecimento com outro olhar, mais gentil com sua história, mais feliz com seu presente. Leia: “A pergunta é, que dia a gente fica velho? Não vem dizer que ‘aos poucos’, colega, faz 5 minutos que eu tinha 17 anos e fui-me embora de Brasília, pra mim meu primeiro show foi ontem, e hoje eu tô na fila preferencial pra embarcar no avião. Tem um garoto dentro de mim que não foi avisado de que o tempo passou e tá louco pra ter um filho, e eu já tenho netos. Aconteceu de repente, o personagem do Kafka acordou incerto, eu acordei idoso, e olha que eu ando, corro, subo escadas e sonho como antes. Então o quê que mudou? Minha saúde e minha energia são as mesmas, então o quê que mudou? Bom, a unica coisa que eu sei que mudou mesmo foi o tal do ego, a gente vai descobrindo que não...