Acabo de ler o ensaio Discriminação da Terceira Idade de Sibila Marques, edição daFundação Francisco Manuel dos Santos, e a primeira coisa que me ocorre é recomendá-lo porque, e até pegando no parágrafo com que a autora termina o texto - Espero que estas sugestões sejam úteis na promoção de uma sociedade mais inclusiva na qual os grupos de diferentes idades convivam de forma mais igualitária e menos preconceituosa. Não há dúvida de que o caminho a percorrer ainda é longo. No entento, deve ser iniciado o mais rapidamente possível -, no meu caso, o seu desejo cumpriu-se: não tenho dúvidas que me foi muito útil, em termos concetuias e práticos. E é minha convicção que o mesmo acontecerá com outras pessoas. Por outro lado, como, na minha leitura, a própria autora ilustra, quer me parecer que inícios até haverá muitos, mas percebo o que se quer dizer e o livro expressa-o de forma clara, por exemplo, nesta passagem: «Nesta parte do ensaio, procurou-se mostrar como a discriminação das pessoas idosas é abrangente e como afecta diversos sectores na nossa sociedade.Em cada tema apresentam-se sugestões sobre os cuidados que devemos ter para evitar atitudes e comportamentos idadistas. No entanto, uma mudança deste tipo só será possível se ocorrer uma mudança ideológica profunda no modo como encaramos o envelhecimento e as pessoas mais velhas. (...)». E faz sentido que apresentemos aqui o significado de IDADISMO tal como está descrito no ensaio: «Em termos gerais, o idadismo refere-se a atitudes e práticas negativas generalizadas em relação aos individuos baseadas somente numa característica - a idade». Não sendo um trabalho centrado no envelhecimento e género, ainda assim reparei nesta passagem: «Existe ainda um peso importante de queixas de idosos que dizem sr insultados e humlhados por por familiares. A grande maioria das vitimas são mulheres e os ofensores são geralmenteos conjuges e os filhos». E nesta: « (...) 2% a 3% dos doentes internados por ano(entre 260 a 390) não tinham para onde ir após a alta hospitalar. Na mesma data, os dados recolhidos indicavam que o Hospial de São José tinha seis doentes com alta protelada, enquanto o Hospital de Santo António dos Capuchos tinha quatro doentes, todos mulheres, com alta adiada» Mas saiba mais sobre o livro e a autora.
Fonte:http://emcadarostoigualdade.blogspot.com.br/2012/09/idadismo.html
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