Arborização
urbana melhora saúde da população, aponta estudo. Pesquisa
canadense prova que áreas verdes reduzem o número de patologias como
hipertensão e obesidade entre os moradores de cidades.
Os resultados de um estudo realizado por pesquisadores dos Estados Unidos, Canadá e Austrália na cidade canadense de Toronto mostram que a arborização urbana reduz o número de patologias de origem cardiovascular e metabólica, como a hipertensão e a obesidade, entre a população.
A pesquisa, publicada na revista Scentific Reports do grupo Nature, no dia 9 de julho de 2015, mostra ainda que ter em média mais de 10 árvores em um quarteirão melhora a percepção da saúde de forma comparável a um aumento na renda pessoal anual de 10 mil dólares.
Em artigo, o professor da Universidade Mackenzie Campinas, Reinaldo Dias, explica que o estudo internacional não identifica os mecanismos pelos quais as árvores produzem esses benefícios. Segundo ele, os autores da pesquisa acreditam que a melhoria da qualidade do ar nas zonas mais arborizadas e a capacidade potencial de reduzir o estresse e de promover a atividade física poderiam ser fatores que contribuem para melhoria da saúde.
Reinaldo Dias, que é especialista em ciências ambientais, destaca ainda a necessidade de políticas públicas adequadas para a gestão de áreas verdes.
“Os espaços arborizados produzirão efeitos positivos desde que as árvores recebam manutenção regular como as podas que levem em consideração a segurança, a saúde das plantas e a questão estética, pois o verde da natureza, suas flores e frutos, tornam o ambiente mais agradável e contribuem para melhorar a sensação de bem estar das pessoas”, explica.
Ele também comenta que a concepção de arborização urbana deve estar ligada com a perspectiva de complementação do ambiente natural do entorno da cidade, ou seja, as espécies plantadas e mantidas devem estar em harmonia com o ecossistema em que o meio urbano está inserido.
Publicada originalmente em ARCOweb em 13 de Agosto de 2015
Um teste para mensagem
ResponderExcluir