Se quisermos que o envelhecimento seja uma experiência positiva, uma
vida mais longa deve ser acompanhada de oportunidades contínuas de saúde,
participação e segurança.

Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde,
participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à
medida que as pessoas ficam mais velhas.
O envelhecimento ativo aplica-se tanto a indivíduos quanto a grupos
populacionais. Permite que as pessoas percebam o seu potencial para o bem-estar
físico, social e mental ao longo do curso da vida, e que essas pessoas
participem da sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidades;
ao mesmo tempo, propicia proteção, segurança e cuidados adequados, quando
necessários.


Manter a autonomia e independência durante o processo de envelhecimento
é uma meta fundamental para indivíduos e governantes (veja definições). Além
disto, o envelhecimento ocorre dentro de um contexto que envolve outras pessoas
– amigos, colegas de trabalho, vizinhos e membros da família. Esta é a razão
pela qual interdependência e solidariedade entre gerações (uma via de
mão-dupla, com indivíduos jovens e velhos, onde se dá e se recebe) são
princípios relevantes para o envelhecimento ativo. A criança de ontem é o
adulto de hoje e o avô ou avó de amanhã. A qualidade de vida que as pessoas
terão quando avós depende não só dos riscos e oportunidades que experimentarem
durante a vida, mas também da maneira como as gerações posteriores irão
oferecer ajuda e apoio mútuos, quando necessário.
Trechos do livro Envelhecimento ativo: uma política de saúde, publicado
pela OMS – Organização Mundial de Saúde.
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