O envelhecimento na atualidade: aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais
O pressuposto deste estudo é analisar os aspectos envolvidos no processo de envelhecimento, enfocando a importância do contexto social na determinação da idade da velhice, pois indivíduo e sociedade estão relacionados diretamente. A relação entre os aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e culturais é fundamental na categorização de um indivíduo como velho ou não.
A pessoa mais velha, na maioria das vezes, é definida como idosa quando chega aos 60 anos, independentemente de seu estado biológico, psicológico e social. Entretanto, o conceito de idade é multidimensional e não é uma boa medida do desenvolvimento humano. A idade e o processo de envelhecimento possuem outras dimensões e significados que extrapolam as dimensões da idade cronológica.
Comentário do Blog: Do Resumo do texto de Tatiana Quarti IRIGARAY e Rodolfo Herberto SCHNEIDER pincei alguns trechos que coloco aqui. Mas, sugiro que sigam o endereço abaixo e terão a satisfação de ler um excelente trabalho.
“....a velhice é uma construção social e cultural, sustentada pelo preconceito de uma sociedade
que quer viver muito, mas não quer envelhecer.”
“O uso de inúmeros termos e expressões para se referir às pessoas mais velhas e à velhice revela a existência de preconceitos sociais por parte da sociedade e do próprio indivíduo que envelhece.”
“Ao longo das últimas décadas, cada vez mais os indivíduos envelhecem, mas não querem parecer velhos, pois na sociedade brasileira o idoso carece de maior valorização."
"A visão do envelhecimento como sinônimo de doença e perdas evoluiria para a concepção de que esta fase do ciclo vital é um momento propício para novas conquistas e para a continuidade do desenvolvimento e produção social, cognitiva e cultural.”
“As experiências e os saberes acumulados ao longo da vida seriam vistos como ganhos que podem ser otimizados e utilizados em prol do próprio indivíduo e da sociedade. Dentro desta perspectiva, a velhice passaria a ser considerada uma fase boa da vida, não rotulada apenas pelas perdas, mas também reconhecida pelos ganhos e pela administração das transformações, cabendo ao idoso potencializar os próprios recursos e atuar na autoconstrução da subjetividade e da identidade.”
“Quais serão os efeitos culturais e sociais do número crescente de pessoas idosas na população?”
“As pessoas idosas serão consideradas por suas famílias e comunidades como pessoas respeitáveis ou como pessoas não produtivas?”
O artigo completo está aqui: http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v25n4/a13v25n4.pdf
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