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Alexandre Kalache com a palestra “A produtividade na longevidade”, durante o CONARH 2015, lembrou que "pensar a longevidade não é só assegurar direitos como a aposentadoria e outros benefícios, mas também proporcionar o direito de trabalhar". Ao tomar o Brasil como exemplo, dados mostram que o país está envelhecendo mais rapidamente do que os países desenvolvidos, e isso tem impacto direto na produtividade.Em 2002, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou o Marco Político do Envelhecimento Ativo, que propõe um processo de otimizar as oportunidades de saúde, participação, segurança, proteção e aprendizagem ao longo do curso da vida. Pensando nisso, Alexandre alerta que "é preciso reinventar o curso de vida e que, para isso, alguns mitos sobre o trabalhador idoso precisam ser revistos. Um deles é que empregados mais velhos são mais propensos ao esgotamento e menos produtivos do que os mais jovens, mas, de acordo com estudos recentes, isso não é totalmente verdade, pois alguns valores como lealdade e cooperação, por exemplo, são mais fortes nesse grupo. Outro mito é de que as habilidades são perdidas ao longo da vida, mas isso pode ser revertido por meio de exercícios físicos e mentais. Além disso, ser produtivo em uma organização depende não só da idade, mas também da saúde, e por isso é fundamental cuidar dos seus colaboradores".
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